Capítulo 1: A bela Paris

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"Obrigado do fundo do meu coração por ter me salvado. Eu estava me afogando e você se jogou na água sem hesitar, sem olhar para trás.''
(Jean Cocteau)

Como era divertida e fácil a vida dos herdeiros das grandes familias ricas no séc

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Como era divertida e fácil a vida dos herdeiros das grandes familias ricas no séc.XV
A vida noturna era uma diversão sem fim, as várias prostitutas que andavam pelas vielas sujas da capital parisience, ofereciam um "amor fácil" que era extremamente atrativo para os rapazes que haviam partido para a cidade com a desculpa de "estudar" para assim assumirem as responsabilidades com suas familias quando chegassem a maturidade, por volta de seus 21 anos, quando eram obrigados por seus pais a se casarem com moças de boa familia e abandonar a libertinagem.

Daniel no auge da sua juventude não perderia nenhuma oportunidade de experimentar todos os prazeres carnais que a sociedade fingia abominar, ele estava morando em Paris a cinco anos, estudando na Université Paris e se preparando para assumir o lugar de seu pai nos negócios quando retornasse para casa, algo que para ele nunca foi sua prioridade, visto que, ele apenas se preocupava em se divertir enquanto tentava entender quem ele era de verdade. Viver sabendo que seu destino já estava traçado por outra pessoa, era assustador então ele não estava ligando muito para seu futuro.

Havia uma prostituta em especial na cidade, a qual Daniel relutava em admitir, mas ele sabia que não conseguia parar de pensar nela.
Vienna, era uma mulher já considerada madura por sua idade, e que havia sido sua "primeira paixão".
Ele jamais diria isso a alguém, mas nunca esqueceu da primeira noite com ela, quando ele chegou à Paris, estava sozinho e tinha todo o peso das responsabilidades em seus ombros, se apaixonar após a primeira vez era algo bem ridiculo, e ele não poderia aceitar isso.
Ele sendo o primogênito e único filho homem da familia, era esperado que se tornasse uma versão de seu pai, o velho senhor Charles Monteiro (que era um homem duro e rude, formado pela sociedade machista e patriarcal) Era chamado de velho Conde e trabalhava diretamente para o rei da Inglaterra, o monarca Henrique V.

Daniel contudo, desde sua infância, sempre fora um menino gentil e doce.
Sua mãe Ágatha Monteiro, a condessa, já sabia em seu coração, que o filho jamais seria como seu pai era. Daniel também tinha uma irmã mais nova chamada Ana, que era muito parecida com ele fisicamente, com lindos olhos verdes, cabelos loiros e brilhantes que lhe caíam até a altura da cintura. Os dois eram muito próximos, melhores amigos e verdadeiros confidentes. Daniel desde sua chegada a Paris escreveu para Ana todos os dias, e sentia muito a falta dela. Mesmo Ana sendo mais nova, ele confiava muito nela e em seu bom senso.

Vienna havia sido sua primeira mulher, a que lhe ensinou a arte do prazer, ele chegara à Paris com 17 anos para engressar nos estudos universitários e não conhecia ninguém.
Ele sabia que tinha um papel a cumprir, e todos o conheciam como "filho do conde", os colegas e professores lhe lançavam olhares de desconfiança, como se esperassem que ele falhasse em algo somente para poderem mostrar o quanto eram superiores.
Daniel aprendeu desde cedo a arte da falsa gentileza e da falsa amizade.

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