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⚠️: AVISO DE GATILHO!

Este capítulo contém alguns temas muito sombrios que provavelmente deixarão vocês desconfortáveis, então, por favor, tenham cuidado e pensem antes de ler este capítulo. Sintam-se à vontade para pula-lo, vocês ficarão por dentro do que acontece nos próximos capítulos. Além disso, se alguém passou pelos tipos de coisas que escrevi aqui e sente que precisa de alguém para conversar, sinta-se à vontade para entrar em contato comigo.

Amo vocês e espero que nada tão terrível quanto isso tenha acontecido com vocês e vocês sempre fiquem seguros!

Essa foi a mensagem que a autora escreveu nesse capítulo, e eu apoio muito. Por favor pule esse capítulo se não se sentir confortável. Ele é se eu não me engano, o capítulo mais pesado de toda a história.




Jennie acordou com um medo terrível no coração, como sempre fazia desde que chegoua este lugar. Ela sussurrou o nome de Lisa como uma prece, como sempre fazia quando acordava ou ia dormir.

— Sinto tanto sua falta, amor.

Jennie disse antes de se encolher quando a porta se abriu. Era hora de sua "terapia". Era hora de seu "amor errado" ser cuidado. O diretor deste lugar vinha ao quarto dela todas as noites e basicamente todas as manhãs. Dizendo a ela que eles precisavam fazer isso se Jennie quisesse se recuperar desua doença, de amar uma garota, uma garota que era intersexo nada menos. Era errado, ele sempre dizia a ela. Ele a consertaria. Eles só precisavam fazer isso vezes suficientes e Jennie ficaria heterossexual. Ele a transformaria de volta em como Deus sempre quis que ela fosse.

Jennie lutou com ele na primeira vez que aconteceu. Ela deu um soco no rosto dele e todos ao redor só o espancou, mas isso só lhe rendeu o cinto. Ele a atingiu com o cinto e Jennie imaginou que seu pai havia lhe contado sobre seu medo de cintos. Jennie tentou lutar com ele toda vez que ele entrava em seu quarto, mas ele continuava tentando implacavelmente. Ele vinha até ela todas as noites e, apesar de Jennie tentar lutar com ele todas asvezes, ele sempre vencia no final. Ele era maior, mais forte e sempre ameaçava fazer isso com as outras garotas em vez de com ela se ela continuasse lutando com ele. Ele a drogou na primeira vez, sedando-a. Jennie acordou no meio disso, sentindo-se grogue e então chorando quando percebeu o que estava acontecendo.

— É para o seu próprio bem, então você sabe que homens de verdade são os únicos que devem fazer isso com você.

Ele disse enquanto investia nela e Jennie tentou socá-lo e empurrá-lo de novo, chorando histericamente.

— Lisa.

Ela engasgou enquanto chorava, o diretor acima dela a forçou a calar a boca dela, cobrindo sua boca enquanto ele continuava.

— Ela de novo? Precisamos fazer sessões duplas?

Ele ameaçou Jennie.Jennie balançou a cabeça em pânico, as lágrimas caindo livremente. Ela queria gritar. Ela queria vomitar. Ela se sentiu mal do estômago pelo fato de que esse homem nojento estavase forçando sobre ela. Ela queria Lisa. Ela queria tanto que ela estivesse aqui em vez desse homem nojento. Como de costume, Jennie foi tomar banho depois para tirá-lo de cima dela. Ela esfregou a pele em carne viva, mas nenhuma quantidade de esfregação poderia tirar o fato de que ele tinha estado em cima dela dez minutos atrás. Pelo fato de que ela se sentia suja e imunda toda vez que acontecia. Jennie sentia vontade de morrer.

Toda vez que isso acontecia, Jennie sentia que talvez merecesse. Talvez eles estivessem certos, talvez houvesse algo errado com ela. Não seu amor por Lisa, nunca isso, mas talvez ela estivesse quebrada de outras maneiras e estivesse sendo punida agora. Talvez ela fosse má ou errada ou tivesse feito algo horrível em uma vida passada e agora estivesse expiando seus pecados. Talvez ela merecesse tudo por querer mais, por ousar estar com Lisa e colocá-la em risco por estar com ela, por colocá-la na linha de visão de seu pai horrível.

Santinha † Jenlisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora