Rosamaria Montibeller | Amiga da minha mãe.

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Pedido por: ju_cururu

S/n sempre soube que o círculo de amizades de sua mãe, Carolana, era composto por pessoas incríveis

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S/n sempre soube que o círculo de amizades de sua mãe, Carolana, era composto por pessoas incríveis. Afinal, Carol jogava vôlei desde antes de S/n nascer, e muitas de suas amigas de quadra se tornaram como parte da família. Entre elas, havia uma que sempre se destacava: Rosamaria. Desde que S/n era pequena, Rosamaria estava presente em jantares, eventos e, claro, nos jogos. Sempre sorridente, carismática e com um jeito leve de ver a vida, ela iluminava qualquer ambiente.

Mas, com o passar dos anos, S/n percebeu que seu sentimento por Rosamaria havia mudado. O que antes era apenas admiração pela amiga da mãe agora era algo mais profundo, algo que ela relutava em admitir para si mesma.

Era um fim de semana comum, e Carolana havia convidado Rosamaria para um churrasco em casa. O clima estava descontraído, com música, risadas e o cheiro de carne assando no ar. S/n, com o coração acelerado, observava de longe enquanto Rosamaria conversava animadamente com sua mãe e algumas outras amigas. A maneira como ela jogava a cabeça para trás ao rir, o jeito como seu sorriso parecia iluminar seu rosto... Tudo nela atraía S/n de uma maneira que ela nunca tinha sentido antes.

Por um momento, os olhos de Rosamaria encontraram os de S/n, e um sorriso suave surgiu nos lábios dela.

— S/n, vem aqui! — Rosamaria chamou, acenando com a mão.

O estômago de S/n deu um salto. Com um suspiro profundo, ela foi até o grupo, tentando manter a calma. À medida que se aproximava, Rosamaria puxou uma cadeira ao seu lado.

— Estava te observando, parece pensativa — comentou Rosamaria, inclinando a cabeça para S/n.

— Ah, nada demais. Só estava curtindo a tarde — S/n respondeu, tentando soar casual, embora estivesse lutando contra a confusão interna que sentia.

O churrasco seguiu normalmente, mas S/n não conseguia parar de pensar em Rosamaria. Quando todos já estavam relaxados, após a comida e algumas cervejas, S/n percebeu que sua mãe havia ido para dentro de casa, deixando Rosamaria sozinha por um momento. Aproveitando a oportunidade, ela decidiu se aproximar.

— Rosamaria, posso falar com você? — S/n perguntou, com a voz mais firme do que esperava.

Rosamaria sorriu e fez um gesto para que S/n se sentasse ao lado dela na pequena varanda, onde estavam observando o pôr do sol.

— Claro, o que houve? — perguntou Rosamaria, com uma expressão curiosa, mas acolhedora.

S/n respirou fundo. Era agora ou nunca.

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