Kelvin sabe que aquele pode ser o semestre de sua vida, e sonha com o futuro brilhante que o aguarda. O que não espera é conhecer alguém como Ramiro, que o faz querer desvendar o mistério por trás de sua pessoa e de seus próprios sentimentos.
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Kelvin demorou mais tempo do que o normal para atender aquela chamada. Ele temia que ouvir Ramiro mais uma vez pudesse fazê-lo ceder e continuar naquele envolvimento que não o levava a lugar algum.
Quando finalmente o fez, nada disse, ficou apenas ali, de olhos fechados, aparelho celular no viva voz apoiado sobre a cama bem ao seu lado, esperando por palavras que não vieram.
— Você falou que queria desejar "boa sorte".
— Estou tentando ganhar tempo. — Ramiro respondeu tão baixo que Kelvin precisou se esforçar muito para ouvi-lo.
O silêncio tomou conta outra vez.
E a ausência de sons era pior do que frases completas.
Porque o silêncio era reconfortante como não deveria ser.
Era aquilo que Kelvin sempre desejou ter.
Mas não era realmente seu.
— É sua última chance. — falou, subindo as mãos e apertando o canto dos olhos para não começar a chorar, ele não o faria enquanto ainda houvesse alguém escutando-o de algum lugar.
— Boa sorte amanhã, Kelvin, o mundo já é seu, e eu...
Houve um suspiro forte e a indicação de que aquela frase estava prestes a continuar, mas Kelvin não permitiu.
Boa sorte era tudo o que ele teria naquela noite e em todas as outras. Era o que teria pelo resto de sua vida se nada mudasse no dia seguinte. Ele não viveria em meio a segredos para estar com alguém.