𝒸𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁𝑜 3

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Usando uma luva de renda branca, eu segurava um cigarro que queimava entre os dedos do meio e o indicador enquanto caminhava sorridente até o prédio ao lado, subi os degraus da portaria e acenei de um jeito afetado para o porteiro:
-Olá - falei - Você não me conhece, mas eu realmente preciso da sua ajuda.

O homem, que lia um jornal atrás do balcão, dobrou as páginas e ajeitou o óculos:
-Bom dia senhorita, em que posso ser útil?!

dei o último trago e joguei a bituca na rua, depois desamarrei o lenço que usava na cabeça revelando os sedosos cabelos loiros:
-O homem que mora no décimo quinto andar virado para o lado esquerdo, se mudou recentemente não foi?!

-Sim, isso mesmo.

-E eu sou uma garota de valores tradicionais, gosto de ser gentil com a nova vizinhança, por isso vim apenas te pedir algumas informações, ou então que me deixe subir pra entregar pra ele uma cesta de bolinhos que eu mesma preparei.

O porteiro, com um sorriso meio confuso e incrédulo deu de ombros:
-Sinto muito senhorita, não posso passar nenhuma informação pessoal dos moradores e muito menos deixar uma desconhecida subir.

Suspirei, meio frustrada:
-É uma pena, eu ficaria te devendo esse favor - tentei ser passiva agressiva - Mas tudo bem, eu tentarei de outra forma.

-Boa sorte - o homem bigodudo riu.
-Você vai precisar mais que eu, senhor porteiro.

Enquanto descia os degraus de pedra, tive uma idéia ao ver o interfone, pois se ele morava no décimo quinto andar do lado esquerdo, o número de seu apartamento certamente seria 1507, coloquei a mão na frente da boca pra conter a euforia e corri até o interfone, disquei.

-Alô? - a voz dele era grossa.

-Oi, tudo bem?

-Quem tá falando?

-Humm, eu duvido você adivinhar.

O outro lado da linha ficou em silêncio por um tempo, dava pra ouvir a respiração dele.

-Olha, eu não tenho tempo pra brincadeira não, então é bom ir dizendo logo ou eu desço aí.

-Tenho cabelos loiros, olhos verdes, eu sei que você fuma charuto e toma whisky todo fim de tarde na sua varanda, e eu adoro te ver nesses momentos.

Outro momento de silêncio, depois algo como uma respiração mais profunda fez um chiado sonoro, ele respondeu:
-Então é você... O que te fez me ligar aqui no meu apartamento?!

Mordi o lábio inferior, estava tão empolgada que enrolava uma mecha de cabelo na ponta do dedo enquanto falava:
-Tive sonhos na noite passada, e quero muito muito realizar...

-Sonhos? - ele fez outra pausa - Que tipo de sonhos?

-Eróticos - minha voz estava aveludada no interfone, as pessoas ao redor me olhavam estranho - Sonhei com essas suas mãos grandes, com esse seu olhar penetrante, quero tanto ver tudo isso de perto.

-Como é o seu nome? - ele perguntou.

-Lana, é Lana Lake.

-Muito bem, Lana Lake - ele tossiu limpando a garganta - Hoje às onze da noite eu vou te fazer uma visita, espero que esteja preparada.

Precisei conter o gritinho de alegria que me subiu a garganta, ao invés disso, apenas respondi:
-Estarei de um jeito que tu nunca mais vai esquecer.

E então, ele desligou.

Antes de voltar para o meu prédio, olhei de um jeito esnobe pro porteiro e joguei o cabelo com desdém, depois subi e fui direto para um demorado e criterioso banho.

Às onze em ponto da noite, a campainha tocou, eu estava terminando passar o creme nas pernas quando tive que parar e colocar meu pingente de diamante.

Segui completamente nua pelo corredor, estava vestindo apenas a minha jóia e meu cabelo esvoaçante, assim que abria a porta ele ficou boquiaberto no corredor.

Eu era esbelta, com uma cintura muito fina, seios fartos, quadris marcados, minha silhueta nua sob a luz pálida da lua com apenas o pingente cintilando, lhe dei um sorriso tímido que contrastou com a imagem de perversão.

-Uau - ele deixou escapar - Você é uma deusa.

-Obrigada - peguei na gravata dele e o puxei pra dentro - E essa noite eu vou ser inteira sua.

Ele então fechou a mão ao redor das minhas bochechas e encostou a testa na minha, pra me olhar nos olhos:
-Então apesar do meu nome ser John, você vai me chamar de papai, sua putinha.

-Sim, papai - olhei pra ele com grandes olhos inocentes.

John então me empurrou para trás, caí sentada no sofá, ele tirou a gravata e a jogou longe, depois arrancou o paletó e desafivelou o cinto, se sentou no sofá e me puxou pra deitar em seu colo, com a bunda pra cima, eu não sabia o que esperar mas apenas aceitei.

-Eu vou te ensinar a não ser uma vadia tão fácil sua vagabunda - ele deu a primeira cintada, senti arder e queimar mas como era ele batendo, fiquei excitada - Se o teu pai não te ensinou a se valorizar, teu papai aqui vai!

Foi uma sessão de surra, ele me bateu sem parar com a cinta até que eu de fato sentisse abrir feridas na pele, depois que meus olhos lacrimejaram ele parou, me puxou pra trás pelo cabelo da nuca e me segurou pela garganta, deu um beijo na minha testa:
-Papai pegou muito pesado?

-Sim - lamentei, com carinha de safada - Tá doendo muito.

Ele acariciou meu cabelo, com aquela mão enorme e áspera, o olhar fixo no meu, ele era tão bonito que me tirava o fôlego:
-Sei um jeito de acalmar a minha garotinha - ele então me empurrou do sofá e me colocou no meio de suas pernas - Tira pra fora e começa a chupar, eu quero que tu chupe até eu mandar parar, se parar antes eu vou bater tão forte que seu rosto vai inchar, tá bom minha princesa?

Obedeci, tirei o pau dele pra fora da calça, era grosso e de tamanho intermediário, a cabeça estava úmida de tesão, eu comecei a chupar com vontade, fazendo amor com a língua em tudo, desde os pelos pubianos até as bolas, chupei John por mais de trinta minutos enquanto ele relaxava com as mãos atrás da cabeça.

De repente, senti o impacto de seu tapa atingir o lado direito do meu rosto, caí pra trás, sentindo a ardência, ele ficou de pé e disse:
-Agora fica de quatro que eu vou gozar dentro desse cu!

Também obedeci, fiquei de quatro e ele me montou como se eu fosse uma cadela, penetrou de uma vez e eu gemi de dor, com o rosto colado no chão e o cabelo tapando minha visão, ele meteu com muita força em vinte estocadas até gozar... Depois, me puxou pra cima e me pegou no colo:
-Vou te colocar pra dormir, princesa.

John me deitou na cama, depois se deitou ao meu lado e me abraçou por trás, beijando minha nuca e logo em seguida caindo em um sono profundo, eu estava dolorida, meu cu latejava e minhas nádegas queimavam, mas aquela tinha sido a melhor noite da minha vida, foi como dormir no paraíso nos braços de Deus.

(Oie gente, eu IMPLORO pra quem for acompanhar essa história pra comentar o máximo possível, curtir os capítulos e adicionar nas listas, pq é isso que me motiva a continuar escrevendo... as vezes um cap tem 100 views e nenhum comentário, aí eu desanimo e abandono a história kkk pq odeio escrever sozinha, enfim é isso, bjs <3)

𝐌𝐢𝐬𝐬 𝐕𝐢𝐜𝐢𝐨𝐮𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora