Usando uma luva de renda branca, eu segurava um cigarro que queimava entre os dedos do meio e o indicador enquanto caminhava sorridente até o prédio ao lado, subi os degraus da portaria e acenei de um jeito afetado para o porteiro:
-Olá - falei - Você não me conhece, mas eu realmente preciso da sua ajuda.O homem, que lia um jornal atrás do balcão, dobrou as páginas e ajeitou o óculos:
-Bom dia senhorita, em que posso ser útil?!dei o último trago e joguei a bituca na rua, depois desamarrei o lenço que usava na cabeça revelando os sedosos cabelos loiros:
-O homem que mora no décimo quinto andar virado para o lado esquerdo, se mudou recentemente não foi?!-Sim, isso mesmo.
-E eu sou uma garota de valores tradicionais, gosto de ser gentil com a nova vizinhança, por isso vim apenas te pedir algumas informações, ou então que me deixe subir pra entregar pra ele uma cesta de bolinhos que eu mesma preparei.
O porteiro, com um sorriso meio confuso e incrédulo deu de ombros:
-Sinto muito senhorita, não posso passar nenhuma informação pessoal dos moradores e muito menos deixar uma desconhecida subir.Suspirei, meio frustrada:
-É uma pena, eu ficaria te devendo esse favor - tentei ser passiva agressiva - Mas tudo bem, eu tentarei de outra forma.-Boa sorte - o homem bigodudo riu.
-Você vai precisar mais que eu, senhor porteiro.Enquanto descia os degraus de pedra, tive uma idéia ao ver o interfone, pois se ele morava no décimo quinto andar do lado esquerdo, o número de seu apartamento certamente seria 1507, coloquei a mão na frente da boca pra conter a euforia e corri até o interfone, disquei.
-Alô? - a voz dele era grossa.
-Oi, tudo bem?
-Quem tá falando?
-Humm, eu duvido você adivinhar.
O outro lado da linha ficou em silêncio por um tempo, dava pra ouvir a respiração dele.
-Olha, eu não tenho tempo pra brincadeira não, então é bom ir dizendo logo ou eu desço aí.
-Tenho cabelos loiros, olhos verdes, eu sei que você fuma charuto e toma whisky todo fim de tarde na sua varanda, e eu adoro te ver nesses momentos.
Outro momento de silêncio, depois algo como uma respiração mais profunda fez um chiado sonoro, ele respondeu:
-Então é você... O que te fez me ligar aqui no meu apartamento?!Mordi o lábio inferior, estava tão empolgada que enrolava uma mecha de cabelo na ponta do dedo enquanto falava:
-Tive sonhos na noite passada, e quero muito muito realizar...-Sonhos? - ele fez outra pausa - Que tipo de sonhos?
-Eróticos - minha voz estava aveludada no interfone, as pessoas ao redor me olhavam estranho - Sonhei com essas suas mãos grandes, com esse seu olhar penetrante, quero tanto ver tudo isso de perto.
-Como é o seu nome? - ele perguntou.
-Lana, é Lana Lake.
-Muito bem, Lana Lake - ele tossiu limpando a garganta - Hoje às onze da noite eu vou te fazer uma visita, espero que esteja preparada.
Precisei conter o gritinho de alegria que me subiu a garganta, ao invés disso, apenas respondi:
-Estarei de um jeito que tu nunca mais vai esquecer.E então, ele desligou.
Antes de voltar para o meu prédio, olhei de um jeito esnobe pro porteiro e joguei o cabelo com desdém, depois subi e fui direto para um demorado e criterioso banho.
Às onze em ponto da noite, a campainha tocou, eu estava terminando passar o creme nas pernas quando tive que parar e colocar meu pingente de diamante.
Segui completamente nua pelo corredor, estava vestindo apenas a minha jóia e meu cabelo esvoaçante, assim que abria a porta ele ficou boquiaberto no corredor.
