Pedido por: C-Carolinaa
S/n e Hande Baladın formavam um daqueles casais que todos ao redor invejavam. A conexão entre elas parecia palpável, uma mistura de carinho, paixão e respeito que transcendia qualquer coisa que alguém pudesse imaginar. Elas haviam se conhecido dois anos antes, quando jogaram uma partida amistosa entre Brasil e Turquia. Hande, jogadora de destaque pela seleção turca, impressionara a todos com sua técnica impecável, e S/n, sendo uma das ponteiras mais habilidosas do Brasil, havia sido seu principal desafio em quadra. Porém, o que começou como rivalidade logo se transformou em algo muito mais profundo.
No começo, eram apenas conversas rápidas nos bastidores de eventos, cumprimentos cordiais antes dos jogos. Mas com o tempo, essas conversas começaram a se prolongar. As mensagens de texto que trocavam à noite, antes de dormir, começaram a ficar mais frequentes e mais íntimas. Hande, com seu sorriso que fazia o coração de S/n bater mais rápido, era a primeira a enviar uma mensagem de "boa noite" ou "boa sorte" antes dos jogos importantes. E S/n, embora tentasse disfarçar o quanto isso a afetava, sabia que estava apaixonada.
O primeiro beijo aconteceu durante um torneio na Itália, quando ambas estavam fora de seus países e aproveitando um raro momento de folga. Elas haviam se encontrado casualmente em um restaurante após seus jogos, e o que era para ser apenas uma conversa descontraída acabou em uma noite longa, repleta de risos, olhares intensos e, por fim, um beijo que parecia encerrar todas as dúvidas que S/n ainda pudesse ter sobre seus sentimentos.
Desde então, elas eram inseparáveis. Mesmo com a distância entre elas, já que Hande jogava na Turquia e S/n continuava no Brasil, encontravam maneiras de fazer a relação funcionar. Sempre que podiam, se encontravam durante as pausas nas competições ou nas viagens de um país para o outro. E quando isso não era possível, passavam horas em chamadas de vídeo, conversando sobre tudo: suas carreiras, seus planos para o futuro, e como seria a vida quando pudessem, enfim, estar juntas com mais frequência.
Era uma tarde ensolarada quando S/n, em uma de suas visitas à Turquia, esperava ansiosamente por Hande no aeroporto de Istambul. O voo de Hande havia sido atrasado, mas isso não diminuía a expectativa de S/n em vê-la novamente. Ela tinha passado a última semana contando os dias, as horas, para aquele reencontro.
Quando Hande finalmente apareceu, alta e radiante como sempre, vestindo uma jaqueta casual e óculos de sol, o coração de S/n pareceu parar por um segundo. Hande caminhou em sua direção com aquele sorriso que S/n tanto amava, e sem hesitar, a abraçou com força, como se o tempo e a distância entre elas nunca tivessem existido.
- Demorei demais? - Hande perguntou com um sorriso travesso, tirando os óculos e encarando S/n com aqueles olhos que brilhavam de afeto.
- Um pouco - S/n respondeu, mas sua voz estava suave, brincalhona. - Mas você sabe que eu esperaria o tempo que fosse.
Hande riu e a puxou para mais perto, sussurrando em seu ouvido:
- Não precisa esperar mais.
O toque de Hande era familiar, mas sempre novo, como se cada abraço, cada beijo, fosse a primeira vez. Elas passaram o resto do dia juntas, passeando por Istambul, rindo e aproveitando a companhia uma da outra. Para o jantar, Hande a levou a um restaurante que ficava à beira do Bósforo, onde podiam ver a cidade brilhando sob as luzes da noite, e o som das ondas completava o clima de serenidade.
- Sabe, eu fico pensando... - Hande disse, enquanto observava o horizonte. - Como seria se a gente não precisasse ficar se despedindo o tempo todo. Se a gente pudesse estar juntas de verdade, todos os dias.
S/n sorriu e pegou a mão de Hande por cima da mesa, entrelaçando os dedos.
- Eu também penso nisso. E tenho certeza que, quando esse dia chegar, vai ser incrível. Mas enquanto isso, a gente faz funcionar do jeito que dá. Você é importante demais para mim para deixar que a distância atrapalhe.
Hande olhou nos olhos de S/n, e por um momento, as palavras pareceram desnecessárias. O silêncio que se formou entre elas não era vazio, mas cheio de promessas, de amor e de um entendimento mútuo que só aqueles que se amam profundamente podem compartilhar.
Elas continuaram conversando sobre seus sonhos, sobre como seria construir uma vida juntas quando a carreira no vôlei permitisse mais estabilidade. Hande falou sobre sua vontade de conhecer mais do Brasil, de passar mais tempo com a família de S/n, e como queria que S/n conhecesse mais da sua própria cultura.
- Eu adoraria que você visse mais da Turquia - Hande disse, com um brilho nos olhos. - Tem tantos lugares que eu ainda quero te mostrar, tantas coisas que eu acho que você vai amar.
- Então me mostra, amor - S/n respondeu. - Temos todo o tempo do mundo.
Aquela noite, de volta ao apartamento de Hande, elas se deitaram juntas, abraçadas, em um momento de pura tranquilidade. A relação que construíram, apesar das dificuldades, era forte, sólida, e cada toque, cada gesto de carinho, reforçava o quanto eram apaixonadas uma pela outra.
No dia seguinte, elas foram caminhar por um dos parques da cidade, e como de costume, Hande puxava S/n para perto, brincando e provocando com sua risada contagiante. O jeito como Hande era brincalhona, mas ao mesmo tempo carinhosa, fazia com que S/n se sentisse a pessoa mais amada do mundo.
[🏐]
Me lembrei o quanto a Baladin é linda e me apaixonei de novo 😭 que mulher perfeita, mds!
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Imagines de jogadoras de volei
FanfictionImagines de atletas de vôlei. Pedidos abertos.