A noite avançava lentamente na casa de Eddie. Christopher já estava dormindo profundamente em seu quarto, e o som suave da cidade de Los Angeles vinha das janelas semiabertas da sala. Buck e Eddie haviam permanecido no sofá, conversando tranquilamente sobre as coisas mais simples, mas o clima entre eles parecia ter mudado desde que Chris foi para a cama. Algo estava no ar, como uma eletricidade latente que só esperava o momento certo para se manifestar.
A tensão entre eles, aquela que sempre esteve ali em algum nível, agora era palpável. Cada palavra dita, cada olhar trocado, carregava um significado mais profundo, um convite silencioso para cruzar a linha que haviam hesitado por tanto tempo.
Buck se inclinou para pegar o controle remoto da TV, mas seus dedos acabaram roçando os de Eddie, que estavam no mesmo lugar. O toque foi breve, quase insignificante, mas o suficiente para fazer os dois congelarem por um instante. Seus olhos se encontraram, e dessa vez, não havia sorrisos brincalhões ou provocações. Apenas uma corrente de desejo silencioso que os dois já não conseguiam mais ignorar.
Eddie foi o primeiro a quebrar o silêncio, mas sua voz saiu rouca, carregada de hesitação e, ao mesmo tempo, de certeza. "Buck... a gente tem tentado evitar isso por muito tempo."
Buck assentiu, sem desviar o olhar. Ele sentia o calor subir por seu corpo, e a proximidade de Eddie só tornava a situação mais intensa. "Eu sei," ele respondeu, a voz quase um sussurro.
Eddie se mexeu no sofá, seu corpo se inclinando levemente em direção a Buck. Eles estavam tão próximos agora que Buck podia sentir o calor que emanava do outro homem. O ar entre eles parecia vibrar, carregado de uma tensão que estava à beira de explodir.
"E se... parássemos de evitar?" Eddie disse, a pergunta pairando no ar.
Buck não respondeu com palavras. Em vez disso, ele agiu. Sem pensar demais, sem deixar que o medo ou a dúvida o paralisassem, ele se inclinou para frente e pressionou seus lábios contra os de Eddie. Foi um movimento suave, quase hesitante no início, como se ambos estivessem testando as águas. Mas, assim que sentiram o gosto um do outro, a hesitação desapareceu.
O beijo de Eddie era firme, decidido, mas ao mesmo tempo carregava uma gentileza que fez Buck estremecer. Ele sentiu as mãos de Eddie subirem até seu rosto, puxando-o para mais perto, aprofundando o beijo de uma forma que fez o mundo ao redor deles desaparecer. Era como se tudo finalmente estivesse fazendo sentido.
Buck deixou escapar um gemido baixo, sentindo o corpo de Eddie pressionar o seu, e uma onda de calor o percorreu. Ele não conseguia mais pensar direito – tudo o que importava era a sensação de Eddie tão perto, os lábios dele nos seus, as mãos fortes segurando-o como se ele fosse algo precioso.
Eddie interrompeu o beijo apenas por um segundo, ofegante, seus olhos escurecidos pelo desejo. "Eu queria fazer isso há tanto tempo..."
"Eu também," Buck murmurou, sentindo a respiração de Eddie contra seus lábios. "Eddie, eu... não quero parar."
Eddie sorriu, um sorriso que era mais uma promessa do que qualquer coisa. "Então não vamos."
Eles voltaram a se beijar, dessa vez com mais urgência. Buck sentiu as mãos de Eddie deslizando por seus ombros, descendo lentamente pelas suas costas, enquanto ele puxava Eddie ainda mais para perto, seus corpos agora completamente colados no sofá. A sensação era quase esmagadora – o calor, o desejo, a intensidade de tudo. Mas era bom, mais do que bom. Era algo que Buck nunca tinha experimentado antes.
Conforme os beijos ficavam mais profundos, mais intensos, Eddie deixou suas mãos explorarem o corpo de Buck, deslizando por sua camisa até alcançarem a barra e começarem a levantá-la. Buck gemeu contra os lábios de Eddie, seu corpo respondendo de uma forma que ele não conseguia controlar.
"Eddie..." Buck sussurrou entre os beijos, seus dedos agora enredados nos cabelos de Eddie. "Você... é incrível."
Eddie soltou uma risada baixa, rouca, enquanto seus dedos roçavam a pele quente de Buck. "Você também, Buck."
Quando Eddie puxou a camisa de Buck, os dois se separaram apenas o suficiente para que a peça fosse retirada, deixando Buck sentado ali, ofegante, o peito nu exposto à brisa suave que entrava pelas janelas. Eddie olhou para ele por um momento, seus olhos percorrendo o corpo de Buck como se estivesse memorizando cada detalhe.
Sem dizer nada, Eddie inclinou-se para frente, os lábios quentes encontrando a pele de Buck, começando com beijos suaves ao longo de seu pescoço, descendo até seu ombro, e depois até o peito. Buck arqueou as costas, uma mistura de surpresa e desejo tomando conta de seu corpo.
"Você está bem?" Eddie murmurou, suas mãos firmes, mas delicadas, deslizando pela cintura de Buck.
"Estou ótimo," Buck respondeu, mal conseguindo formar as palavras. "Não para."
Os dois continuaram se explorando, descobrindo os limites e ultrapassando-os com delicadeza. Cada toque, cada beijo, fazia com que a tensão entre eles crescesse, até que fosse quase insuportável.
Finalmente, depois do que parecia ser uma eternidade, Eddie parou, seus olhos encontrando os de Buck com uma intensidade que o deixou sem fôlego. "Acho que a gente precisa desacelerar um pouco," Eddie disse com um sorriso torto, claramente tentando recuperar o fôlego.
Buck riu, ainda sentindo seu coração bater descontrolado. "Acho que você tem razão. Isso... isso foi incrível."
Eddie assentiu, inclinando-se para dar um último beijo suave nos lábios de Buck. "Foi, sim. E acredite, ainda temos muito tempo para mais disso."
Eles ficaram ali por um momento, apenas se olhando, aproveitando o silêncio confortável que agora reinava entre eles. O que quer que fosse aquilo, os dois sabiam que estavam apenas começando a explorar algo maior do que poderiam ter imaginado.
Buck, sorrindo, puxou Eddie para perto novamente, encostando a cabeça no ombro dele. "Eu acho que podemos nos acostumar com isso."
"Eu também acho," Eddie murmurou, passando os dedos pelo cabelo de Buck, deixando-se relaxar ao lado dele no sofá.
E assim, enquanto a noite continuava em silêncio lá fora, os dois finalmente encontraram a paz e a proximidade que vinham desejando há tanto tempo.
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Entre Chamas e Emoções (BUDDIE 9-1-1)
Lãng mạnBuck e Eddie, dois bombeiros da Estação 118, sempre tiveram uma conexão forte, mas uma missão de resgate quase desastrosa muda a dinâmica entre eles. Em meio à rotina intensa de salvamentos, incêndios e situações de risco, eles precisam lidar com o...