11 - Tentação.

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A L E S S O

   O desespero em seus olhos era algo impressionante para mim ao mesmo tempo cativante, tenho mil planos para essa petite.

Venha – Chamo, após o último dos meus alunos passar pela porta e a fechando. Ela obedece prontamente e eu me forço a não sorrir com isso, ela com certeza será uma ótima submissa em meus jogos.

Afasto a cadeira e caminho até a porta, a trancando. Não quero interrupções.

Ela senta na cadeira ao lado da minha e põe seu computador em minha mesa, deixando o trabalho aberto. Seus olhos estavam em expectativas e no fundo deles a sua decepção era paupável, eu sabia o quanto ela se esforça para ser la fille parfaite.

Dou uma breve lida no trabalho, agora não há muitos erros mas também nem tantos acertos, ela não é tão estúpida assim, mas visivelmente está no lugar errado e farei questão de fazê-la enxergar isso da pior forma.

Copio uma parte do seu trabalho e jogo no Google, procurando algum vestígio de plágio, faço isso com todos os trabalhos de todos os alunos, já peguei vários assim.

– Usou o ChatGpt? – Pergunto, olho para ela que está mordendo os lábios vermelhos, seu rosto de inocência deixa um desconforto na minha calça.

A fato dela ser filha da maldita Amanda e agora estar aqui vulnerável a mim, despertava o meu lado sádico de um nível que se não tivesse tanto controle, a amarraria e empurraria meu pau com força nela agora mesmo nesta mesa.

– Não, não Senhor – Arregala seu lindos olhos azuis escuros para mim. Estudando meu próximo passo. 
– Pelas minhas pesquisas aqui, tudo indicia que sim – Minto, o sangue no seu rosto some e ela fica branca feito papel. É minha vez de morder os lábios vendo seu espanto.

– Mas eu não fiz nada, eu juro! – Pisca, desorientada e balança as mãos.

Fecho seu notebook e empurro com a mão para ela, antes de me levantar.

– Na sexta quero que traga o trabalho pronto, darei a nota na hora, boa sorte! – Pego o meu e guardo na pasta junto com todo meu material.
– Mas Professor... – Fecho os olhos com a sensação que adentra meu corpo quando ela me chama de Professor.

Se ela soubesse que posso ensiná-la muito mais na minha cama...

Sem dizer nada eu pego meu casaco junto com a pasta e caminho até a saída. Escuto seus gestos apressados em pegar sua bolsa e me seguir.

– Eu preciso de orientações, como as que deu para os outros – Pede chegando até mim. Desisto de destrancar a porta e viro-me para ela.

É claro que não daria a mentoria para ela assim como dei para os outros, já está decidido, Elowen irá reprovar na minha disciplina, finalmente ela me deu algo sólido para tornar sua vida um verdadeiro inferno.

– Precisa de mais? – Solto minha pasta no chão e caminho até ela que dá passos para trás atrás até se encostar a minha mesa. Coloco meu casaco na mesma e sem ter para onde ela correr, a prendo contra o móvel cada vez mais.

Seus olhos estão arregalados para mim e finalmente colo meu corpo no seu, sinto seus seios baterem na minha barriga, eu podia arrebenta-lá agora mesmo.

A putinha fica muda mas eu já perdi a paciência. Me inclino e toco seu cabelo com a mão direita, aproveitando a maciez dos fios, igual dos de Amanda. Mas mesmo assim, totalmente diferentes.

Nem mesmo minhas submissas que tenho a hora que quiser estão conseguindo lidar com todo o tesão que venho descontando nelas, graças a essa tentação á minha frente.

Agora seu rosto está corado e suas pupilas dilatadas, sei bem que causo algo nela que com certeza ela ainda tenta assimilar como medo ou tesão, apenas um toque meu e eu posso desperta-la. Sei que posso.

Puxo seus fios e ela faz um careta de dor enquanto a forço a colar ainda mais seu delicioso corpo no meu, não aguento mais vê-la com essas saias de colegial e esse olhar de filha da puta. Necessito causar dor a ela para me alimentar, desde que ela surgiu que me sinto cada vez mais vivo. Me arrependo de não ter ido atrás dela antes a muito tempo.

– Professor... – Chama baixo, agora reconheço o mais puro medo, o que eu precisava para por minhas duas mãos em sua cintura e a impulsiona-la e pôr em cima da mesa.

Elowen se inclina para trás e pousa as suas pequenas mãos na mesa, se arrastando para trás, para longe de mim.

– Por que está fazendo isso? – Ela pergunta baixo, também afetada pelo o que estou fazendo. Sorrio e ponho minhas mãos por debaixo da suas coxas, a puxando de volta para mim com força.

Agora é a minha vez de me inclinar por cima dela. Seu cheiro doce invade todos os meus sentidos e meu pau fica ainda mais duro. Sem pensar duas vezes a forço a senti-lo entre suas pernas.

Ela olha em direção e arregala os olhos como se a ficha estivesse finalmente caindo.

– Elowen... – Suspiro seu nome e volto minha mão para seus fios, a puxando contra meu peito e alcanço seu rosto. Roço seu nariz com o meu.

Uma vontade irresistível de machucá-la logo, aqui e agora.

– Isso o que? – Pergunto. Sei que ela está entorpecida.
– Isso... – Repete em um sussurro, perdida, alargo ainda mais meu sorriso. Pequena fadinha. Mas agora não é o momento e nem o lugar para fazer o que quero fazer.

Me afasto abruptamente e fecho suas pernas. Pegando meu casaco que está ao seu lado na mesa.

– Deveria estar se perguntando do que mais sou capaz de fazer... – Digo a olhando nos olhos antes de me afastar e pegar minha pasta no chão, destranco a porta e passo pela mesma.

Seguro meu casaco no meu braço contra o peito para cobrir meu volume enorme na calça e tento fingir calma, caminhando para a saída do bloco.

Deveria passar na secretaria antes de ir, mas preciso chegar o quanto antes na Casena o mais rápido possível para pegar a primeira submissa que me aparecer.

– Professor! Professor! – Me chamam e eu paro, olhando em direção. Uma das minhas alunas vem correndo até mim.
– Fiz algumas alterações no meu trabalho e gostaria de saber se posso mandar para o Senhor esta noite? – Pergunta mordendo os lábios. A menina é loira e tem o olhar safado e promíscuo. Sabia muito bem o que ela queria.

Mas não sou de ficar com alunas e ainda mais garotas despreparadas. A não ser Elowen.

– Claro, deixei isso óbvio nas aulas, se me der licença. – Digo rude e ela murcha, estou pouco me fodendo.

Não espero resposta e caminho em direção á saída do bloco.

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