Carol Gattaz | Travel.

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S/n era uma das estrelas em ascensão do vôlei brasileiro

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S/n era uma das estrelas em ascensão do vôlei brasileiro. Seu desempenho constante no Praia Clube a destacava como uma jogadora dedicada e extremamente talentosa. Quando o clube anunciou a contratação de Carol Gattaz, o impacto no time foi imediato. Carol era uma lenda do esporte, com uma carreira sólida e cheia de conquistas, incluindo medalhas olímpicas e títulos nacionais. Para S/n, era um privilégio enorme poder jogar ao lado de alguém com sua experiência, mas, para sua surpresa, a relação com Carol se transformaria em algo mais profundo e inesperado.

Desde que Carol chegou ao time, a química entre ela e S/n era evidente. Nos treinos, elas se entendiam com facilidade, os passes fluíam naturalmente, e as jogadas pareciam sincronizadas. A relação profissional rapidamente evoluiu para uma amizade. S/n admirava o jeito descomplicado de Carol, sempre calma e focada, mas também capaz de fazer piadas para descontrair a equipe nos momentos de maior tensão.

Carol, por sua vez, notou algo especial em S/n. A jovem jogadora tinha uma energia única, uma paixão pelo esporte que a lembrava de como era no início de sua própria carreira. Além disso, havia algo além da admiração profissional entre as duas. Pequenos gestos, olhares prolongados, toques que duravam um pouco mais do que o necessário. Elas nunca falaram sobre isso, mas ambas sabiam que o interesse que crescia não era apenas pelo talento no vôlei.

A viagem para o campeonato chegou em um momento importante para o time. O Praia Clube precisava se preparar para enfrentar alguns dos maiores times do Brasil, e a competição seria intensa. O clube reservou um hotel próximo ao ginásio, e, por pura coincidência, S/n e Carol acabaram dividindo o mesmo quarto. Era algo comum em viagens do time, mas, desta vez, a tensão entre elas tornou o simples fato de compartilhar um espaço algo eletrizante.

Chegaram ao hotel exaustas depois de um longo dia de treinos e preparação. O quarto era confortável, com duas camas de solteiro e uma grande janela que dava para a vista da cidade. Enquanto desfaziam suas malas, a conversa entre elas fluía de forma descontraída. Trocaram impressões sobre os jogos, riram de algumas situações engraçadas que ocorreram nos treinos, mas o clima entre elas estava carregado de algo mais, algo que ambas evitavam mencionar diretamente.

— Você já está pronta para amanhã? — Carol perguntou, sentando-se na cama com um olhar curioso.

— Sempre pronta — respondeu S/n, sorrindo, enquanto tentava esconder o nervosismo crescente. Ela olhou para Carol por um momento e sentiu o mesmo frio na barriga que vinha sentindo nos últimos meses. Era difícil ignorar a atração que sentia.

— Eu gosto disso em você, sabia? — Carol disse de repente, a voz mais baixa. — Essa confiança, essa energia que você traz para tudo o que faz.

S/n corou levemente, surpresa pela súbita sinceridade de Carol. Ela sabia que havia algo ali, algo que vinha se construindo, mas ouvir essas palavras da boca de Carol a fez perder o fôlego por um momento.

— Bom... você também tem uma energia que eu admiro muito — S/n respondeu, tentando manter o tom leve, mas o olhar de Carol dizia tudo. Elas sabiam que estavam à beira de algo, e, talvez naquela noite, isso finalmente acontecesse.

Depois do jantar com o time, as duas voltaram para o quarto. A conversa continuou leve, mas o ar estava impregnado de expectativa. Carol tirou uma garrafa de vinho que havia trazido e serviu duas taças. S/n aceitou a bebida, sentindo que aquela noite estava prestes a mudar.

— Ao sucesso do time! — Carol brindou, erguendo a taça.

— Ao sucesso — S/n respondeu, seus olhos se encontrando com os de Carol.

A medida que a noite avançava, a conversa entre elas foi ficando mais pessoal. Falaram sobre suas vidas, sobre como era difícil equilibrar a carreira esportiva com a vida pessoal, sobre as pressões e sacrifícios que faziam para continuar no topo. Carol abriu-se sobre suas próprias inseguranças, sobre como, apesar de ser uma atleta veterana, ainda sentia a pressão de continuar provando seu valor.

— Às vezes, sinto que estou sempre correndo atrás de algo que nunca alcanço — confessou Carol, seu tom introspectivo.

S/n sentiu uma pontada de empatia e, sem pensar muito, estendeu a mão, tocando a de Carol de forma reconfortante.

— Você já alcançou mais do que imagina — disse S/n. — E tem muito mais para conquistar ainda.

O toque de suas mãos foi o ponto de partida. A tensão que existia entre elas finalmente explodiu em faíscas. O olhar de Carol ficou mais intenso, e, sem dizer uma palavra, ela se aproximou de S/n. O beijo aconteceu de forma natural, como se ambas estivessem esperando por aquele momento desde o dia em que Carol chegou ao clube.

O primeiro toque de seus lábios foi suave, mas carregado de desejo. Carol segurou o rosto de S/n com as duas mãos, aprofundando o beijo de forma lenta, mas intensa. O gosto do vinho misturado com a sensação da pele quente de Carol fazia o coração de S/n acelerar. Ela puxou Carol mais para perto, sentindo o corpo forte da jogadora contra o seu, o calor de sua pele aumentando a cada segundo.

— Eu pensei que isso nunca fosse acontecer — murmurou Carol, ofegante, quando finalmente se separaram por um breve momento.

— Eu também — S/n respondeu, sua voz rouca de desejo.

Elas se moveram para a cama, ainda sem desgrudar uma da outra. O beijo se tornou mais urgente, e logo as roupas começaram a ser removidas de forma apressada. As mãos de S/n exploravam cada parte do corpo de Carol, sentindo os músculos definidos, a suavidade de sua pele. Cada toque era uma descoberta nova, cada suspiro de Carol a encorajava a continuar.

Aquela noite foi intensa, marcada pelo desejo reprimido que finalmente encontrara uma válvula de escape. O quarto do hotel, com suas paredes finas e janelas abertas, parecia pequeno demais para conter a energia que explodiu entre elas. S/n se perdeu no corpo de Carol, em seus toques, em seus beijos, em cada suspiro de prazer que escapava de seus lábios.

Depois, quando finalmente estavam deitadas lado a lado, ainda ofegantes, o silêncio no quarto era confortável. Carol virou-se para S/n, um sorriso suave nos lábios.

— Essa foi, definitivamente, uma surpresa — ela disse, brincando.

— Uma boa surpresa, espero — respondeu S/n, sorrindo de volta.

— A melhor — Carol sussurrou, antes de puxá-la para mais um beijo.

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