Sheilla Castro | Exausta.

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Pedido por: jademoreira641859

Era uma noite de sexta-feira, e Sheilla estava voltando de uma sessão intensa de treinos

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Era uma noite de sexta-feira, e Sheilla estava voltando de uma sessão intensa de treinos. O campeonato estava se aproximando, e os treinos estavam ficando cada vez mais puxados, algo que já era rotina na vida de Sheilla, mas que, em momentos como aquele, deixava a jogadora exausta. Ao chegar em casa, ela encontrou S/n preparando algo na cozinha, o som do liquidificador abafando os sons do lado de fora.

— Oi, amor! — Sheilla chamou da porta, tirando os tênis e largando a bolsa no canto. — Que cheirinho bom é esse?

S/n sorriu ao ver a namorada. Sabia que os treinos estavam puxados, e ela gostava de preparar algo especial para recebê-la em casa depois de um dia tão cansativo. Aproximou-se de Sheilla, que agora estava se espreguiçando ao lado do sofá, e lhe deu um beijo suave nos lábios.

— Fiz uma sopa de abóbora, sua favorita — respondeu S/n, tocando de leve o braço de Sheilla. — Achei que você ia gostar de algo leve depois do treino.

— Você me conhece bem demais — Sheilla suspirou, agradecida, puxando S/n para um abraço. — Tô precisando disso. Hoje foi um daqueles dias, sabe?

— Sei sim. Por isso fiz sua sopa favorita — brincou S/n, rindo enquanto deslizava as mãos pelas costas de Sheilla. — Vem, senta aqui que eu vou terminar.

Sheilla assentiu, indo até o sofá e se jogando ali com um suspiro de alívio. Seu corpo estava exausto, mas S/n preparava o ambiente de um jeito que a fazia esquecer o desgaste. Sentia-se acolhida ali, não só pelo lar que construíram juntas, mas principalmente pela presença de S/n, sempre tão atenta aos pequenos detalhes.

Alguns minutos depois, S/n trouxe duas tigelas fumegantes e as colocou sobre a mesa de centro, junto com torradas crocantes. As duas se sentaram no sofá, uma ao lado da outra, em silêncio por um momento enquanto provavam a comida.

— Isso tá maravilhoso — Sheilla comentou entre uma colherada e outra, fechando os olhos por um segundo. — Como você consegue fazer tudo parecer tão simples?

S/n riu baixinho, balançando a cabeça.

— Não é tão difícil assim. Acho que só estou acostumada a cuidar de você — brincou, dando um leve empurrão no ombro de Sheilla, que sorriu de volta.

Após alguns momentos em silêncio, Sheilla pousou a colher na tigela e se virou para S/n, com um olhar mais sério, mas ainda terno.

— Sabe... Eu fico pensando às vezes em como eu sou sortuda por ter você — Sheilla começou, sua voz levemente trêmula de emoção. — Com a vida que eu levo, com os horários malucos, as viagens... Nem todo mundo aguentaria isso. E você tá sempre aqui. Mesmo quando eu chego acabada depois de treinos intermináveis ou quando fico longe por semanas.

S/n olhou para Sheilla, os olhos suaves e compreensivos.

— Eu sabia como seria namorar uma jogadora de vôlei famosa — respondeu ela, sorrindo gentilmente. — Mas, mais do que isso, eu sabia que você valeria a pena, Sheilla. O que a gente tem é especial, e eu estou aqui porque quero estar. Gosto de te apoiar, de te ver brilhar nas quadras e, principalmente, de estar com você quando as luzes se apagam.

Sheilla sorriu, visivelmente emocionada com as palavras de S/n. Ela sempre foi uma mulher forte e determinada, mas ouvir aquilo da namorada tocava seu coração de uma forma única. Ela sabia que o amor que compartilhavam era um refúgio, um lugar seguro em meio ao caos da vida esportiva.

— Você me faz tão bem, S/n. Às vezes eu nem sei como retribuir tudo o que você faz por mim — Sheilla disse, segurando a mão de S/n e acariciando-a suavemente. — Só espero que você saiba o quanto eu te amo e o quanto eu valorizo cada momento nosso.

S/n sorriu, apertando a mão de Sheilla de volta.

— E eu te amo do jeito que você é, Sheilla. Não precisa retribuir nada. Só ser você já é o suficiente para mim.

As duas ficaram ali, trocando olhares carinhosos, sentindo a conexão silenciosa que sempre havia entre elas. Depois de terminar a sopa, Sheilla se levantou para ajudar a limpar a mesa, mas S/n a interrompeu, empurrando-a de volta para o sofá.

— Nada disso. Você está de folga agora — disse S/n, rindo. — Vai lá tomar um banho relaxante que eu cuido do resto.

Sheilla riu e deu um beijo rápido em S/n antes de seguir para o banheiro.

— Tá bom, tá bom... Mas só porque você mandou!

Quando Sheilla saiu do banho, encontrou S/n deitada no sofá, com uma coberta envolta do corpo e um filme começando na TV. Ela se juntou a S/n, deitando-se ao lado da namorada e puxando a coberta sobre elas.

— Que filme é esse? — perguntou Sheilla, aninhando-se ao lado de S/n, sentindo o corpo relaxar completamente.

— Uma comédia qualquer. Achei que seria bom algo leve hoje.

Sheilla assentiu, colocando a cabeça no colo de S/n enquanto assistiam ao filme. O silêncio entre elas não era vazio, mas cheio de conforto e carinho. Era naquele momento, longe das câmeras e da pressão de ser uma atleta de alto nível, que Sheilla se permitia ser apenas ela mesma. Com S/n, ela sentia que podia ser vulnerável, deixar as barreiras caírem e apenas relaxar.

A noite passou de forma tranquila. O filme foi apenas um pano de fundo para o carinho que compartilhavam. Logo, Sheilla começou a adormecer, e S/n, ao perceber isso, ajustou a posição da namorada, certificando-se de que ela estava confortável. Ao ver Sheilla dormir ali ao seu lado, S/n sentiu uma onda de amor e gratidão invadir seu peito. Ter alguém como Sheilla em sua vida, não apenas pela jogadora que todos conheciam, mas pela pessoa doce e carinhosa que era quando estavam sozinhas, fazia tudo valer a pena.

Ao acordar no dia seguinte, Sheilla sentiu-se revigorada, como se o simples fato de estar com S/n tivesse renovado suas forças. A manhã foi leve, com café da manhã preguiçoso e mais conversas descontraídas. O tempo que passavam juntas, por mais rotineiro que pudesse parecer, sempre era especial.

Antes de sair para o treino, Sheilla segurou as mãos de S/n e a puxou para um beijo suave e cheio de afeto.

— Te vejo mais tarde, amor. E obrigado por ontem, por sempre me dar esse apoio. Você é meu refúgio.

S/n sorriu, sentindo o coração aquecer.

— Sempre estarei aqui, meu amor. Agora vai lá brilhar como sempre faz.

E assim, com um sorriso no rosto e o coração leve, Sheilla saiu para enfrentar mais um dia.

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