Os Estados Unidos de Auradon e o País das maravilhas estiveram em guerra por quase dezessete anos até agora. Os governantes finalmente acharam, cada um uma maneira de acabar com os conflitos, dois planos secretos para o começo da paz e Vitória absol...
Vamos todos comentar e deixar estrelinha pra ajudar o dia dessa garota cujo o ensino médio destruiu toda a alegria? Ass: Autora
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<Red Hearts> /Rosabela, estado governante de Auradon 04 de julho: madrugada
Aquela desgraça de menina azul do capeta vai me pagar. Quem é a porra da princesa que gosta de sair por aí a noite numa floresta escura, sozinha esperando pra ser morta por absolutamente qualquer um. QUEM É? POIS É JUSTAMENTE A QUE EU TENHO QUE CUIDAR!
Veja bem, também tive a minha fase de dar uns rolês nas ruas da cidade de noite, mas eu meio que sei lutar, fui treinada desde nova pra matar e ninguém ia nem pensar em tocar em mim. Mas essa fulaninha não conhece nada por aqui, nem ninguém e nem anda de cavalo direito, como é que ela quer sair do palácio assim? Se ela morresse eles iam me MATAR.
Eu corria rápido com a Risonha me segurando pela mão pra me deixar invisível também, mas não conseguia parar de pensar na dor na minha perna e na bronca que eu ia dar naquela princesa hiperativa.
- Corre mais rápido- Risonha dizia. Ignorei a dor e segui andando. Sinceramente aquela garota tinha merda na cabeça. Antes de sair pra explorar eu chequei tudo, deixei passar trinta minutinhos, tranquei a porta do meu quarto, coloquei a máscara e quando olhei pela última vez podia jurar que ela estava dormindo pesado. Da próxima eu prendo com uma corrente antes de sair. A saída de hoje era muito importante pro plano, eu preciso saber bem aonde as coisas estão se quiser fugir, me esconder, entre outras coisas.
Correr pulando dentre as árvores não era uma boa ideia, mas no momento era o que tínhamos, e eu não sabia que ia ter que correr tanto. Chegando no castelo fomos colocadas pra dentro por Bridget, e logo após correr para a instalação de Chloe remexi sua cama, arranquei as cobertas e vi a armadilha: travessseiros. Eu meio que caí no truque mais velho do livro. Pela grande janela sem gradeados, pude ver a cabeleira azul acima de um cavalo vindo rápido em direção ao celeiro real, não pude ficar brava tanto quanto queria, tirei minha roupa de couro, a máscara, as botas e coloquei dentro do fundo falso de um baú, e escondi debaixo da cama. Lavei o rosto rapidamente e vesti uma camisola longa para o machucado não aparecer, prendi o cabelo e esperei na frente da janela aberta a volta da princesa.
Minha perna doía muito. Da última vez que olhei estava roxa da pancada. E eu tive um corte superficial no rosto enquanto corria, mas não era nada pra mim. Já passei por muito pior, em situações muito piores.
Ouvi barulhos lá fora, e ela parecia estar se esforçando pra subir.
- Cruzes- ela grunhiu
Apareci com a intenção de ser vista por ela e esperei ela se dirigir a mim. O quarto dela ficava no segundo andar, e era fácil escalar paredes de pedras, mas infelizmente ela não sabia disso. Quando me viu, tomou um susto e começou a gaguejar pra falar.
