32 - Second Month After The Wave?! - 2° Parte

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TERRA-616(New York)

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TERRA-616
(New York)

— Isso não parece estar com uma cara muito boa. — Yelena indagou, ao se deparar com uma pilha de panquecas deformadas sobre a bancada da cozinha. 

A ucraniana havia acabado de descer para o primeiro andar, depois de ter tomado um relaxante banho no quarto da irmã. Ela havia almejado o mesmo desde o momento de sua chegada no complexo e após uma longa e esclarecedora conversa com Natasha, ela pôde finalmente atender às suas necessidades físicas.

Agora ela estava ali, à procura dos demais naquele ambiente em que Natasha garantiu que eles estariam. Aparentemente, havia uma rotina a ser seguida naquela noite de sábado, um ritual criado pela adolescente e que era seguido à risca por Natasha e Pietro. A pedido da irmã, Belova também teria de se adaptar àquela rotina. Um pedido que seria atendido, obviamente. A loira não via problema algum em comer café da manhã na hora da janta.

— Se comer de olhos fechados, vale a experiência. — Lila a respondeu, diretamente da sala.

A loira passou pelo espaço da cozinha, ignorando a presença do cozinheiro platinado do outro lado do balcão.

— Quanta motivação eu recebo de vocês, em. — Balbuciou descontraído, sem se importar de fato com os comentários alheios sobre sua comida.

Ao passar para o lado da sala, Belova logo encontrou a dona daquela voz até então estranha, sentada no braço do sofá central. A garota estava a mirando, lhe acompanhando em sua entrada como se já esperasse por sua repentina aparição ali. O que não era atoa.

Lila foi avisada por Natasha que teriam uma visita na sede naquela noite, obviamente, a menina ficou surpresa. Aquela era a primeira vez dentro de um mês que recebiam a visita inesperada de alguém. Desde que fora acolhida pela dupla de vingadores, Lila jamais viu outras pessoas zanzando naquela área ou a visitando. Ela nunca pensou que aquelas duas figuras solitárias poderiam ter outras pessoas em suas vidas, além deles mesmo.

Ao menos de algo a jovem sabia, ela deveria controlar sua curiosidade com a vida alheia. Natasha havia pedido total discrição de sua parte. Até porque ela era uma órfã fugitiva, então fazer perguntas demais também a faria vítima de possíveis perguntas e em seus pensamentos, Lila imaginava que apenas Pietro e Natasha sabiam de sua história.

Um pensamento errado, obviamente. Yelena já estava mais situada da situação de Lila do que a própria podia imaginar.

A jovem encarou Belova por longos segundos e logo um vinco se fez presente em sua testa, a fazendo se levantar do sofá em um único pulo. Natasha, que também estava sentada no sofá, assustou-se com a movimentação repentina.

— Ei, eu te conheço! — Alegou firmemente, enquanto apontava o indicador na direção da loira. Lila buscou por Natasha com os olhos, à espera de que fosse compreendida, porém a ruiva nada disse enquanto se colocava de pé. — É sério, eu vi ela.

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