capítulo 11

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  Alicia

E foi assim que descobrir que Dominic está sendo responsável das notícias que estão saindo na TV sobre assalto em Alta velocidade aos caminhoneiros que aparentemente transportam dispositivos tecnológicos de muita Alta qualidade que dependendo das mãos onde for parar pode ser um problema gigante.

— Vou me envolver sim, e vou agora mesmo falar com o Dominic.

Entendi tudo o que Mia falou, as páginas que tirei foto, estudei para um caralho e com isso busquei uns contatos que pode ser úteis.

         Dominic           


Ontem eu fiquei muito puto por ter sido instigado e "abandonado". Aquela menina me enlouquece de um jeito e, eu não posso perder a cabeça, tenho que ser mais responsável e cuidadoso.

Hoje, enquanto ajustava o motor do meu carro na garagem, não conseguia tirar a imagem dela da minha cabeça. A forma como ela me olhou antes de sair, aquele misto de desafio e algo mais que eu não conseguia decifrar. Eu sabia que precisava manter o foco, mas era difícil.

De repente, ouvi o som de pneus cantando na entrada. Olhei para cima e lá estava ela, saindo de um carro que eu não reconhecia. Ela caminhou em minha direção com aquele sorriso enigmático.

Alicia: Dominic, precisamos conversar — disse ela, com a voz firme, mas com um brilho nos olhos que me fez sentir um frio na espinha.

Eu limpei as mãos no pano sujo de graxa e me aproximei, tentando manter a calma.

— Sobre o que? — perguntei, tentando soar indiferente.

Ela deu um passo à frente, diminuindo a distância entre nós.

Alicia: Sobre nós. Sobre o que aconteceu ontem. E sobre o que vai acontecer daqui pra frente.

O que ela está aprontando agora?

— Fale.

Alicia: hoje haverá uma corrida clandestina, né?

— Sim.

Eu podia sentir a tensão no ar enquanto ela falava. Havia algo diferente nela hoje, uma determinação que eu não tinha visto antes.

— O que você está aprontando Alicia? Seu olhar está diferente. E
O que você quer dizer com “o que vai acontecer daqui pra frente”? — perguntei, tentando manter a voz firme.

Ela suspirou, olhando para o chão por um momento antes de voltar a me encarar.

Alicia: Dom, eu sei que temos nossas diferenças, mas-

— Diferenças quais? A de ontem?

Alicia: será que pode me ouvir?
não podemos continuar assim. Precisamos encontrar uma maneira de trabalhar juntos, especialmente-

— É muito bom vir me pedir algo quando você me deixou na mão ontem, né? Você ficou puta por nada e me deixou puto por me provocar!

Alicia: Dom, é sério, conversamos sobre isso depois.

Bufo revirando os olhos.

— Fala logo, se não está vendo tenho um carro para consertar.

Alicia: quero participar dessa corrida.

Eu franzi a testa, confuso.

— Nem fudendo.
Você normalmente não compete, você só fez isso uma vez. O que está acontecendo, por que essa mudança repentina??

Ela deu um passo para trás, como se estivesse se preparando para uma revelação.

— A corrida clandestina que irá acontecer esta noite, não... Não é uma corrida qualquer. O prêmio é algo que todos nós queremos, mas também é perigoso. Precisamos estar preparados.

Meu coração acelerou. Corridas clandestinas sempre foram parte da minha vida, mas algo no tom dela me fez perceber que ela sabe de algo.

— Você tá pirando. E o que exatamente é esse prêmio? — perguntei, tentando esconder minha aflição.

Ela olhou diretamente nos meus olhos, sua expressão séria.

— É um dispositivo que pode mudar tudo. Tecnologia de ponta que todos os grandes nomes estão de olho. Se cair nas mãos erradas, pode ser o fim para muitos de nós.

Eu respirei fundo, sentindo o peso da responsabilidade cair sobre mim.

— Então, como caralhos você sabe dessa porra??

Alicia: não importa.

Seguro os braços dela e olha nos seus olhos todo sério.

— Se eu estou perguntando, é porque é Alicia!

Alicia: descobrir por acaso no quarto da Mia.

A solto e viro de costas fechando os olhos irritado.

Alicia: eu quero entrar nisso.

Viro para ela desacreditado mais muito irritado.

— Não, nem fodendo, nem fodendo porra! Isso é indiscutível! E é pergunta para um cacete! Você não entra nisso.

Grito segurando os braços dela novamente.

Alicia: Dom, se acalma. Você não têm o direito de me proibir de algo, eu faço o que eu quero, não pedi sua permissão, só te comuniquei!!

— Alicia, não estou brincando.

Alicia: nem eu. Agora me solta.

A solto e respiro fundo.

— Tudo bem...

Alicia: Tenho um plano.

 
—o que vamos fazer? — perguntei,  aceitando provisoriamente que precisávamos trabalhar juntos.

Um novo velozes e furiosos Onde histórias criam vida. Descubra agora