𝐓𝐚𝐥𝐯𝐞𝐳 𝐬𝐞𝐣𝐚 𝐨 𝐜𝐞𝐫𝐭𝐨.

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❝ 𝗣𝗼𝗿 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝗹𝗮 𝗵𝗲𝘀𝗶𝘁𝗮𝘃𝗮? 𝗦𝗲𝗿𝗮́ 𝗾𝘂𝗲 𝗻𝗮̃𝗼 𝗾𝘂𝗲𝗿𝗶𝗮? ❞

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❝ 𝗣𝗼𝗿 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝗹𝗮 𝗵𝗲𝘀𝗶𝘁𝗮𝘃𝗮? 𝗦𝗲𝗿𝗮́ 𝗾𝘂𝗲 𝗻𝗮̃𝗼 𝗾𝘂𝗲𝗿𝗶𝗮? ❞

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Minhas mãos agarravam as de Elena com força enquanto ela me guiava pelas pedras escorregadias ao lado da lagoa. Eu mal conseguia acreditar que havia deixado ela me convencer a entrar na água.

— Cuidado com o pé machucado — ela disse, me observando.

Eu avancei devagar, tentando manter o equilíbrio, mas meu corpo estava rígido, tenso.

Quando meus joelhos finalmente afundaram na água, um gritinho escapou de mim, o choque do frio arrepiando cada centímetro do meu corpo. Instintivamente, estendi as mãos, agarrando os braços de Elena para não cair.

— Está tão gelada! — reclamei, meu corpo tremendo.

Elena apenas riu.

— Eu te avisei que seria fria — ela respondeu, me puxando com mais firmeza. O toque dela era firme, sua pele surpreendentemente quente comparada à água gelada, o que ajudava a reduzir um pouco o desconforto. — Mas você vai se acostumar.

Eu a segui mais para dentro da lagoa, sentindo a água subir devagar pelas minhas coxas

Eu estava apenas com minha regata e o conjunto de sutiã e calcinha, algo que seria impensável para mim. Mas despois da conversa com Elena, o pavor de me sentir exposta estava diminuindo.

Elena, por outro lado, já estava quase totalmente dentro d’água, seus cabelos escuros molhados, colados nas costas, usando apenas as peças de baixo. Ela parecia à vontade. A confiança com que ela se movia me fazia sentir um pouco menos hesitante, embora o frio ainda incomodasse.

— Estou com frio — murmurei, tentando conter um leve tremor.

Elena riu de novo.

Ela soltou uma das minhas mãos por um breve momento, apenas para passar o braço pela minha cintura, me puxando gentilmente para mais perto. O calor que irradiava de seu corpo parecia um refúgio contra o frio cortante da água. Suas mãos eram firmes e quentes contra minha pele molhada.

— Está melhor assim? — ela perguntou suavemente, apertando levemente minha cintura.

Assenti devagar.

Ela deu mais alguns passos, me puxando lentamente para acompanhá-la.

— Eu não sei nadar — falo, sentindo a profundidade do lago ir aumentando.

A cachoeira não era tão violenta, mas a água que caia era constante. Ela virou seu rosto para trás para me encarar, seus olhos estava mais claro com o reflexo da água.

𝑪𝒐𝒏𝒕𝒓𝒂𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒂𝒎𝒐𝒓Onde histórias criam vida. Descubra agora