•Nosso lar

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— Não precisa me agradecer. Eu fiz porque você é tudo pra mim, Nala. — Minha voz saiu suave, mas firme. Eu queria que ela entendesse o quanto eu estava comprometida, o quanto ela era o centro do meu universo agora. — Desde que você entrou na minha vida, nada mais faz sentido sem você. Eu quero que esse seja o nosso lar, onde vamos construir nossa história, nossos momentos... onde vou cuidar de você e te fazer feliz todos os dias.

Ela me olhou por um momento, e eu vi uma lágrima se formando no canto do seu olho, mas Nala a enxugou rapidamente, com um sorriso que aqueceu meu peito.

Nala: Você já me faz tão feliz... — ela murmurou, a voz embargada.

Eu me aproximei mais, segurando seu rosto entre minhas mãos, o calor da pele dela sob meus dedos me trazendo uma calma indescritível. Era como se o mundo inteiro se encaixasse naquele momento, e tudo o que importava estava ali, diante de mim.

O sorriso tímido dela, misturado com um brilho nos olhos, me dizia que ela estava emocionada, embora tentasse segurar a onda de sentimentos.

Nala: Isso tudo... é lindo. Eu não sei nem como agradecer — disse, rindo baixinho, incrédula. — Nunca imaginei que alguém pudesse fazer algo assim... por mim.

Peguei as mãos dela com delicadeza, acariciando suas palmas com os polegares, sentindo a conexão entre nós.

— Não precisa agradecer. Fiz porque você merece tudo isso. — Minha voz era suave, mas carregada de certeza. — Desde que você entrou na minha vida, nada mais faz sentido sem você. Quero que essa seja a nossa casa, o nosso lar. Onde a gente vai construir momentos juntos, onde eu vou cuidar de você e te fazer feliz todos os dias.

Ela me olhou com os olhos marejados, tentando segurar as lágrimas que já ameaçavam cair. Mas logo abriu um sorriso, aquele sorriso que sempre me desarmava.

Nala: Você já me faz tão feliz... — ela murmurou, a voz embargada.

Me aproximei mais, segurando o rosto dela com delicadeza, sentindo o calor de sua pele sob minhas mãos. O mundo parecia ter parado naquele instante. Só nós duas existíamos ali. Cada detalhe da casa, a decoração com pétalas de rosas, o cheiro suave de champagne no ar, tudo parecia ser uma moldura para o que realmente importava: nós.

— Eu sei que essa surpresa foi grande, mas ainda tem mais... — sorri, pegando suas mãos novamente. — Não é só a casa. Eu quero te prometer que, onde quer que a gente esteja, vou te fazer feliz, cuidar de você e te amar incondicionalmente. Porque você mudou minha vida. Você trouxe luz, trouxe significado... e eu não quero passar um dia sem você.

Ela me olhou, surpresa e emocionada, como se as palavras que eu dizia fossem algo que ela esperava, mas ainda assim não acreditava completamente.

Nala: Meu amor, eu... — começou, sua voz trêmula. — Eu nunca pensei que poderia ser tão feliz ao lado de alguém. Você me trouxe uma felicidade que eu nem sabia que era possível sentir.

Eu sorri, puxando-a para perto novamente, sentindo nossos corações baterem em sintonia.

Nos beijamos de novo, dessa vez de forma mais demorada, mais profunda, como se aquele fosse o selo de todas as promessas que fizemos naquele dia. A casa, o cenário, tudo era perfeito, mas o verdadeiro presente estava nos nossos sentimentos, na certeza que tínhamos uma da outra.

Ficamos ali por um tempo, abraçadas, sentindo a presença uma da outra. O futuro parecia brilhante e cheio de possibilidades. E, naquele momento, eu soube que não importava o que acontecesse: enquanto estivéssemos juntas, tudo estaria bem.

— Essa casa é só o começo... — murmurei, sorrindo. — O começo da nossa vida juntas.

Tudo parecia perfeito. A luz suave que entrava pelas janelas da nova casa, as pétalas de rosas espalhadas pelo chão, o cheiro leve de champagne que eu havia escolhido com tanto cuidado. Nala estava comigo, e aquele momento parecia ser o início de tudo o que eu sonhei pra nós duas. Ela olhava ao redor, sorrindo, ainda um pouco incrédula, como se estivesse tentando processar a grandiosidade do que eu havia preparado.

Quando voltei com as taças de champagne nas mãos, vi Nala observando a mesa posta, cada detalhe cuidadosamente arranjado. Ela estava quieta, mas isso não me incomodava — Nala sempre foi mais introspectiva quando estava sentindo muito. O silêncio entre nós nunca foi desconfortável. Pelo contrário, era como se estivéssemos conectadas em algo que ia além das palavras.

Nala: É tão lindo... amor. — Ela murmurou, e eu pude ver a emoção brilhando nos olhos dela. — Você fez tudo isso por nós?

Eu sorri, me aproximando e entregando a ela uma das taças.

— Claro que fiz. Você merece cada pedacinho disso, Nala. Essa casa, essa noite... é só o começo da nossa vida juntas.

Ela pegou a taça com um sorriso tímido e os olhos marejados. Puxei-a suavemente pela cintura, colando nossos corpos, e deixei meus lábios tocarem os dela em um beijo lento, doce, carregado de tudo que eu sentia por ela. A sensação de tê-la em meus braços, de sentir sua respiração se misturar à minha, me trazia uma paz que eu nunca havia conhecido antes.

Nala: Você me faz tão feliz, meu amor — disse baixinho quando nos afastamos, mas havia algo na voz dela que me fez parar e olhar mais de perto. O sorriso dela ainda estava ali, mas seus olhos pareciam perder o brilho de antes, uma tensão silenciosa tomando conta de seu rosto.

— E eu quero te fazer ainda mais feliz — respondi, sorrindo, tentando trazer de volta o clima leve que tínhamos. — Mas agora, que tal brindarmos à nossa casa?

Eu levantei minha taça, mas ela hesitou por um segundo. Algo na postura de Nala havia mudado, e eu podia sentir. Sua respiração ficou um pouco mais pesada, e ela olhava para o champagne como se estivesse diante de algo muito maior do que apenas uma taça.

— Nala? Amor? — Perguntei, agora com mais seriedade, minha mão pousando levemente em seu ombro.

Ela piscou algumas vezes, como se estivesse tentando afastar um pensamento incômodo, mas não respondeu de imediato. Seu olhar voltou para a mesa, onde eu tinha preparado um jantar simples, mas cheio de carinho. Pães frescos, queijos, frutas... tudo disposto com cuidado. Mas o rosto dela mostrava uma expressão que eu conhecia bem — um misto de medo e insegurança que não era fácil de esconder.

— Você não precisa comer nada agora, se não quiser — eu disse suavemente, tentando aliviar a tensão que começava a crescer entre nós.

Ela balançou a cabeça, mordendo o lábio inferior com força, como se estivesse travando uma batalha interna. Seus dedos começaram a brincar nervosamente com a borda da taça, e eu sabia que ela estava se fechando.

Nala: Amor, eu... — a voz dela saiu fraca, quase um sussurro, e de repente, ela parecia tão pequena, tão vulnerável. — Eu não sei se consigo.

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