Capítulo 16: Honra ou Liberdade?

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"Lutar contra a injustiça custa-me mais do que sofrê-la."
(Jeanne Roland)

Já era quase fim de tarde, os quatro amigos podiam sentir a brisa que soprava gentilmente e ver grandes árvores com muita grama verdinha para sentar, os passarinhos cantavam sobre os galhos e várias flores já se abriam, a primavera chegava de mans...

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Já era quase fim de tarde, os quatro amigos podiam sentir a brisa que soprava gentilmente e ver grandes árvores com muita grama verdinha para sentar, os passarinhos cantavam sobre os galhos e várias flores já se abriam, a primavera chegava de mansinho, trazendo renovação.

— Aqui estamos! *Diz Daniel alegremente*
— Daniel é maravilhoso! *Helena segura na mão dele e ambos sorriem* — mas onde estamos exatamente?
— No lago meu bem, eu e Ana costumavamos vir muito aqui quando crianças.
— Realmente é muito agradável, não se compara aos prados de meu pai, mas é bom também. *Pedro rir enquando fala*
— Senta aqui ao meu lado? *Diz Ana a Pedro*
— Claro que sim senhorita Ana, será uma honra...
*Pedro e Ana se sentam na grama e olham para o horizonte*

Não havia sinal de ninguem lá, estavam apenas os quatro, tudo estava calmo, apenas os sons da natureza poderiam ser ouvidos.
Daniel e Helena também se sentam na grama e se abraçam, ele sussurra no ouvido dela: — É de tirar o fôlego.
— É o por do sol mais lindo que eu já vi...
— É ainda mais lindo por você estar aqui Helena.
— Daniel você consegue me deixar sem palavras...
— E você consegue me deixar sem fôlego, como pode? Você é inacreditável, é honesta, sem fingimentos, sem mentiras, não pensa duas vezes em ajudar... Eu amo tudo isso em você.
Helena não consegue responder nada, sua consciencia dói por seu segredo, ela apenas sente seu coração acelerar.
Daniel sorri para ela e a puxa para si, a beijando delicadamente.

Ana e Pedro que estavam sentados próximos a eles um pouco mais atras, veem o beijo.
— Daniel não deveria beijar Helena na nossa frente não é? *Pergunda Pedro a Ana*
— De acordo com a sociedade, não.
— E de acordo com você?
— Eu estou muito feliz por eles estarem se apaixonando, torci muito e ainda torço para eles sejam felizes.
— Tipo "feliz para sempre"?
— Essa é a meta...
— Acho que se o amor fosse fácil todos teriam um.
— Igual seu pai teve?
— Sim.
— Me fala da sua mãe? Como ela era?
— Perfeita, realmente linda por dentro e por fora, cheia de vida...
— Doeu muito perde-la?
— Bem se doeu para mim, imagina para meu pai, ele a amava com todas as forças dele, quando ela partiu eu achei que ele fosse partir também.
— Por que nunca fala dela?
— Porque eu não quero sofrer mais, eu tinha 18 anos quando ela se foi, meu pai entrou em um luto absurdo, afastou todos dele, inclusive eu, não por que ele me culpasse, mas por que ele não sabia lidar com a dor da perda, então eu fui para Paris, conheci o Daniel e mesmo sem ele saber de nada, ele me confortou. Seu irmão foi e está sendo um grande amigo.
— Por isso veio para Londres? Pela amizade?
— Também vim conhecer a irmã do meu melhor amigo, claro eu imaginava uma sinházinha, elitista que odiasse os pobres, mas encontrei algo bem diferente... *Pedro falou sorrindo para aliviar o momento*
— O que encontrou?
— Uma moça forte e talentosa, que me deixou sem palavras, por sua inteligencia, destreza e sagacidade em lidar com os problemas da sociedade e tradições de jovens debutantes.
— E gostou de ter encontrado isso?
*Ana pergunta de aproximando de Pedro*
— Estou completamente aterrorizado.
*Afirma Pedro se aproximando ainda mais, encostando seu nariz no dela*
— Eu quero tanto esse beijo, venho sonhado com isso desde nosso momento oportuno na sala de pintura. *sussurra Ana*
— Eu também, será esse agora o melhor momento para isso?
— Porfavor... *Ana implora*
Pedro não resiste e a puxa para si, coloca as mãos na cintura de Ana.
Ele inclina a cabeça lentamente e a beija intensamente.
Suas línguas dançam em perfeita sincronia e Ana sente a energia pulsante daquele momento lhe arrepiar todo o corpo.
Ela segura o pescoço dele e o agarra.
Ele a segura mais firme a puxa para seu colo, ela não resiste e senta sobre ele.
Ele desce os beijos para seu pescoço e para seus seios, sentindo seu corpo se enrijecer por completo.
Ana também sente seu corpo pulsar, e desejar mais e mais. Como aquilo parecia ser tão certo.

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