𝒸𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁𝑜 27

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O clima havia mudado no Maine e os dias estavam finalmente ensolarados, com um calor escaldante e baixa umidade... Já faziam semanas que nós três estávamos morando juntos e todos os dias coisas estranhas aconteciam sob aquele teto pontiagudo.

Com um copo de chá de gelado em uma mão e um cigarro na outra, eu espiei pela janela da cozinha o jardim dos fundos, lá Dylan pintava uma tela de natureza morta usando apenas uma cueca branca, sua pele pálida refletia a luz do sol fazendo meus olhos piscarem até acostumar, ele estava tão concentrado e absorto do mundo que me hipnotizou, além do corpo que apesar de magro era definido e muito atraente.

De repente, os sprinklers foram ativados e jatos d'água começaram a molhar o corpo seminu de Dylan, que começou a rir da bagunça que estava ficando sua tela ao ser molhada, achei tão bonito a forma com que ele lidou com algo que poderia ser frustrante, mas ao invés disso, ele abriu os braços, fechou os olhos e tombou a cabeça pra trás em direção ao céu... Sua cueca branca havia ficado transparente marcando o pau que estava de lado.

Mordi o canto do lábio, sentindo espasmos de excitação na minha vagina, encostei de leve na beirada do balcão e esfreguei um pouco, dei um gole no chá gelado e deixei escorrer um pouco pelos cantos da boca, eu estava desejando Dylan novamente, talvez tivesse algo a ver com estar dormindo com ele todas as noites, e por mais bizarro que fosse, talvez combinasse comigo visto que eu nunca tinha sido uma garota normal.

Quando notei que Dylan estava vindo em direção a cozinha, me afastei da porta e fingi estar me servindo de um pouco mais de chá, dei um sorriso tímido quando ele entrou:
-Quer um pouco? - perguntei - O dia está sufocante de quente hoje.

-Aceito - ele passou a mão no cabelo molhado e girou a cabeça igual um cachorro - Só assim pra dar uma refrescada.

Ele bebeu tudo de uma vez num único gole sedento, seu pomo de adão subindo e descendo naquele pescoço cheio de veias que saltavam na pele pálida, depois ele colocou o copo na pia e se aproximou, devagar, passo após passo, até me encoxar no balcão, e morder o lóbulo da minha orelha de leve:
-Obrigado por melhorar a minha relação com o meu pai - o pau dele ficou dentro roçando nas minhas pernas - Eu realmente achei que não tinha mais jeito, que seria eu ou ele, um dos dois precisaria ir embora, mas acho que vamos conseguir ser uma família completa e feliz, você não acha?!

Eu estava deixando a luxúria falar mais alto que o bom sonso, e eu coloquei a mão no pau dele, acariciei aquele membro grande e latejante:
-É tudo tão estranho, mas de alguma forma, também acho que vai dar certo.

A respiração dele ficou mais intensa na minha nuca, ele colocou o pau pra fora da cueca e me fez bater uma punheta:
-Em breve estarão casados, e eu serei o seu filhinho, pra você cuidar e amar, e você será a mãe que eu nunca tive, vai preencher esse vazio que esmaga meu peito todos os dias.

Então eu me virei de frente pra ele, coloquei as duas mãos ao redor de seu pescoço e o beijei, me sentei com as pernas abertas no balcão e deixei que ele esfregasse a cabeça do pau na minha calcinha úmida:
-Então eu vou cuidar de vocês, especialmente de você Dylan, você vai ser um bom garoto? - Senti que precisava entrar na fantasia deles pra ter alguma segurança, ir no fluxo - Eu preciso que você seja um bom garoto, que também cuide de mim e me proteja.

-Sim - ele fez uma carinha de inocente, deitando o rosto no meu peito enquanto colocava minha calcinha de lado e começava a me penetrar - Vou ser o seu garoto, e John vai voltar a me amar também, porque agora somos uma família, e a família se protege e se cuida.

Dylan pediu pra gozar nos meus peitos, e eu deixei, depois fui pro banheiro limpar, e me olhando no espelho eu respirei quase aliviada, era como se estivesse finalmente aceitando que aquela seria a minha realidade, e encontrando algum conforto nela, afinal, quando se convive muito tempo com os loucos, a sanidade começa a soar estranha.

Na noite daquele dia, nós três nos sentamos no jardim e fizemos um churrasco na beira de uma fogueira, eu com meu vinho branco, os dois tomando cerveja e conversando, como se nada grave nunca tivesse acontecido, eles viviam a melhor vida na maior naturalidade.

Até que John pediu minha mão em casamento, com uma aliança muito bonita, e eu aceitei, ele me deitou em seus braços num beijo apaixonado, Dylan assoviou e bateu palmas.

Depois subimos pro quarto e transamos com violência, John fodeu meu cu com toda a sua força, me dando tapas na cara e me mordendo em vários lugares do corpo, eu já estava acostumada e tinha aprendido a gostar muito daquilo, já não lembrava como era um sexo baunilha... E então notei algo, atrás de John que parecia um animal cego de tesão, Dylan observava por uma fresta na porta, batendo punheta no corredor.

Fiz sinal com o dedo, chamando ele pra entrar, e ele fez, devagarinho foi se aproximando e encostou o queixo no ombro do pai, que sorriu pra ele e continuou estocando, suor pingava de seu rosto, ele inflava as narinas e metia ainda mais forte...

Dylan então veio até o meu lado e colocou o pau na minha boca, comecei a chupar enquanto seu pai me usava como uma puta... E era isso que eu era, a putinha deles dois, pelo menos quando o sol se punha era nisso que eu me transformava, pois durante o dia eles me respeitavam como mãe e esposa.

Quando ambos gozaram ao mesmo tempo, dentro de mim e na minha boca, eu entendi que aquilo era uma conexão familiar, um vínculo forte que estava sendo instaurado.

Até que talvez pela exaustão de satisfazer dois e ainda ser machucada, senti uma náusea muito forte e corri ainda pelada escorrendo esperma até o banheiro e me ajoelhei na frente da privada pra vomitar, foram vários jatos violentos de todo o churrasco e vinho que eu tinha ingerido mais cedo.

Limpei a boca com as costas da mão, e quando olhei pra porta, Dylan e John estavam me olhando curiosos, ambos pelados, um ao lado do outro.

𝐌𝐢𝐬𝐬 𝐕𝐢𝐜𝐢𝐨𝐮𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora