I Can Go Anywhere I Want, Just Not Home - Tradução

Capítulo 24

Eu vi sua dor e seus olhos desconfiados e eles me lembraram de mim.

Resumo:

Mas algo nela o fez respirar fundo e assentir enquanto agarrava a mão dela.

----------------------------------------------------------------

Kaz, seu nome original era Dan, um nome curto para o nome de seu pai, que era Daniel. Seu pai era um alcoólatra abusivo que levou sua mãe à depressão e ao suicídio e não conseguia se manter longe da prisão, e não conseguia parar de espancá-lo com qualquer coisa que colocasse as mãos.

Ele não sabia se era uma benção ou uma maldição quando seu pai morreu na prisão por uma briga que deu errado, alguns meses depois de sua mãe, quando ele tinha completado oito anos. Ele não teve que sofrer com o abuso, e ele não teve que lidar com as fúrias alcoólicas de seu pai, ou os homens e mulheres aleatórios que ele trouxe para casa depois que sua mãe morreu. Os homens e mulheres que olhavam para ele como se ele fosse carne fresca e apenas começaram mais problemas para ele

Ele não se lembrava muito de sua mãe, pois ela nunca o defendeu de seu pai e sempre voltava para ele, apesar de quanto ele implorava para que ela fosse embora, para procurar outro lugar para que eles não tivessem que sofrer com seu pai. Mas sua mãe não, ela ficou com ele, se enchendo de drogas, e nunca estava totalmente lá. Nunca lhe oferecendo nada totalmente, nem mesmo amor. O que ele pensava que todas as mães eram capazes de fazer. E devido às circunstâncias, ele não conseguia ir à escola como crianças normais, apenas uma vez por ano antes de ser retirado devido aos pais dela quererem que ele saísse para ganhar dinheiro para eles para que pudessem pelo menos comer um pouco. Para que ele não morresse de fome.

Ele tinha ido para as ruas, e estava aprendendo a sobreviver. E tentando desesperadamente viver. Porque sobreviver e viver são duas coisas diferentes.

Especialmente em uma cidade isolada em Londres. Onde pessoas como ele e de sua classe social eram desconsideradas pior do que os vermes da cidade. Onde pessoas como ele não pareciam humanas para a classe alta e seus direitos eram tirados delas tão rapidamente quanto eram dados. Não em uma cidade que odiava seus próprios cidadãos.

Aos oito anos, ele aprendeu a lutar, a ficar desesperado para sobreviver, a roubar e roubar e furtar para não morrer de fome. A não confiar em ninguém, porque ninguém naquela cidade tinha boas intenções.
Todo mundo sempre tinha um motivo e motivos nunca eram bons.

Ele tinha sobrevivido tanto tempo, ele não iria morrer só porque confiou nas palavras de um estranho, não importa quão grande fosse a oferta. Seria um erro confiar em alguém que não fosse ele mesmo.

Por anos ele fugiu para mais longe de Londres, tentando encontrar um lugar melhor onde pudesse sobreviver, mas era difícil. Ele teve que lutar contra muitas pessoas doentes que queriam ter alguém como ele para usar em seu descontentamento doentio.

Ele tinha sido magro a vida toda, mas mal era pele e ossos ao longo dos anos. E ele começou a odiar heróis e justiceiros, porque eles não o ajudavam ou a pessoas como ele. Ele odiava isso.

Ele tinha aprendido sobre metas, quando foi sequestrado por uma rede de tráfico de meta. Ele era o mais novo de todos. Cerca de treze anos na época. Mal tendo sobrevivido às ruas duras.

Ele implorou, gritando e dizendo que ele não era um meta, que eles tinham cometido um erro, que ele não era como os outros, que ele não era um meta.

Mas eles não o ouviram e o trancaram em uma gaiola, como um animal, assim como as outras pessoas na sala com ele.