𝑆𝑒𝑟 𝑠𝑢𝑎

59 5 8
                                    

DEPOIS DE UM SUMIÇO, VOLTEI
gente minha saúde mental não está boa, após umas brigas em casa, umas coisas na escola e lotação de exercícios e atividades, me desculpem!

A𝚅𝚒𝚜𝚘: 𝙲𝚘𝚗𝚝𝚎́𝚖 𝚙𝚊𝚕𝚊𝚟𝚛𝚊𝚜 𝚒𝚗𝚊𝚙𝚛𝚘𝚙𝚛𝚒𝚊𝚍𝚊𝚜 𝚎 𝚌𝚎𝚗𝚊𝚜 𝚍𝚎 𝚐𝚊𝚝𝚒𝚕𝚑𝚘 (e cenas inapropriadas), 𝚘𝚋𝚛𝚒𝚐𝚊𝚍𝚊 𝚙𝚎𝚕𝚊 𝚊𝚝𝚎𝚗𝚌̧𝚊̃𝚘!

                                        *

                                        *

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

____________________________________

Emma Myers's pov

Assim que saí do cômodo, meus olhos se encheram de água. Minhas bochechas rosadas agora pareciam pedras da Cachoeira. Meu rosto estava coberto de lágrimas.
Fui correndo diretamente para o meu quarto e bati a porta com toda força que eu tinha, talvez tenha espantado até os pássaros.
Deixei meu corpo escorregando pela porta e me sentei no chão. Abracei meus joelhos e deixei meu coração se levar pelo momento.
Chorando até que a água do meu corpo acabe.

Alguns minutos depois fui em direção ao banheiro. Eu estava acabada. Joguei uma água no meu rosto e depois peguei uma toalha para seca-lo. Estava melhor.
Mas a dor de cabeça depois de um episódio de choro é terrível.
Então saí do meu quarto e desci as escadas lentamente, prestando atenção em cada degrau.
Fui até a cozinha. Peguei o pote de remédios e achei o "dipirona".

Pinguei algumas gotas em uma colher e tomei água. Fiz uma careta impagável, esse treco é totalmente horrível, puta que pariu!
Me assusto com a presença do meu pai selando seus lábios na minha bochecha.

- Eu vi essa careta, talvez esteja bem ruim. - Ele sorri divertido.

Aí que merda, para.

- Xiu, não diga nada.. estou morrendo de dor. - Guardei os remédios. - Tem compromisso hoje?

- Tenho, com a Natalie inclusive. - Ele diz pegando o pote de Nutella e um pacote de tapioca. - Quer?

- Quero! - Sorrio. - Onde vão? Jantar romântico? - Levanto as sobrancelhas com feição desconfiada.

Espero que ele não diga que vai à um motel, eu odiaria pensar que meu pai transa.
Aliás, a mente nossa não faz o que a gente manda.. pensa no elefante rosa.
Não pensou? Então vai tomar no cu.

- Totalmente! Um restaurante típico de Jazz, chique.. não acha? - Ele puxa as mangas de sua camisa de botões.

Meu pai era aqueles homens charmosos, musculosos.
Ele não tem tatuagens, mas tem o sorriso igual ao meu. Cabelos meio loiros jogados para trás. Sem uma ruga na cara. Os braços e as pernas fortes. Típico aqueles pais babões.

My Tear Maker.Onde histórias criam vida. Descubra agora