02-Loiro.

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—Eu já disse que não, Elijah!— Klaus murmurou irritado com o irmão que atormentava o mesmo com um assunto que já estava morto

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—Eu já disse que não, Elijah!— Klaus murmurou irritado com o irmão que atormentava o mesmo com um assunto que já estava morto.

—Eu sei o que vi, Niklaus!— Elijah falou firme. —E sim, era o Daviel, em carne e osso.– O mais velho viu nos olhos do híbrido um brilho de esperança, que logo foi tomado por raiva.

—O Daviel morreu nos meus braços, Elijah! E ele foi morto pelo nosso pai!— Klaus esbravejou. —Eu o vi me implorando para não morrer enquanto eu fugia como um covarde!– Klaus gritou relembrando os acontecimentos daquela noite, um dos piores momentos da sua vida.

—Eu juro pela minha vida, irmão.— Elijah se aproximou de Klaus colocando a mão em seu ombro. —Era o Daviel, e a sua filha o conheceu, converse com ela...— O Original disse por fim e se afastou deixando o híbrido sozinho.

Klaus respirou fundo e saiu do seu ateliê fazendo os mesmos passos do seu irmão e se dirigiu até a cozinha, onde encontrou Hayley sentada na mesa com Rebeka ao seu lado.

—Onde está Hope?— Perguntou fazendo a loba o olhar. Klaus sabia do acontecimento da tarde em que Hope sumiu e apareceu com um estranho, que Elijah jura ser Daviel.

—Está lá no quarto.— Hayley respondeu em um suspiro. —Mas ela não quer falar comigo.– A loba falou passando as mão pelo cabelo.

—Tente conversar com ela,Nik.— Rebeka pede e o loiro acena. Klaus sai da cozinha e sobe as escadas indo em direção ao quarto de sua filha.

—Hope...— Klaus chama abrindo a porta de madeira, ele observa Hope sentada na cama mexendo na pulseira que a mesma fez uns dias atrás, Klaus tinha uma igual a dela.

—Oi pai...— A pequena híbrida responde em um sussurro baixo.

—Quem era seu amigo?— Klaus se aproxima da mesma, se sentando ao seu lado.

—O nome dele é Damon...— Hope fala finalmente olhando para o pai. —Ele é um vampiro.— Ela revela fazendo Klaus ficar surpreso, talvez seja mesmo o Daviel, ou Elijah estava apenas delirando.

—Você sabe que fez algo errado não sabe?— O loiro questionou vendo a menino acentir.
—Então por quê fez isso?— O mais velho perguntou.

—Ele cheira a família.— Hope respondeu fazendo o coração de Klaus errar uma batida, aquilo era estranho.

—Hope, nós somos a sua família.— Klaus disse passando as mãos no cabelo de Hope.

—Sim, vocês são, mas ele também é, pai...— A menina falou e abraçou Klaus, o híbrido passou seus braços pela mesma a pegando no colo. —Eu quero me desculpar com a mamãe...

—Ela está na cozinha esperando você.— Ele falou colando sua testa na de Hope fazendo a menina rir. —Não faça mais isso, tudo bem?— Falou e Hope concordou. —Agora vamos jantar.— Klaus anunciou e saiu do quarto indo de volta a cozinha.

Aquilo tudo estava estranho demais, ele queria acreditar no irmão e aceitar que podia ser Daviel, mas aquela noite em que tudo aconteceu dizia o contrário. Klaus suspirou colocando Hope no chão, a mesma foi até a mãe abraçando-a e sussurrou um desculpa, que a mãe aceitou e sorriu para a filha.  Elijah e Marcel não demoraram para se juntar a eles, e minutos depois todos estavam jantando e conversando sobre o dia, Elijah não tocou mais no nome de Daviel, e Klaus agradeceu mentalmente por isso.

[...]

Já era a décima ligação de Stefan que Damon ignorava, na tarde anterior, depois de ser atacado pela suposta mãe de Hope, Damon pegou seu Camaro e dirigiu até um hotel qualquer para passar a noite. Na manhã seguinte ele acordou com seu celular tocando, era Elena ligando, Damon apenas ignorou e se levantou para tomar um banho. Mas ela não parava de ligar, e depois de um tempo, as  ligações passaram a ser de Stefan, mas ele não deu importância, Damon desceu até onde ele sabia que ficava o bar do hotel, e passou a manhã inteira bebendo.

Damon saiu do hotel e decidiu que iria dar uma volta pela cidade, estava com cede, então precisava achar alguma presa fácil. Depois de longos minutos apenas caminhando pelas ruas, Damon parou em frente a um cemitério, e percebeu que ele ficava bem na frente de uma grande floresta. O moreno já sabia o que fazer, nada que anos matando pessoas não ajudassem a pensar em uma estratégia rápida e fácil.

Entrou no cemitério e viu uma mulher de meia idade com um vestido preto longo, caminhou até ela e usou seu charme para levá-la até a parte da floresta, onde hipnotizou a mesma para não gritar ou fugir, o vampiro gravou suas presas e bebeu cada gota do sangue da mulher, fazendo ela cair morta no chão. Damon deu de ombros e andou de volta para onde estava, mas ele parou quando sentiu o perfume de Hope, era como várias flores em um jardim, seria perfeito, se não fosse pelo cheiro de cachorro molhado que vinha do mesmo lugar.

Damon descobriu que essa "festa" acontecia durante três dias seguidos, e que hoje seria o último. O moreno decidiu seguir o cheiro de Hope, alguns minutos depois ele estava parado a alguns metros longe da menina. Damon observou ela levar um homem loiro para onde eles se conheceram, o lugar onde estavam os quadros em exibição. O vampiro queria ir até Hope, mas talvez ele não voltasse vivo dessa vez, já que da última ele teve uma experiência de quase morte.

Damon lutou contra seus impulsos, porém, ele é Damon Salvatore, uma das pessoas mais imprudentes e teimosas que existem. Ele caminhou até onde eles estavam, e viu que Hope estava de frente para o mesmo quadro de ontem, ela estava de mãos dadas com o homem loiro, que parecia ter uns vinte e cinco anos de idade, Damon sabia que ele não era humano, até porquê o cheiro de morte e cachorro estavam impregnados nele. Damon respirou fundo e se preparou para voltar, mas Hope olhou para trás e percebeu a presença do Moreno.

—Damon! — A menina gritou e soltou a mão do homem, ela correu para perto de Damon e abraçou a cintura do vampiro. —Você não foi embora!— Ela disse feliz enquanto sorria, fazem Damon sorrir também.

—Não podia ir sem me despedir.— O moreno falou com um sorriso, ele levantou o olhar e percebeu que o homem o encarava desacreditado.

—Daviel...— Ele ouviu o loiro sussurrando, fazendo Damon o olhar confuso.

—Damon, esse é o meu pai.— A menina puxou o vampiro pelo pulso para perto do outro, que ainda o encarava. —Pai esse é o amigo que eu falei.— Hope sorriu para o loiro e depois olhou para Damon.

—Eu sou o Damon, loirinho.— O moreno se apresentou com receio, mas com seu sorriso ladino de sempre, o loiro olhava para o mesmo fascinado.

O coração do vampiro estava batendo numa velocidade que a qualquer momento parecia que iria explodir. O loiro era lindo.

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