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Danilo

Fernanda veio até minha sala entregar alguns papéis sobre um projeto e disse que era bom eu pedir a opinião de Maraisa nesse projeto. Analisei o projeto sozinho por um tempo, mas não consegui ter nem uma ideia para complementar. Resolvi ouvir o que Fernanda disse e fui até a sala da Maraisa. Bati na porta e aguardei a permissão para entrar. Assim que entrei, não pude deixar de notar o quanto ela estava linda; sorri para ela, que devolveu o sorriso e logo perguntou se eu precisava de algo.

Mostrei para ela o projeto. Percebi o cansaço dela e pedi licença por um momento. Saí da sala dela e fui até a sala que tinha café para os funcionários. Peguei uma xícara e levei para Maraisa. Maraisa sorriu e agradeceu pelo café. Após tomar um pouco do líquido, ela começou a me falar sobre o que poderíamos adicionar no projeto. Fiquei a escutando atentamente, admirando quão inteligente e criativa essa mulher era.

Enquanto ela falava, Danilo se sentiu envolvido não só pelo conteúdo das ideias dela, mas pela maneira como ela se expressava. Cada gesto e cada sorriso pareciam hipnotizá-lo. A paixão que ela demonstrava ao discutir o projeto era contagiante.

“Podemos incluir uma seção interativa que permita aos usuários personalizar a experiência”, ela sugeriu, seu olhar brilhando com entusiasmo. “Isso não só tornaria o projeto mais envolvente, mas também destacaria nosso trabalho no mercado.”

“Concordo”, eu respondi, sentindo que a ideia realmente tinha potencial. “Isso poderia realmente diferenciar nosso projeto. Você tem mais alguma ideia em mente?”

Maraisa sorriu, e seu rosto se iluminou ainda mais. “Sim! Além da personalização, poderíamos considerar uma pesquisa pré-lançamento para entender melhor as expectativas dos usuários. Isso nos ajudaria a moldar o que estamos desenvolvendo de acordo com o que realmente importa para eles.”

Fiquei absorto, imaginando como seria incrível ver suas ideias ganharem vida. A sintonia entre nós parecia mais forte do que nunca, e era difícil ignorar a química que havia entre nós. Enquanto Maraisa falava, eu me lembrei da noite passada, do beijo que compartilhamos e da intensidade do momento. Era como se a realidade se desfizesse ao nosso redor, e tudo que importava fosse aquele instante.

Depois de discutirmos o projeto por um bom tempo, percebi que estava me perdendo em pensamentos e que a tensão estava crescendo. Precisava me afastar um pouco para evitar que a situação ficasse ainda mais complicada. “Vamos nos reunir novamente mais tarde para continuar a discussão?”, perguntei, tentando manter a profissionalidade.

“Claro! Estou ansiosa para ver como podemos desenvolver isso”, Maraisa respondeu, e seu sorriso fez meu coração acelerar.

Ao sair da sala, eu não pude deixar de me sentir ansioso. A energia entre nós era palpável, e eu me questionava sobre o que realmente estava acontecendo. Assim que voltei para minha sala, meu pensamento ainda estava longe do trabalho. A lembrança do beijo e da conexão que tivemos não me deixava em paz.

O dia continuou, e embora eu tentasse me concentrar nas minhas tarefas, minha mente oscilava entre as responsabilidades do trabalho e o desejo crescente de explorar o que havia entre eu e Maraisa. Cada vez mais, eu me perguntava até onde essa atração nos levaria.

Com o passar das horas, uma parte de mim sabia que precisava ser cauteloso. O que vivenciamos na noite passada poderia ter sido apenas um desvio momentâneo, mas a outra parte desejava ansiosamente por mais. A dualidade entre o que era certo e o que eu realmente queria começou a me consumir, e eu não sabia como lidaria com isso.

Continua...

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