《Imagine》• ♡Erick Pulgar x Leitora ♡•

Erick Pulgar - Madrugada com o filho ❤️🖤

Tema: Erick cuidando do filho recém nascida durante a madrugada

Pedido: BellyDoArrasca14

Boa Leitura❤️🖤

Era madrugada. O relógio na parede marcava 3:14 da manhã, e o apartamento estava envolto em uma penumbra tranquila. O silêncio reinava, quebrado apenas pelo leve som do vento lá fora e o ocasional farfalhar das árvores. Erick Pulgar acordou com o som baixo e familiar de um choramingo vindo do berço ao lado da cama. Ele piscou algumas vezes, tentando afastar o sono. Seus olhos encontraram o pequeno rostinho do filho, Bernardo, que começava a se mexer e a chorar suavemente.

Com um suspiro cansado, mas cheio de ternura, Erick se levantou com cuidado para não acordar S/n, que dormia profundamente. As últimas semanas tinham sido exaustivas para os dois, mas ele sabia que ela precisava de todo o descanso que pudesse conseguir.

Ele se aproximou do berço, observando seu filho com um sorriso suave.

― Hola, mi pequeño Bernardo ― ele sussurrou, pegando-o gentilmente nos braços.
(Olá, meu pequeno Bernardo.)

O choro começou a diminuir assim que ele sentiu o calor de seu pai e ouviu o som suave da sua voz.

― Vamos, papá está aqui.

Erick começou a caminhar devagar pelo quarto, embalando-o com um ritmo tranquilo, sua voz baixa e reconfortante.

― Shhh, está tudo bem. Mamá está dormindo, e vamos deixá-la descansar mais um pouco, ¿sí?
(Shhh, está tudo bem. Mamãe está dormindo, e vamos deixá-la descansar mais um pouco, certo?)

Bernardo se aconchegou no peito de Erick, ainda resmungando baixinho. Ele saiu lentamente do quarto, seus passos leves no chão de madeira para não fazer barulho. Ao entrar na sala escura, apenas iluminada pela luz fraca que vinha da rua através das cortinas entreabertas, ele se sentou no sofá. Ali, o mundo parecia mais quieto, mais íntimo — como se o tempo tivesse parado apenas para eles.

Erick olhou para seu filho, sentindo o cansaço pesado nos ombros, mas também uma imensa paz. Ele começou a sussurrar uma melodia suave, uma canção que sua mãe costumava cantar para ele quando era pequeno. A voz dele ecoou suavemente pela sala, criando uma trilha sonora calma na madrugada silenciosa.

Enquanto ele cantava, Bernardo se acalmava, seus olhos começando a fechar novamente. Erick sorriu, sentindo uma onda de amor puro e protetor.

― Eres tan pequeño ― ele murmurou, tocando suavemente o nariz dele, ― y tan fuerte.
(Você é tão pequeno... e tão forte.)

Por um momento, ele se perdeu em pensamentos, pensando no futuro — em como seria quando Bernardo começasse a engatinhar, a andar, a falar. Ele queria estar presente em cada momento, queria ser o melhor pai que o menino poderia ter.

A madrugada avançava devagar. Erick se levantou do sofá e começou a caminhar pela sala, embalando o filho com um movimento suave e ritmado. Ele sabia que esses primeiros meses seriam cheios de noites sem dormir, mas também estava grato por cada minuto. Era uma nova experiência para ele — estar tão vulnerável, tão completamente entregue a outro ser humano. Mas ele sabia que estava aprendendo, um passo de cada vez.

Ele parou na janela, olhando para as ruas silenciosas lá fora. O mundo estava dormindo, mas para ele, era como se um novo universo tivesse se aberto.

― ¿Te gusta el fútbol? ― ele perguntou, rindo baixinho.
(Você gosta de futebol?)

― Porque, pequeño, tu papá va a te enseñar todos los trucos.
(Porque, pequeno, seu papai vai te ensinar todos os truques.)

Bernardo apenas resmungou, ainda se ajustando ao conforto de seu peito. Erick continuou a falar, sua voz suave e cheia de afeto.