Erick Pulgar - Traição ❤️🖤

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Tema: Traição 😰😭

Pedido: Eu :0

Boa leitura  ❤️🖤

S/n estava inquieta naquela manhã. O peso de um segredo que vinha guardando por semanas começava a esmagá-la. Ela não sabia por quanto tempo mais conseguiria manter a fachada de uma vida normal. Erick Pulgar, seu namorado, havia sido tudo o que ela sempre quis: carinhoso, atencioso, e mesmo com a vida agitada de jogador de futebol, sempre arranjava tempo para ela. No entanto, uma série de erros recentes ameaçava destruir tudo o que eles tinham construído juntos.

Tudo começou de forma inocente. Uma festa, bebidas demais, uma noite em que Erick estava viajando para um jogo fora. Ela se encontrou com um conhecido de longa data, alguém com quem nunca havia pensado ter qualquer envolvimento romântico. No entanto, algo aconteceu, e o beijo que começaram como uma brincadeira evoluiu para algo mais. Agora, esse erro a consumia. Ela nunca quis trair Erick, mas a traição havia ocorrido, e o peso disso era insuportável.

S/n estava sentada no sofá, rolando o feed do celular distraidamente. Ela sabia que Erick voltaria para casa mais tarde, depois do treino, mas, por algum motivo, o pensamento de vê-lo agora lhe dava náuseas. Como ela poderia encará-lo sabendo o que tinha feito?

Ela se perdeu em pensamentos, relembrando as últimas semanas e as inúmeras mentiras que teve que contar. Cada vez que Erick perguntava o que havia de errado, S/n se sentia menor, como se estivesse encolhendo diante da culpa. Ele a amava, ela sabia disso, e era por isso que a traição doía tanto.

Seu celular vibrou na mesa de centro, tirando-a de seu torpor. Era uma mensagem de Luana, sua melhor amiga: "Precisamos conversar. É urgente."

S/n franziu o cenho. Ela e Luana estavam afastadas ultimamente, e a urgência na mensagem a preocupou. Ela rapidamente respondeu que encontraria Luana em um café no centro da cidade em algumas horas.

Quando Erick chegou em casa mais tarde, estava visivelmente cansado, mas como sempre, pronto para estar ao lado de S/n. Ele entrou pela porta com aquele sorriso suave que ela sempre amou. Suas roupas de treino ainda estavam sujas, e o suor escorria pela testa. Mesmo assim, ele foi até ela e a puxou para um abraço apertado.

― ¿Cómo estás, mi amor? ("Como você está, meu amor?") ― ele perguntou, beijando-a na testa.

S/n se forçou a sorrir, tentando ignorar o nó crescente em seu estômago. ― Estou bem, só um pouco cansada.

Erick se afastou um pouco, examinando o rosto dela. Ele parecia preocupado. ― Has estado muy distante últimamente. ("Você tem estado muito distante ultimamente.") Há algo acontecendo?

S/n engoliu em seco, lutando contra a vontade de confessar tudo ali mesmo. Mas ela não podia. Ainda não. ― Eu só... tenho estado com muita coisa na cabeça. Mas eu te amo, Erick, você sabe disso, né?

Ele sorriu, mas havia uma leve sombra de incerteza em seus olhos. ― Sí, lo sé. ("Sim, eu sei.") Yo también te amo. ("Eu também te amo.").

Eles se abraçaram novamente, mas o abraço que costumava ser quente e confortável agora parecia frio e distante.

Mais tarde, S/n foi ao encontro de Luana no café, com o coração pesado. Ela sabia que algo estava errado. A urgência na mensagem de Luana ainda a incomodava. Quando chegou, encontrou sua amiga sentada em um canto, com os braços cruzados e uma expressão tensa.

― Oi, Luana. ― S/n disse, sentando-se em frente a ela.

Luana a encarou por alguns segundos antes de falar. ― S/n, eu não sei como te dizer isso, mas... eu descobri. Eu sei o que você fez.

