Carolana | My Boss.

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Pedido por: floriies

S/n sempre admirou Carolana desde o momento em que começou a trabalhar na empresa

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S/n sempre admirou Carolana desde o momento em que começou a trabalhar na empresa. Carolana era uma líder carismática, segura e, além de tudo, incrivelmente competente. Não havia um único projeto que passasse por suas mãos sem ser meticulosamente bem executado, e todos os funcionários sabiam o quanto ela era respeitada no setor. Trabalhar com alguém como Carolana, uma mulher de visão, era uma oportunidade que S/n jamais deixaria passar.

No entanto, o que começou como uma admiração puramente profissional logo se transformou em algo mais. S/n não podia ignorar o fato de que, a cada reunião, a cada conversa mais próxima, ela começava a se sentir atraída de maneira inesperada por sua chefe. O jeito que Carolana falava, sua confiança inabalável, e até mesmo seu senso de humor inteligente despertavam em S/n sensações que ela jamais pensou que sentiria por alguém em uma posição de poder.

Por sua vez, Carolana também começou a notar S/n de uma maneira diferente. Não apenas pelas ideias criativas e brilhantes que ela trazia para a equipe, mas por uma energia única que S/n parecia irradiar. Em momentos de pausa durante o trabalho, seus olhares se cruzavam de forma prolongada, e as conversas casuais ganhavam um tom que ia além da simples camaradagem de colegas. Mas havia um limite claro que nenhuma delas parecia disposta a cruzar — até o momento em que tudo mudou.

Certa noite, após uma longa semana de trabalho árduo, Carolana sugeriu que a equipe saísse para comemorar a finalização de um projeto importante. Todos foram a um bar próximo ao escritório, e o clima era descontraído. A música era alta, e as bebidas fluíam livremente. S/n, ainda sentindo o efeito do estresse acumulado, finalmente relaxou, rindo e conversando com os colegas. Carolana, como sempre, estava no centro das atenções, mas S/n não conseguia deixar de perceber como os olhos de sua chefe pareciam buscar os seus de tempos em tempos.

Em um determinado momento da noite, a equipe começou a se dispersar. Alguns foram embora, enquanto outros continuaram a beber no bar. Carolana, no entanto, aproximou-se de S/n, que estava sentada em um canto mais reservado, observando a movimentação ao seu redor.

— Está aproveitando a noite? — perguntou Carolana, com um sorriso suave.

— Sim, estou. Depois de tudo que passamos essa semana, acho que todos precisávamos disso — respondeu S/n, rindo levemente.

Carolana assentiu, mas seu olhar sobre S/n era intenso, como se houvesse algo mais que ela quisesse dizer. Havia uma tensão no ar, algo que vinha se acumulando nos últimos meses e que nenhuma delas mencionava. Mas, ali, naquele ambiente descontraído, com algumas taças de vinho já consumidas, o clima parecia propício para que algo acontecesse.

— Eu sempre admirei muito o seu trabalho, S/n — Carolana disse, de repente. — Você tem um talento único, e isso não passa despercebido.

S/n sentiu seu coração bater mais rápido ao ouvir o elogio. Carolana raramente fazia comentários tão diretos, e isso a pegou desprevenida. Tentando esconder o nervosismo, S/n sorriu.

— Eu aprendi muito com você, Carolana. Você é uma inspiração para todos nós.

Houve um momento de silêncio entre elas, mas os olhares diziam mais do que as palavras. O bar estava cheio, mas para S/n, parecia que apenas ela e Carolana estavam presentes. O som ao redor desaparecia, e a intensidade daquele momento crescia a cada segundo.

— Quer saber? Acho que preciso de mais uma bebida — disse Carolana, levantando-se e estendendo a mão para S/n. — Vem comigo.

S/n hesitou por um breve momento, mas aceitou a mão de Carolana. As duas caminharam até o balcão, mas, em vez de pedir mais uma rodada, Carolana se virou para S/n com um sorriso travesso.

— Ou, talvez... a gente possa sair daqui. Está um pouco barulhento demais, não acha?

O coração de S/n quase saltou do peito. Ela sabia que aquele convite significava algo a mais, mas estava disposta a ver até onde isso iria. Sem pensar muito, ela concordou, e as duas saíram juntas do bar.

O caminho até o apartamento de S/n foi marcado por uma mistura de nervosismo e expectativa. Carolana parecia relaxada, mas havia algo no jeito como ela olhava para S/n que sugeria que aquele encontro estava prestes a tomar um rumo inesperado. Ao chegarem ao apartamento, S/n ofereceu uma taça de vinho, tentando acalmar os próprios nervos.

— Eu sempre pensei em te convidar para um vinho, mas nunca tive coragem — confessou S/n, enquanto servia as bebidas.

— E por que não? — Carolana perguntou, pegando a taça das mãos de S/n, seus dedos roçando levemente os dela. — Medo de misturar negócios com... outras coisas?

S/n riu, mas o nervosismo ainda era palpável. Carolana se aproximou, deixando a taça de lado, e olhou diretamente nos olhos de S/n.

— Você sabe que tem algo entre a gente, não sabe? — Carolana murmurou, a voz baixa e carregada de intensidade.

S/n sentiu seu corpo estremecer ao ouvir aquelas palavras. Ela sabia que havia algo ali, algo que estava crescendo há meses, mas ouvir Carolana admitir aquilo a deixou sem fôlego.

— Sim... eu sei — S/n respondeu, a voz quase falhando.

Carolana não esperou mais. Ela se aproximou de S/n, e o primeiro beijo foi suave, mas cheio de desejo contido. S/n respondeu de imediato, sentindo o corpo todo reagir ao toque de Carolana. As mãos da chefe deslizavam pelas costas de S/n, puxando-a para mais perto, enquanto o beijo se intensificava.

Elas mal tiveram tempo de se mover até o sofá, onde se sentaram, ainda entrelaçadas em beijos urgentes. O corpo de S/n parecia explodir de desejo. Cada toque de Carolana era eletrizante, e ela podia sentir o controle que sua chefe tinha sobre a situação. Mas, ao mesmo tempo, S/n percebeu que Carolana também estava se deixando levar, suas mãos trêmulas traindo o que parecia ser uma fachada inabalável.

A noite avançou e, a cada segundo, a intimidade entre elas aumentava. O vinho esquecido na mesa era a menor das preocupações. As roupas foram lentamente sendo removidas, peça por peça, até que nenhuma barreira mais restava entre elas. O corpo de Carolana era quente contra o de S/n, e os toques eram exploratórios, como se ambas quisessem memorizar cada detalhe daquela noite.

Carolana guiava os toques, mas também cedia às vontades de S/n, que a explorava com um desejo contido há muito tempo. O momento era intenso, marcado pela mistura de surpresa, desejo e, talvez, algo mais profundo.

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