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O sábado chegou com um sol brilhante e céu azul, criando o clima perfeito para o encontro de Danilo e Maraisa no parque. Ele chegou primeiro, escolhendo um lugar tranquilo debaixo de uma árvore frondosa, onde estendeu uma toalha e organizou o piquenique que preparara com cuidado.

Poucos minutos depois, viu Maraisa se aproximando. Ela usava um vestido leve e trazia consigo uma cesta, completando a imagem perfeita que o fazia sorrir sem esforço.

— Achei que a anfitriã aqui era eu — disse ela, brincando, ao notar que ele já havia montado boa parte do piquenique.

— Não pude resistir — ele respondeu, dando de ombros. — Queria deixar tudo perfeito para você.

Maraisa se sentou ao lado dele, e os dois começaram a abrir os lanches e sucos que trouxeram. Conversavam sobre os detalhes do dia, trocando histórias e risadas leves, como se o tempo tivesse parado para eles.

— E então, como você está se sentindo? — Maraisa perguntou após um tempo, com o olhar genuíno e curioso.

Danilo parou por um instante, refletindo.

— Engraçado... Eu pensei que ia ser muito mais difícil, mas, no fundo, sinto que finalmente estou em paz. É claro que existem memórias, mas não há mais aquele peso do que poderia ter sido.

Ela o observou, compreensiva, e colocou a mão sobre a dele.

— Isso é importante, Danilo. Quando a gente se liberta, abre espaço para o novo... para o que realmente nos faz bem.

Ele apertou a mão dela em resposta, sorrindo.

— E é exatamente isso que sinto agora, com você. Sinto que estou vivendo o que deveria, no tempo certo.

Maraisa sorriu de volta, e eles ficaram em silêncio por alguns instantes, absorvendo a profundidade do que sentiam. Não havia pressa, apenas o desejo de estarem ali, juntos.

Enquanto o sol descia no horizonte, Danilo sentiu a coragem crescer dentro de si.

— Maraisa, eu quero que você saiba que, para mim, isso não é uma fase. Estou investindo em nós com tudo o que tenho, e quero construir algo verdadeiro ao seu lado.

Ela o olhou com um misto de surpresa e ternura, pegando a mão dele entre as suas.

— Danilo... Eu sinto o mesmo. Mas quero que a gente faça isso com calma, passo a passo, como estamos fazendo agora. Cada momento com você tem sido especial, e acho que essa é a beleza de tudo.

Os dois se aproximaram, e o beijo que trocaram foi suave e cheio de significado, selando a promessa de construírem algo sólido e verdadeiro.

Quando o sol finalmente desapareceu, eles arrumaram as coisas e caminharam de mãos dadas até o estacionamento, trocando olhares e sorrisos que diziam muito mais do que qualquer palavra.

Naquela noite, ao se despedirem, Danilo sentiu que havia encontrado não apenas um amor, mas um lar, algo que ele jamais esperava. Sabia que o caminho ainda guardava desafios, mas tinha a certeza de que, com Maraisa ao seu lado, nada parecia impossível.

Continua...

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