Me sentei no colo de John Copolla dentro da cabine, fizemos várias poses enquanto os flashs disparavam, na última foto eu o beijei com os braços ao redor de seus ombros... Ele me deu um tapinha na bunda e saímos, depois peguei a sequência de fotos e guardei na bolsa.
Éramos como vampiros, nossos encontros sempre noturnos e agitados nos clubes de Nova York, ele sempre me procurava depois de anoitecer com uma ânsia enorme de viver intensamente e usar drogas, além do sexo selvagem, era como se eu fosse um sonho para John, algo fora da realidade de seu cotidiano, um escape, e por enquanto, eu aceitava isso.
-Tenho um presente pra você - disse ele, tirando uma caixa preta de veludo do porta-luvas do carro - Vai ficar linda usando ela.
Quando abri a caixa, dentro estava uma coleira cravejada que cintilou com a luz do poste que entrava pela janela, fiquei boquiaberta com a beleza da peça, mas ainda era uma coleira:
-Eu amei - disse, pegando na mão.-Então coloca - John puxou meu cabelo todo para um lado e me ajudou a prender no pescoço, depois enganchou a corrente - Vou te carregar como uma cachorra essa noite, só de pensar nisso fico doido de tesão.
Fomos a clubes extremamente exclusivos da elite de Nova York, eu estava descobrindo o quanto esses milionários eram excêntricos e a diversão deles estava em explorar fetiches em festas privativas, John me carregou pela coleira por todo o salão me exibindo como se eu fosse um de seus artigos de luxo, aquilo era nitidamente humilhante mas eu não me sentia assim, me sentia especial e valorizada pois ele queria me mostrar como um troféu, uma posse dele, e só de ser dele de alguma forma já me deixava realizada.
Fui apresentada a várias pessoas e enchi a cara com drinks caros, dancei com John na pista algumas músicas estranhas e psicodélicas, ele me segurava firme pela cintura e nossos lábios se contorciam e se entrelaçavam em um beijo pervertido e intenso.
Ele agarrou o cabelo da minha nuca e puxou com força pra trás exibindo meu pescoço magro, John me mordeu com força o suficiente pra me fazer gritar de dor, mas o som da minha voz foi silenciado pela música alta ao redor, ele depois fechou a mão ao redor da minha garganta e apertou as laterais, fui sendo sufocada aos poucos enquanto os dedos da outra mão estimulavam minha buceta por baixo do vestido... Ele só afrouxou quando eu estava com a visão turva e os dedos formigando, prestes a desmaiar, e com um tapa na cara ele me acordou e voltou a me beijar como se quisesse me engolir pela boca.
Já era quase de manhã quando Annelise começou a ligar pra ele, John respirou fundo e foi até os fundos do prédio, no fumódromo, pra atender.
Foi a primeira vez que ele soltou a corrente da minha coleira e me deixou sozinha, peguei um drink no bar e fui atrás dele, encostei o ouvido na porta mas era impossível escutar o lado de fora pois o som lá dentro estava alto, então abri a porta e fui me aproximando dele que estava encostado na grade fumando um cigarro e discutindo com ela... Eu girava a corrente no dedo com cara de safada.
-Qual o seu problema Anne?! - ele bateu a bituca do cigarro com o dedo - São cinco horas da manhã, por que não está dormindo?!
Mordi o lábio inferior e coloquei meu cabelo pra trás, enrolando ele com as mãos e me ajoelhando devagar me apoiando na coxa dele, John me olhou com um esboço de sorriso incrédulo, ele estava com raiva da esposa e ao mesmo tempo com tesão em mim.
-Já disse que vou chegar em uma hora, as coisas estão fora de controle na empresa! - ele falava alto, mas não chegava a gritar - Eu sou a porra da cabeça dessa corporação, se eu não der o máximo de mim tudo desmorona, e aí como você vai bancar essa vidinha de feminista hipster sem um cartão black sem limites?!
Puxei o zíper da calça dele pra baixo e depois a cueca, peguei em seu pau duro e comecei a masturbar antes de deixar saliva escorrer na cabeça e lentamente ir chupando com meus lábios carnudos, abraçando aquele pau quente e macio, babando de prazer.
John suspirou, tendo que se segurar pra não gemer quando fiz uma garganta profunda, senti o pau dele escorregar garganta abaixo, ele até diminuiu o tom de voz:
-Tá bom Annelise, em casa a gente conversa, mas se eu fosse você iria dormir e aliviar a cabeça antes, pois não quero outra discussão sem sentido!Chupei o pau dele como se eu estivesse adorando uma divindade, idolatrando um objeto sagrado dando tudo de mim em completa devoção, nada importava além de seu gozo sagrado em meus lábios, e era isso que eu almejava, servir de objeto para o prazer daquele que eu amava.
-Não faz nenhuma bobagem - disse ele, limpando o suor da testa e jogando o cigarro longe após queimar até o fim - Eu te amo e estou voltando logo logo, qualquer coisa toma um remédio.
Antes que ele desligasse, eu suguei a cabeça estimulando o corpo do pau e ele não aguentou e gozou na minha boca, deixei que acumulasse até os jatos pararem e depois engoli tudo, abri a boca pra mostrar pra ele que não tinha desperdiçado nada como a boa garota que eu era, algo que Annelise jamais seria.
John então me puxou pela coleira, com o solavanco caí de quatro e fui engatinhando por um tempo, até ficar de pé e o seguindo para a saída do lugar, ele tinha ficado mais silencioso e sério...
Assim que entramos no carro, ele cheirou uma carreira de cocaína nas costas da mão e me deu um beijo em seguida, depois ligou o carro e manobrou para sairmos da vaga, começou a dirigir em direção ao nosso bairro.
Eu encostei a testa no vidro da janela e admirei o nascer do sol, que apesar de melancólico era belo e etéreo.
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𝐌𝐢𝐬𝐬 𝐕𝐢𝐜𝐢𝐨𝐮𝐬
عاطفيةApós uma troca de olhares, Lana se torna obcecada por seu vizinho do prédio em frente, alimentando essa fantasia ela vai aos poucos cometendo atos duvidosos para se aproximar do homem que acredita ser o amor de sua vida, e aos poucos, vai perceber q...