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Jennie procurou por Lisa na escola o resto da semana, ela observou pelo canto do olho em direção ao armário de Lisa, mas ela nunca apareceu. Jennie deveria ter ficado aliviada, isso a salvou de qualquer constrangimento com Lisa após sua rejeição, mas na realidade ela estava apenas triste. Ela sentia saudade de Lisa. Muita saudade. 

Jennie continuou tendo que dizer a si mesma que Lisa faltar era uma coisa boa, porque provavelmente estava apenas adiando o inevitável. Lisa provavelmente voltaria para a escola e seria paquerada e aproveitaria a oportunidade dessa vez, agora que Jennie havia terminado as coisas. Jennie se sentiu mal pensando nisso, mas era o único jeito. Jennie desejou nunca ter concordado com a proposta de Lisa em primeiro lugar. Pelo menos antes, ela não sabia como era  Lisa abraçá-la. Ela não sabia como era quando Lisa confessava seus sentimentos a ela. Ela não sabia como era beijá-la. Ela só tinha fantasiado sobre o impossível. Doeu antes, mas agora que ela sabia que realmente tinha uma chance de ficar com Lisa, doeu muito mais.

Jennie suspirou enquanto fechava seu armário na sexta-feira. Lisa ainda não tinha aparecido e Jennie estava começando a ficar realmente preocupada. Ela quase mandou uma mensagem para ver se ela estava bem, mas Jennie sabia que não tinha o direito de fazer isso. Ela tinha apagado o número de Lisa no dia em que terminaram, mas não adiantou porque Jennie já tinha  qualquer forma.

Lisa apareceu nervosamente na igreja quinze minutos antes das 8 da manhã em um domingo.

— Porra. Por favor, não me deixe explodir em chamas. — Ela murmurou enquanto abria as portas. Ela deixou uma senhora passar na frente dela, que estava olhando para ela, aparentemente ouvindo o que Lisa tinha acabado de dizer. — Desculpe, uh- senhora. Acabei de tirar uma nota ruim na minha prova de matemática. Espero que Deus me perdoe.

Lisa mentiu, curvando-se para ela e juntando as mãos em um movimento de oração. A senhora pareceu satisfeita o suficiente com a resposta de Lisa porque a deixou em paz, entrando. Lisa entrou e quase estremeceu, fechando os olhos, esperando ser golpeada  pelo Deus do pai de Jennie, se ele realmente existisse por ousar entrar em sua igreja. Especialmente depois de profanar a pequena santinha.

— O que você está fazendo, sua idiota? — Disse uma voz divertida. Lisa abriu um olho, vendo Jisoo parada na frente dela. Lisa relaxou quando percebeu que não iria explodir em chamas. Pelo menos não ainda. Talvez tenha demorado um minuto na porta para ter certeza.

— Nada. — Lisa disse, endireitando-se e limpando a garganta, ainda olhando ao redor com cautela. Jisoo riu dela.

— Eu não acho que Deus desperdiçaria Seu tempo punindo uma garota de dezesseis anos só porque você gosta de transar com pessoas regularmente.

Jisoo disse, adivinhando do que se tratava Lisa a empurrou em pânico, fazendo-a ficar quieta.

— Alguém pode ouvir você!

— Você e Jendeuk são tão destinadas a ficar juntas. — Jisoo disse porque ela ouviu a mesma frase de Jennie muitas vezes para contar. Lisa quase a empurrou novamente, mas perdeu o fôlego porque ela viu Jennie de relance pelo canto do olho. Ela olhou para onde estava na frente da igreja. Lisa não a via há dias e ela parecia angelical, usando um vestido branco muito bonito, tudo o que ela precisava eram as asas. Lisa meio que pensou que ela provavelmente tinha asas, elas devem ser invisíveis ou algo assim. — Oh, você, está tão na dela. — Jisoo provocou, observando a expressão de Lisa mudar enquanto ela seguia a linha de visão de Lisa. — Quem imaginaria que a única pessoa que domaria a notória Limario seria nossa inocente Jendeuk.

— Cale a boca. — Lisa murmurou. — Eu não sou domada.

Uh huh. Vamos, Limario, você pode sentar comigo e com Irene.

Santinha † Jenlisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora