𝒸𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁𝑜 19

82 9 6
                                    

(AVISO DE POSSÍVEL GATILHO)

Fiz uma trança lateral no cabelo, passei um pouco de maquiagem e coloquei um óculos escuro da Prada apesar de o tempo estar nublado lá fora, coloquei uma jaqueta de couro por cima do vestido estilo lolita e um coturno.

Acendi um cigarro, enquanto andava distraída nas ruas barulhentas e caóticas de Nova York, o outono estava chegando e com isso as calçadas ficavam inundadas em folhas secas de tom alaranjado... Eu estava indo até o mercado comprar mais cigarro, mais vinho e um pouco de gel lubrificante.

Na volta, decidi ir por dentro do parque, o mesmo em que conheci Annelise, lá dentro era muito arborizado e cheio de caminhos e curvas.

Foi só quando parei pra acender outro cigarro que notei algo estranho, um sombra que apareceu pela luz do poste parou ao mesmo tempo nas minhas costas... Olhei pra trás por cima do ombro e de repente não tinha ninguém, comecei a ficar em alerta, com o pulso acelerado e uma sensação gelada no estômago, voltei a andar, dessa vez mais apressada e dando umas olhadas pra trás.

Mas foi pela frente que a pessoa que estava me seguindo me surpreendeu, com um empurrão muito violento eu fui cambaleando pra fora da pista e caindo pro meio das árvores, na mata fechada, cai encostada em uma árvore, comecei a me apoiar pra me levantar mas um homem encapuzado já estava na minha frente...

Ele deu um tapa violento na minha cara que fez meu cigarro voar longe, depois agarrou meu rosto com brutalidade e aproximou do dele, enquanto tirava o capuz.

-John - suspirei, assustada e com o rosto latejando de dor...

-Acho bom você começar a rezar, sua putinha - disse ele, com os olhos possuídos por ódio - Minha vontade é de te matar aqui mesmo!

Dava pra ver que ele falava sério, e pela primeira vez eu não o vi como o homem charmoso e elegante de sempre, ele parecia um maníaco desesperado, por isso eu soube da gravidade da situação e do perigo que eu estava correndo:
-Por favor, não faz nada que vá se arrepender depois, sinto que só precisamos conversar pra resolver as coisas.

Um sorriso sarcástico se desenhou no rosto dele, que depois passou a língua no lábio superior de um jeito estranho, como se estivesse drogado:
-Não sei se você é tão burra assim, ou se é só uma puta dissimulada?

-Por que está dizendo isso?!

John fechou a mão ao redor da minha garganta e pressionou contra a árvore, me sufocando aos poucos e me fazendo ficar na ponta dos pés, ele encostou o rosto no meu pra falar:
-Tentei ser bonzinho com você, te expliquei aquele dia que eu era um cara casado e com uma família, que te fuder tinha sido um erro porque eu pensei que você fosse uma prostituta, qualquer um pensaria se olhasse pra você - ele apertou ainda mais a mão - Mas pelo jeito você decidiu ignorar meu pedido de se afastar, pelo contrário, começou a se envolver na minha família de um jeito bizarro, e por fim, você acha que vai fuder com a porra do meu filho e eu vou deixar por isso mesmo?! - ele inflou as narinas e apertou tanto que meu pescoço estalou - Ele é um garoto inocente que está começando a vida agora, e eu tenho grandes planos pra ele, incluindo um bom casamento e nada que o distraia do legado que ele sabe que precisa carregar, ele é um Copolla!

Com a voz esganiçada por estar sendo estrangulada, eu disse:
-Acho que está com ciúmes, por isso a mágoa.

Foi como se ele não acreditasse no que tivesse ouvido, ele mordeu o lábio e bufou de ódio, me agarrou pela garganta, me levantou no ar e depois me jogou no chão, caí tossindo e tentando recuperar o fôlego, mas John me deu um tapa tão forte no rosto que senti meu ouvido ficar zunindo e a visão turva, depois veio outro, e então um soco na boca que abriu uma fenda no lábio, me apoiei com as mão no chão e vi o sangue escorrer...

Ele agarrou meu cabelo, puxou pra trás e saiu me arrastando pela vegetação repleta de folhas secas, eu tentava gritar mas minha garganta doía e ao mesmo tempo eu tentava me debater e agarrar em alguma raiz de árvore, mas foi em vão, ele me arrastou até uma boa distância pra dentro do mato, e de repente soltou.

John tirou um revólver de dentro da jaqueta, arregalei os olhos e me arrastei no chão pra tentar me afastar quando ele a destravou.

-Eu não vou deixar você destruir a minha vida Lana, você precisa sumir, e sumir da minha mente também, não aguento mais pensar em você! - ele mirou no meu rosto, e foi se aproximando, até pisar no meu rosto com seu coturno e apontar a arma pro meu peito - É uma pena, eu sinto muito mesmo...

Tive certeza que iria morrer ali, toda suja de lama e folhas, humilhada e sozinha, em um final triste muito diferente do que eu sempre tinha imaginado... Mas não morri.

John começou a rasgar meu vestido, puxou minha calcinha até ela se partir, depois colocou o cano do revólver na minha boca e fez sinal de silêncio com o dedo... De uma vez, meteu dentro do meu cu aquele pau enorme, eu agonizei de dor com o gosto metálico do revólver na boca, John socou com tanta violência que eu sentia estar sendo totalmente rasgada por dentro.

Com a mão livre ele começou a me enforcar, colocando o cano cada vez mais fundo na minha boca e ameaçando atirar, apertou minha traqueia até eu chegar prestes a desmaiar, e me acordou com um tapão com a mão aberta, depois beliscou meu mamilo e o puxou até o limite...

Da mesma forma súbita que colocou, ele tirou o pau de dentro do meu cu, eu suspirei aliviada e comecei a me contorcer, John então arrancou as calças e deitou com o pau na minha boca, apoiado nos cotovelos ele estocou o pau na minha garganta até eu sufocar e vomitar em mim mesma, e então, ele pegou o que restou da minha calcinha e enfiou na minha boca, apontou a arma pro meu rosto e no chão e gozou encima, vários jatos deixaram meu rosto todo melado de seu esperma grosso e quente.

-Que sirva de lição - disse ele, colocando de volta as roupas e guardando a arma - Sua vadia - John cuspiu na minha cara, por cima do esperma, e saiu andando, me deixando lá toda machucada e humilhada no chão...

𝐌𝐢𝐬𝐬 𝐕𝐢𝐜𝐢𝐨𝐮𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora