Não brinca comigo vida

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Eu a beijei com todo sentimento e todo o amor que eu ainda tinha por ela, queria que ela sentisse isso, sentisse como eu estava.

Nosso beijo era contínuo e se intensificava cada vez mais, me deixando com cada vez mais vontade de seu corpo. Num deslize, Gabi passou a unha pelo meu abdômen, me causando um arrepio.

- maldita- sussurrei contra seus lábios enquanto segurava seus pulsos um de cada lado de seu corpo, mantendo a contra parede, arrancando um suspiro da garota que me olhava tão sedenta quanto eu- não me provoca Gabi, nós dois sabemos que eu não vou querer me controlar depois- falei arrancando dela a sua melhor cara de safada.

Que mulher!

Levei minha mão direita em seu pescoço, e a garota sorriu feito vagabunda, eu amava esse contraste que Gabriela tinha de ser uma vagabunda na cama e agir como uma princesa fora dela.

- o que você quer de mim?- perguntei, mesmo a desejando feito maluco eu nem sequer a tocaria se ela não quisesse.

- quero que esqueça tudo, tudo o que aconteceu, tudo o que fomos um para o outro, só vamos nos entregar um ao outra agora, só por essa noite- pediu me olhando nos olhos, me pegando de surpresa e arrancando um sorriso meu.

Eu a agarrei novamente, a tomando em meus braços, nós sorríamos contra o beijo, eu apertava forte a sua cintura, e ela me dava leves puxões no meu cabelo.

- tira a gente daqui- ela falou baixinho entre nosso beijo.

Separei nosso beijo, nós nos olhamos nos olhos sorrindo, eu estiquei a mão para ela e a mesma a pegou sem exitar.

Saímos correndo em direção a porta dos fundos, fomos até a frente da casa e entramos em seu carro, Gabi me deu a chave e eu dei a partida, a mesma tão sedenta quanto eu, não podia ver o carro parar sem vir de encontro aos meus lábios mais uma vez.

De uma forma desajeitada, vi quando a garota começou a deslizar a mão pelo meu corpo, eu já estava duro, precisava estar dentro dela, era o que eu mais queria agora.

Desisti de levar Gabi para minha casa quando comecei a sentir vontade de parar o carro na estrada mesmo para que a gente pudesse aproveitar um ao outro.

Então entrei na rua do Lush, um dos motéis mais luxuosos de SP, adentramos no lugar com o carro e quase nem consegui falar com a recepcionista pela pequena janela ao lado da entrada.

Peguei a suíte na cobertura, e para não ter incômodos, reservei as outras duas da cobertura e todas as outras do andar debaixo, me chamem do que for, mas hoje eu queria fazer a minha mulher gemer alto e apenas para mim ouvir.

Estacionei o carro na garagem e pegamos o elevador privativo para as coberturas, entramos no quarto e então voltei a beijar ela com toda a vontade do mundo.

Coloquei nossos celulares na bancada ao lado da porta, junto com a chave do carro, Gabi me olhava perversa, no mesmo nível que eu.

- calor aqui né- ela falou sem graça depois de desviar o olhar do meu, eu sorri e apertei o botão que abria as portas da sacada.

- vem aqui fora comigo- falei desabotoando minha camisa social branca e a deixando em qualquer canto do quarto e fiquei só com a minha calça preta de alfaiataria.

Sai na sacada, tendo uma vista incrível da cidade, liguei as luzes e a hidromassagem da piscina, a lua estava alta no céu junto com as estrelas, e aquilo deixava a nossa noite ainda melhor.

Sentei em uma das espreguiçadeiras e estiquei o braço pegando a garrafa de whisky que estava ali ao lado, colocando no copo para mim.

- quer beber o que amor?- perguntei e logo fiquei boquiaberto olhando em sua direção, Gabi saia de dentro do quarto só lingerie, caminhou até mim e sentou em meu colo.

Nada É Por Acaso - Richard Ríos Onde histórias criam vida. Descubra agora