《Imagine》• ♡Erick Pulgar x Leitora ♡•

Erick Pulgar - Entre amor e ódio ❤️🖤

Tema: Onde S/n e Pulgar não se suportavam, mas no fim sempre existe um final feliz <3

Pedido: NicolliSantos617

Boa Leitura!! ❤️🖤

S/n estava no quarto, tentando se concentrar nos estudos, mas o barulho que vinha da sala não deixava. Wesley, seu irmão mais velho, estava recebendo alguns amigos do Flamengo em casa antes do grande jogo, algo que já estava se tornando rotina. Todos eles jogavam no time, mas quem realmente mexia com S/n era Erick Pulgar. Não de um jeito bom.

Ela soltou um suspiro pesado quando ouviu o som familiar da risada de Erick. "Ele está aqui de novo..."

— S/n! — Wesley chamou da sala. — Desce aqui, vamos pedir comida!

Ela se levantou com relutância, abrindo a porta do quarto e descendo as escadas lentamente. Não estava com a menor paciência para lidar com Erick e seu jeito provocador.

Ao chegar à sala, como ela já esperava, lá estava ele: encostado na parede, com aquele sorriso travesso que parecia sempre estar esperando por uma oportunidade de irritá-la.

— Oi, S/n. Faz tempo que não te vejo — Erick comentou, num tom que beirava o sarcástico.

Ela rolou os olhos.

— Se me visse menos seria um favor — ela respondeu, pegando o cardápio de comida sem sequer olhá-lo.

Wesley riu da troca entre eles.

— Vocês dois precisam parar com isso — ele disse, balançando a cabeça. — A gente sempre tá junto. Não dá pra manter essa implicância eternamente.

— Implicância? — Erick se aproximou, ainda com aquele sorriso. — No es implicancia, es diversión. ("Não é implicância, é diversão.")

— Diversão pra você, talvez. Eu só acho irritante — S/n retrucou.

— Claro que no fundo te diviertes también. ("Claro que no fundo você também se diverte.") — Ele piscou.

Ela o ignorou completamente, voltando sua atenção para o pedido de comida.

— O que vocês vão querer? — perguntou, tentando se concentrar no cardápio e afastar o incômodo que Erick sempre trazia. Mas, como sempre, ele conseguia captar toda sua atenção, mesmo quando ela não queria.

A noite continuou entre brincadeiras e discussões leves entre o grupo, mas era impossível ignorar a tensão no ar sempre que Erick e S/n trocavam palavras. Todo mundo notava, mas fingia não perceber. Wesley, apesar de gostar de provocar os dois, sabia que eles não se suportavam — ou pelo menos era isso que ambos insistiam em dizer.

No dia do jogo, o Maracanã estava lotado. A atmosfera era eletrizante. S/n havia aceitado ir com Wesley, mesmo que o único motivo fosse apoiá-lo. Ela sempre foi próxima do irmão, e torcia por ele, mas estar no estádio significava também assistir Erick jogando — o que, na cabeça dela, era um bônus indesejado.

— Nervosa? — Wesley perguntou enquanto se alongava no vestiário.

— Claro que não — ela respondeu, olhando em volta, tentando evitar cruzar olhares com Erick, que estava do outro lado do vestiário, amarrando as chuteiras.

— No sé por qué me siento observado... ("Não sei por que, mas estou me sentindo observado...") — Erick comentou em voz alta, provocando.

S/n bufou.

— Sonha, Pulgar.

Wesley deu um leve empurrão em S/n, rindo.

— Vocês precisam se resolver. Não entendo como podem brigar tanto.