Tudo ia nos conformes até Klaus Mikaelson sua família chegam á Beacon Hills,os Mikaelson estavam fugindo de dois irmãos caçadores ,Dean e Sam Winchester ao descobrirem sobre á tribida tão poderosa se prontificaram á matá-la mesmo que ela não fosse u...
Oi my kittens , tudo bem? Então perdoe-me a demora! Eu estava sem internet... Mas aqui está o novo capítulo fresquinho , boa leitura! Fiquem a vontade para comentar! 🌺
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A porta da solitária então se fechou com um estrondo, e o silêncio que tomou conta do espaço foi quase sufocante. Sentei-me no chão frio, tentando acalmar a tempestade de pensamentos que sempre surgia quando ficava sozinho. Era nesse silêncio que as memórias vinham com mais força, e eu me via preso não apenas pelas paredes ao meu redor, mas também pelo peso do que deixei para trás…
Stiles, meu garoto, foi a razão por trás de cada decisão difícil que tomei. Eu ainda lembrava de cada detalhe daquela noite fatídica, da despedida, do olhar de medo misturado com esperança que ele me lançou antes de eu ser levado, a esperança de que eu desistiria daquela ideia louca de assumir a culpa. Eu disse que tudo ficaria bem, mas será que realmente ficou? O que mais doía era pensar no sofrimento que deixei para ele, mesmo sabendo que minha decisão o salvou de um destino que ele não merecia. Ele não sabia o que estava fazendo , Stiles estava aprendendo a viver ainda.
Mas agora havia algo mais, alguém mais, que tornava essa prisão ainda mais insuportável: Jared, meu filho. Jay, como todos nós os chamamos. Eu nunca o vi, nunca o segurei em meus braços, nunca vi sua risada de bebê, nunca vi seu choro , nunca levei ele à escola e essa ausência era um buraco que crescia dentro de mim a cada dia.
Ele nasceu enquanto eu estava aqui, preso entre essas paredes, eu estava ali incapaz de ver o rosto do meu próprio filho. Incapaz de segurar suas pequenas mãos, de ouvir seu choro pela primeira vez, de vê-lo abrir os olhos para o mundo. Toda a sua vida até agora era apenas um conceito para mim, algo que eu imaginava mas que nunca pude vivenciar.
Eu não sabia como ele era. Não sabia se tinha os olhos de Stiles, ou se sorria como ele. Não sabia se ele era saudável, se estava crescendo bem. Só sabia que, enquanto eu estava aqui, ele estava lá fora, vivendo uma vida que eu não podia compartilhar. Eu não sei se ele já sabe falar , escrever , correr. Não sabia se ele fosse era bagunceiro como Stiles , ou irritado como eu , ah Jared , meu filho me perdoe por ter que ser assim!
O pensamento de que meu filho estava crescendo sem mim era quase imensamente insuportável. Eu não estava lá para ser seu pai, para ensiná-lo a dar seus primeiros passos, para ouvi-lo falar suas primeiras palavras. Cada dia que passava era um dia a mais que eu perdia, e a ideia de que ele talvez nem soubesse quem eu era me assombrava.
Fechei os olhos, deitando-me no chão gelado da cela. Tudo o que eu tinha era a esperança de que, um dia, eu pudesse sair daqui e finalmente conhecer Jay. Pegar ele nos braços e sentir que, apesar de tudo, ainda havia tempo para ser o pai que ele merece. Mas até lá, eu só podia esperar. Esperar e lutar para sobreviver a mais um dia nessa prisão que não só me mantinha afastado do mundo, mas também da vida que eu deixei para trás.
Visão de Stiles
Os dias desde que Oliver foi preso em meu lugar se arrastavam, transformando-se em semanas e depois em meses. No início, a dor era esmagadora, um vazio que ameaçava me engolir. Era difícil acordar todas as manhãs e lembrar que ele não estaria lá ao meu lado, que a cama estaria sempre fria de um lado. Mas eu tinha que ser forte. Não por mim, mas por Jay. Oliver não iria me querer sofrendo pelos cantos!
Jay nasceu pouco depois da prisão de Oliver. Aqueles primeiros dias foram os mais difíceis, pois eu estava sozinho, sem o homem que deveria estar ali para me segurar quando tudo parecia desmoronar. Eu me lembro de olhar para Jay enquanto ele dormia, tão pequeno e frágil, e sentir um peso no peito. Ele não sabia, mas a ausência do pai já pesava sobre nossos corações.
Eu tentava manter as aparências. Para todos ao meu redor, eu era o Stiles de sempre: sorridente, brincalhão, o cara que conseguia fazer piadas mesmo nas piores situações. Mas por dentro, eu estava quebrado. A verdade é que todas as noites, depois que Jay adormecia, eu me permitia chorar. Chorar por Oliver, pela injustiça de tudo isso, e pelo medo constante de que ele estivesse sofrendo sozinho naquela prisão. Chorando pela falta do calor de seus beijos , seus abraços.
Eu costumava visitá-lo sempre que podia, mesmo sabendo que essas visitas seriam breves e dolorosas. Ver Oliver através daquele vidro, sem poder tocá-lo, sem poder dizer a ele o quanto sentia falta dele, era como abrir uma ferida que nunca cicatriza. Ele tentava ser forte, me assegurava que tudo ficaria bem, que eu estava fazendo o certo ao seguir em frente com Jay. Mas eu via a dor em seus olhos, mesmo que ele tentasse escondê-la.
Com o tempo, Jay começou a perguntar sobre o pai. Ele via as fotos na casa, ouvia as histórias que eu contava. “Onde está o papai?”, ele perguntava, com aqueles grandes olhos curiosos que eram tão parecidos com os de Oliver. Eu sempre me sentia despreparado para responder. Como explicar a uma criança que seu pai estava em um lugar onde ele não podia vê-lo? Eu tentava suavizar as coisas, dizendo que Oliver estava longe por um tempo, mas que ele nos amava muito e que estava sempre pensando em nós.
Os anos passavam, mas a dor não diminuía. Jay estava crescendo rápido, e cada novo marco em sua vida era um lembrete cruel de que Oliver estava perdendo tudo isso. O primeiro sorriso, os primeiros passos, as primeiras palavras… Ele deveria estar lá, ao nosso lado, celebrando cada pequena conquista. Mas tudo o que tínhamos eram cartas e lembranças.
Ainda assim, eu me recusava a desistir. Eu sabia que Oliver estava lutando sua própria batalha naquela prisão, e a melhor maneira de honrar isso era ser o pai que Jay precisava. Eu mantinha a casa em ordem, me certificava de que Jay estava cercado de amor e apoio, e fazia o meu melhor para preencher o vazio que a ausência de Oliver deixava.
E mesmo quando a saudade parecia insuportável, eu me agarrava à esperança. A esperança de que um dia, tudo isso terminaria. Que Oliver voltaria para casa, que poderíamos finalmente ser uma família de verdade. Mas até esse dia chegar, eu continuaria lutando. Por mim, por Oliver, e principalmente por Jay. Porque, no fundo, eu sabia que era isso que Oliver queria que eu fosse forte, que cuidasse de nosso filho, e que mantivesse viva a chama da esperança que ele deixou em nossos corações.
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Por isso é só pessoal , espero conseguir trazer outro amanhã!
Perdoe-me por qualquer erro ortográfico, revisei o capítulo duas vezes , porém , nem sempre consigo ver os mínimos erros!
