Dominic grecco
Depois de algumas semanas na ilha, Daniel veio me visitar. Ainda não temos notícia do deric, mas estamos investigando a todo vapor sobre aquele desgraçado.
Alguma das minhas cargas foi roubada novamente e isso está me deixando furioso. Eu preciso voltar, mesmo que queiram me matar, mas minha máfia está indo por água abaixo.
- o dimitri está administrando tudo do seu jeito. - me olha. - ele está com medo don, algumas coisas estão saindo do controle.
- eu vou voltar. - termino minha taça de vinho. - nem que pra isso eu tenha que matar todos.
- cara...
- eu sei oque vou fazer Daniel. - suspiro olhando pela janela. - só não aguento mais fica aqui preso como um rato.
- entendo. - bebe também seu vinho. - cadê a merlia?
- na cozinha com a tia Célia. - me viro pra ele.
- saudades da tia. - se levanta. - vou lá, qualquer coisa me chama. - damos um toque.
Vou até meu galpão, atrás da estante da minha biblioteca e entro. Está tudo uma bagunça e revirado. Vejo quadros da minha mãe, que ela amava pintar e fotos sua também. Sorrio me aproximando e pegando uma dela jovem, segurando deric no colo, e comigo pequeno ao seu lado.
Nunca pensei que um dia viveria sem ela... droga! Não posso choramingar agora. Respiro, e procuro por ele nas gavetas.
Encontro mais de cinquenta papéis revirados no armário, até encontrar uma foto de uma garotinha pequena, segurando uma boneca de pano. Não lembro de ser algum de meus familiares...
Guardo a foto no bolso, e volto a procurar pelo anel de noivado da minha mãe, uma herança da família dela, que foi repassado por todas as mulheres de sua família.
Vejo um baú no canto do galpão, tento abrir, mas um cadeado impede. Porra! Olho ao redor procurando por algo pesado que quebre o cadeado mais não encontro. Somente um taco de beisebol.
Pego e tento quebra uma vez, mas nada. Segunda vez e nada também. Tento com o cabo do taco, e consigo quebrar. Ao abrir vejo o vestido de noiva que minha mãe usou e sorrio. Observo também um álbum de fotos, mas logo a fundo um pequeno anel prateado em diamante cheio de poeira.
Pego e analiso o anel, tão lindo. Guardo no bolso também. E vejo um papéis com desenho de minha mãe, mas não consigo pegar, pois escuto barulhos de tiro lá em cima. Droga! Oque será agora?
Levanto correndo e vou até a porta, ao abrir os barulhos ficam nítidos e mais perto. Olho pela janela do escritório e vejo homens armados com carros pretos trocando tiro com meus seguranças.
Vou até minha vitrine de armas, e me armo com algumas delas, onde está merlia porra.... olho pelas câmeras procurando por ela.
E nada. As câmeras estão apagadas?
Filhos da puta!
Corro pela corredor, que agora está em silêncio. Abro todas as portas chamando por ela. Mas nenhum sinal, onde você está minha koroleva. Em passos sutis, ando até nosso quarto, mas encontro um dos meus inimigos lá. Ele tentar atira em mim, mas antes dou um tiro em sua cabeça.
Seguindo adiante, encontro Daniel atrás da estante de livros da sala de estar. É burro mesmo.
- onde está merlia? - ele toma um susto e seus olhos arregalam.
- que susto porra. - levanta e me abraça.
- que lugar péssimo.
- não pensei muito. - se solta. - a merlia correu, juntamente com a tia Célia. Não sei pra onde devem ter ido.
- lerdo. - dou um cascudo em sua cabeça. - vamos. - entrego uma arma pra ele.
Saímos em busca delas, o Daniel pra um lado e eu para outro. Não consigo transmite em palavras o desconforto que está dentro do meu peito, em saber oque deve ter acontecido com ela.
Sigo em passos lentos para o jardim, encontrando alguns homens meus caídos, e outros juntamente a eles também. Continuo a andar e sinto um objeto em minhas costas, droga!
- acho que eu não iria te encontrar? - falou leblanc, sua voz medonha me dando um arrepio de raiva. - você e seus restos de ratazanas, acharam que ia ser esconder pra sempre. - suspirou. - mas eu sou o mais inteligente que vocês.
Filho da puta desgraçado, iria reagir quando vi mais dois de seus homens na minha frente. Tento acalmar a respiração, lembrando de todo ensinamento dado ao longo do meus anos.
- o levem para o Galpão. Preciso encontrar a vagabunda. - meus olhos se enchem de ódio pela sua fala.
- vagabunda vai ser você, quando eu me soltar daqui. - sinto um soco em meu nariz, fazendo meu rosto vira pelo impacto.
- levem!
𓆉 𓆝 𓆟 𓆞 𓆡⋆ 𓆜 𓆝 𓆞 𓆟Acordo sentindo um aperto no meu pulso e pernas. Respiro fundo, sentido o cheiro podre do lugar que estou. Está tudo escuro, apenas a luz da lua clareia algumas frechas do galpão.
Não acredito que fui capturado, sou um fraco mesmo como meu pai dizia. Olho em volta, tentando achar algo que tire essa cordas da minha mão, mas não encontrando nada de eficaz. Ouço passos e vozes no corredor, tento escutar algo, mas eles apenas sussurram.
- acordou? - leblanc me olha assim que entra na sala. Reviro os olhos. - sua mulher parece ser mais esperta que você...
Meu corpo treme ao ouvir falar de merlia, espero que nada tenha acontecido com ela, se não, eu nunca irei me perdoa. Minha rainha nunca deverá se tocada ou arranhada por esses porcos.
- conseguiu fugir. - fala com ódio. - a ordinária foi mais inteligente pelo visto.
- calaboca porra. - grito.- não fala assim dela! - ele rir, achando graça da minha atitude, e isso só faz que meu ódio por ele aumente.
- ficou afetado? - vem até mim com uma faca. - uma pena, porque não teremos tempo para isso.
- oque você quer?
- a vingança pelo meu filho. - sorriu simples. - você o matou por causa dela, e agora terá oque Merece.
Ao se aproximar, passa a ponta da faca em meu rosto do lado esquerdo, rasgando de leve até sangrar. Sinto uma dor horrível e meus olhos ardem pela ferida recém feita. Logo após o rosto, sinto ele enfia a faca em minha coxa direita.
Suspiro... lembranças vem em minha mente como gatilho.
- que você morra pior que meu filho, grecco. - soca meu rosto. - eu odeio você, e farei de tudo pra descontar esse ódio. - esmurrar novamente.
Sinto um tombo atrás de minha cabeça fazendo me cair desmaiado, antes de tudo isso isso vejo o sorriso de leblanc satisfeito. Desgraçado.
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Oii gente, desculpa a demora.
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Merlia
Romance- oque se pode dizer quando você conhece o amor, mas ele cai entre seus dedos, ou pior ele foge de você. Não sei dizer se aquilo era amor.... ou só partiu de mim o amor. Porém, quando você conhece o verdadeiro, você percebe que aquele do passado era...