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À medida que a noite avançava e o álcool começou a pesar em seus corpos, Danilo e Maraisa se deixaram levar pela atmosfera leve e animada do bar. As conversas se tornaram mais soltas, e vez ou outra, eles trocavam olhares que carregavam uma malícia inesperada. O ambiente estava repleto de risadas e música alta, mas entre eles, havia uma conexão crescente que parecia desafiar qualquer limite.

Maraisa, divertida e confiante, se aproximava de Danilo, colocando a mão sobre seu peitoral e deslizando lentamente enquanto falava em seu ouvido, aproveitando a desculpa da música alta. A sensação do toque dela era eletrizante e, mesmo em um momento tão casual, Danilo sentiu seu coração acelerar.

"Você dança muito bem", ela sussurrou, com um sorriso provocador, quase desafiando-o a se entregar ao momento. O olhar dela brilhava com uma mistura de diversão e desejo, e Danilo não conseguiu evitar de se perder na proximidade dela.

Em resposta, Danilo colocou a mão na cintura de Maraisa, dando uma leve apertada, sentindo a suavidade da pele sob o tecido do vestido. A respiração dela ficou mais rápida, e ele percebeu que aquele gesto tinha sido um passo além. A tensão no ar era palpável, mas ambos pareciam encantados por aquela sensação proibida.

"Você também não dança nada mal", ele respondeu, com um tom de brincadeira, tentando disfarçar a intensidade do que estava sentindo. Mas o olhar deles falava mais do que palavras poderiam expressar. Enquanto a música continuava a tocar, o mundo ao redor parecia desaparecer, e tudo o que restava era a química inegável entre eles.

As risadas e conversas animadas de outros frequentadores do bar se tornaram um pano de fundo distante, enquanto eles continuavam a dançar e a se entreolhar, cada vez mais imersos na própria bolha. Era um jogo perigoso, mas o álcool e a atração tornavam difícil resistir. A noite prometia mais do que eles estavam dispostos a admitir.

Continua...

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