O coração de S/n parou por um instante. Seu estômago se revirou, e ela sentiu as mãos começarem a tremer. ― O que... o que você quer dizer?

― Eu sei que você traiu o Erick. ― Luana disparou sem rodeios.

O rosto de S/n perdeu a cor. Ela nunca imaginou que Luana, de todas as pessoas, descobriria. ― Como você sabe disso? ― Sua voz mal saiu.

― Eu vi você. Naquela noite que você disse que estava doente, eu te vi saindo com ele, aquele cara. Eu não te julgo, S/n, mas... o que você está fazendo? ― Luana falou em um tom mais contido, mas a desaprovação era clara.

S/n abaixou a cabeça, sentindo as lágrimas começarem a se formar. ― Eu... eu não sei, Luana. Eu estava confusa. Não significa nada. Eu ainda amo o Erick.

― Então por que aconteceu? Se você realmente o ama, por que você fez isso? ― Luana perguntou, visivelmente frustrada.

S/n não tinha uma resposta. Ela mesma vinha se fazendo a mesma pergunta há semanas. O peso da culpa a consumia, e ela sabia que não podia continuar assim.

― Você tem que contar para ele. Ele não merece isso, S/n. ― Luana insistiu.

As palavras da amiga ecoaram na mente de S/n. Ela sabia que Luana estava certa. Erick era um homem incrível, e ele merecia saber a verdade, por mais dolorosa que fosse. Mesmo que significasse perder tudo, S/n não podia continuar mentindo.

Mais tarde naquela noite, S/n voltou para casa com a mente em turbulência. Erick estava na sala, assistindo a um jogo de futebol na TV. Quando a viu entrar, ele sorriu, mas percebeu o olhar tenso em seu rosto.

― ¿Qué pasa? ("O que aconteceu?") ― Erick perguntou, abaixando o volume da TV.

S/n parou no meio da sala, as mãos trêmulas. Ela precisava contar. ― Erick, precisamos conversar.

Ele franziu a testa, preocupado. ― Claro, dime. ("Claro, me diga.").

Ela respirou fundo. O ar parecia pesado, cada palavra uma lâmina em sua garganta. ― Eu fiz uma coisa horrível, Erick... eu... eu te trai.

O silêncio que se seguiu foi insuportável. O sorriso de Erick desapareceu, substituído por uma expressão de choque. Ele a olhou como se não pudesse acreditar no que havia acabado de ouvir.

― ¿Qué dijiste? ("O que você disse?") ― ele perguntou, a voz baixa, mas carregada de dor.

― Eu te trai... com outro homem. Foi um erro, eu não sei o que aconteceu, mas... eu sinto muito. ― S/n mal conseguia olhar para ele.

Erick deu um passo para trás, os olhos se enchendo de lágrimas. ― No puedo creerlo. ("Eu não posso acreditar nisso.") ― Ele passou a mão pelos cabelos, claramente tentando processar a informação.

― Erick, eu te amo, e eu... eu estou tão arrependida. ― S/n tentou se aproximar, mas ele levantou a mão, pedindo distância.

― ¿Amor? ¿Me amas? Esto no es amor, S/n. ("Amor? Você me ama? Isso não é amor, S/n.") Se me amaras, nunca me habrías hecho esto. ("Se você me amasse, nunca teria feito isso comigo.") ― Ele gritou, a voz carregada de dor e raiva.

O ar na sala parecia congelar. S/n não tinha mais palavras. Tudo o que ela temia estava acontecendo. Erick estava devastado, e ela sabia que não havia nada que pudesse fazer para consertar aquilo.

Ele pegou as chaves que estavam sobre a mesa, os olhos ainda marejados. ― Yo no puedo quedarme aquí. Necesito tiempo... lejos de ti. ("Eu não posso ficar aqui. Preciso de um tempo... longe de você.").

Sem mais uma palavra, ele saiu pela porta, deixando S/n sozinha com a culpa que agora pesava ainda mais.


Fui eu que escrevi, mas que ódio da S/n kakkakaka

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Fui eu que escrevi, mas que ódio da S/n kakkakaka

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