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Danilo finalmente chegou ao barzinho após uma longa batalha com o trânsito de São Paulo. Ao entrar, foi recebido por luzes coloridas que piscavam no ritmo da música alta, criando uma atmosfera animada e descontraída. O movimento era agradável — cheio o suficiente para dar vida ao local, mas sem ser lotado a ponto de incomodar. O ambiente tinha um toque moderno, com a decoração sofisticada e mesas distribuídas de maneira confortável.

Danilo olhou ao redor, tentando encontrar Renato em meio à multidão. O lugar estava vibrante, com grupos de pessoas rindo e conversando ao som da batida eletrônica que ecoava pelo bar. Logo, ele avistou seu amigo ao fundo, perto do bar, acenando com entusiasmo.

"Danilo! Demorou, hein!" Renato exclamou assim que o viu se aproximar, dando um abraço caloroso no amigo.

Danilo sorriu e respondeu, sentando-se na cadeira ao lado. "Trânsito, como sempre. Mas o lugar está incrível, Renato, bem mais do que eu esperava."

"Sabia que você ia gostar! Vou pedir aquela cerveja que te prometi", disse Renato, já chamando o garçom.

Danilo relaxou na cadeira, observando as luzes piscarem enquanto a música preenchia o ar. A noite prometia ser descontraída, mas o que ele ainda não sabia era que aquele bar poderia reservar surpresas que ele não esperava.

...

Danilo, já levemente tonto pela bebida, estava aproveitando a noite como podia, se divertindo no ritmo da música alta e sob as luzes coloridas. Após sair do banheiro, ele decidiu pegar mais uma cerveja no bar e, sem pensar muito, se juntou ao grupo de pessoas que dançavam, tentando relaxar depois de uma semana intensa no trabalho.

O ambiente estava escuro, e as luzes pulsantes davam um ar de euforia ao local. Danilo estava começando a se deixar levar pela música, quando, de repente, esbarrou em alguém. Imediatamente, ele se apressou para se desculpar.

"Desculpa, não te vi aí..." disse ele, ao mesmo tempo em que se virou para olhar quem ele havia atingido.

Quando seus olhos ajustaram-se à pouca luz, ele reconheceu a mulher à sua frente. Era Maraisa. Ela estava deslumbrante em um vestido vermelho justo que destacava suas curvas e, de maneira sutil, um decote que chamava a atenção sem ser exagerado. Danilo ficou um pouco surpreso ao vê-la ali, e, por um instante, as palavras lhe escaparam.

"Maraisa? Oi, eu... não esperava te ver aqui," ele disse, tentando disfarçar o leve constrangimento, ainda mais porque havia acabado de reparar nela de uma maneira que normalmente não faria. Ela parecia diferente fora do ambiente de trabalho — mais solta, mais viva.

Maraisa, já um pouco alegre pela mistura de cerveja, cachaça e drinks, olhou para Danilo com surpresa, mas logo sorriu. "Danilo! Que coincidência... Não sabia que você vinha nesse tipo de lugar."

Os dois riram um pouco, e o clima, que inicialmente parecia estranho, logo se tornou mais descontraído. Ambos estavam em uma situação que, embora inesperada, poderia trazer novas conversas — longe da formalidade dos escritórios.

Danilo e Maraisa continuaram ali, conversando e dançando, aproveitando a música e a energia do ambiente. A química entre eles era inegável; mesmo sem admitir, ambos desfrutavam da companhia um do outro. Enquanto dançavam, Danilo sentiu uma sensação de paz e conforto, algo que ele não tinha experimentado há tempos. Era refrescante estar longe das pressões do trabalho e, ao mesmo tempo, perto de alguém que parecia tão genuinamente divertido.

Depois de um tempo, decidiram voltar ao bar para pegar mais cervejas. Enquanto aguardavam, Maraisa parou um momento para procurar Maiara com o olhar, ansiosa para saber onde sua irmã estava.

Danilo, curioso, perguntou: "Você está acompanhada?"

Maraisa sorriu e respondeu: "Ah, não. Vim com minha irmã. Ela está por aqui em algum lugar."

Danilo levantou as sobrancelhas, surpreso. "Você tem uma irmã? Eu não sabia disso! Quantos anos ela tem?"

Maraisa riu, animada por ele mostrar interesse. "Sim, somos gêmeas! Ela é um pouco mais velha que eu, mas só por alguns minutos. Nós sempre fomos muito próximas."

"Uau, gêmeas! Isso é incrível. Deve ser interessante ter alguém tão parecido com você", Danilo comentou, tentando imaginar como seria viver essa experiência.

"É divertido, mas também complicado às vezes. As pessoas sempre ficam tentando adivinhar quem é quem, e isso pode ser irritante. Mas a gente se entende muito bem. Sempre temos um ao outro em qualquer situação", Maraisa explicou, com um brilho nostálgico nos olhos.

"Que legal. E como ela é? Tem a mesma vibe que você?" Danilo perguntou, interessado em saber mais.

Maraisa sorriu. "Ela é mais extrovertida do que eu. Tem um jeito de animar todo mundo. É difícil não se sentir bem quando ela está por perto."

Continua...

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