Ele vai 💌

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Vem logo. — Kelvin falou, segurando a mão de Ramiro e fazendo-o caminhar ao seu encalço, antes de sentar-se com as pernas penduradas na borda da rampa. — É meio estranho voltar para esse lugar depois daquela noite.

— Falei que podíamos ter ficado em casa e feito algo lá. — Ramiro disse com preocupação. — Por que quis voltar aqui?

— A nossa vida é feita de lembranças boas e lembranças ruins. — explicou. — Independente do lugar no qual estamos. Por mais que algo terrível tenha acontecido nesse lugar onde estou sentado agora, eu não quero deixar que ele seja tomado pelo lado triste.

— É uma forma positiva de ver as coisas.

— E olha que eu nem sou uma pessoa positiva. — Kelvin brincou. — Mas é verdade, sei que não é todo mundo que um dia será capaz de fazer isso sem se machucar ainda mais, e tudo bem, porque é a dor destas pessoas que está sendo colocada em jogo. Mas pra mim, cada vez que eu pensava em voltar, parecia como uma forma de terminar de me curar e deixar isso pra trás, que é onde deve estar.

— Sua terapeuta te disse isso?

— Ela me disse muitas coisas, mas eu também sou dono das minhas próprias palavras bonitas, ou você achou que era o único capaz de ser assim?

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