Eu era esbelta, com uma cintura muito fina, seios fartos, quadris marcados, minha silhueta nua sob a luz pálida da lua com apenas o pingente cintilando, lhe dei um sorriso tímido que contrastou com a imagem de perversão.
-Uau - ele deixou escapar - Você é uma deusa.
-Obrigada - peguei na gravata dele e o puxei pra dentro - E essa noite eu vou ser inteira sua.
Ele então fechou a mão ao redor das minhas bochechas e encostou a testa na minha, pra me olhar nos olhos:
-Então apesar do meu nome ser John, você vai me chamar de papai, sua putinha.-Sim, papai - olhei pra ele com grandes olhos inocentes.
John então me empurrou para trás, caí sentada no sofá, ele tirou a gravata e a jogou longe, depois arrancou o paletó e desafivelou o cinto, se sentou no sofá e me puxou pra deitar em seu colo, com a bunda pra cima, eu não sabia o que esperar mas apenas aceitei.
-Eu vou te ensinar a não ser uma vadia tão fácil sua vagabunda - ele deu a primeira cintada, senti arder e queimar mas como era ele batendo, fiquei excitada - Se o teu pai não te ensinou a se valorizar, teu papai aqui vai!
Foi uma sessão de surra, ele me bateu sem parar com a cinta até que eu de fato sentisse abrir feridas na pele, depois que meus olhos lacrimejaram ele parou, me puxou pra trás pelo cabelo da nuca e me segurou pela garganta, deu um beijo na minha testa:
-Papai pegou muito pesado?-Sim - lamentei, com carinha de safada - Tá doendo muito.
Ele acariciou meu cabelo, com aquela mão enorme e áspera, o olhar fixo no meu, ele era tão bonito que me tirava o fôlego:
-Sei um jeito de acalmar a minha garotinha - ele então me empurrou do sofá e me colocou no meio de suas pernas - Tira pra fora e começa a chupar, eu quero que tu chupe até eu mandar parar, se parar antes eu vou bater tão forte que seu rosto vai inchar, tá bom minha princesa?Obedeci, tirei o pau dele pra fora da calça, era grosso e de tamanho intermediário, a cabeça estava úmida de tesão, eu comecei a chupar com vontade, fazendo amor com a língua em tudo, desde os pelos pubianos até as bolas, chupei John por mais de trinta minutos enquanto ele relaxava com as mãos atrás da cabeça.
De repente, senti o impacto de seu tapa atingir o lado direito do meu rosto, caí pra trás, sentindo a ardência, ele ficou de pé e disse:
-Agora fica de quatro que eu vou gozar dentro desse cu!Também obedeci, fiquei de quatro e ele me montou como se eu fosse uma cadela, penetrou de uma vez e eu gemi de dor, com o rosto colado no chão e o cabelo tapando minha visão, ele meteu com muita força em vinte estocadas até gozar... Depois, me puxou pra cima e me pegou no colo:
-Vou te colocar pra dormir, princesa.John me deitou na cama, depois se deitou ao meu lado e me abraçou por trás, beijando minha nuca e logo em seguida caindo em um sono profundo, eu estava dolorida, meu cu latejava e minhas nádegas queimavam, mas aquela tinha sido a melhor noite da minha vida, foi como dormir no paraíso nos braços de Deus.
(Oie gente, eu IMPLORO pra quem for acompanhar essa história pra comentar o máximo possível, curtir os capítulos e adicionar nas listas, pq é isso que me motiva a continuar escrevendo... as vezes um cap tem 100 views e nenhum comentário, aí eu desanimo e abandono a história kkk pq odeio escrever sozinha, enfim é isso, bjs <3)
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𝐌𝐢𝐬𝐬 𝐕𝐢𝐜𝐢𝐨𝐮𝐬
RomanceApós uma troca de olhares, Lana se torna obcecada por seu vizinho do prédio em frente, alimentando essa fantasia ela vai aos poucos cometendo atos duvidosos para se aproximar do homem que acredita ser o amor de sua vida, e aos poucos, vai perceber q...