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Enquanto ele falava, seu olhar azul permaneceu preso em Sunna, e seu toque gentil em sua mão continuava. Era quase como se ele estivesse tentando transmitir segurança a ela, para acalmar suas dúvidas e medos.
— Ninguém espera que você abraça tudo isso de uma hora para outra — ele disse, com um encolher de ombros. — Levou-me anos para compreender e aceitar o mundo do jujutsu, e olha que eu nasci nele.
Os olhos cor de mel se encontraram com os dele.
— Então...Meimei, Geto, Nanami, Megumi, a Utahime, Shoko, e todos os outros...eles também são? — Ela sussurrou
Gojo assentiu, seu olhar fixou-se no dela com uma seriedade. — Sim, todos eles são feiticeiros. Alguns mais poderosos do que outros, mas todos com a mesma capacidade de ver e lidar com as maldições.
Ele apertou levemente a mão dela, como se tentasse oferecer conforto e apoio.
Ela fechou os olhos inspirando fundo apertando as mãos na de Gojo.
— Nossa...— ela sussurrou
Gojo observou Sunna enquanto ela tentava absorver toda a informação. Ele podia ver a sensação de sobrecarga na expressão dela, e sentir a tensão em sua mão enquanto se agarrava à dele. Ele podia imaginar como era difícil para alguém que vivia no mundo normal de repente ser inserida em um universo completamente diferente.
Sua mão permaneceu suavemente enrolada na dela, oferecendo um toque que ele esperava que fosse reconfortante.
— Isso é um pouco esmagador, eu sei — ele disse, sua voz suave, quase sussurrada enquanto acariciava a mão dela. — Mas prometo que vou fazer o possível para explicar tudo e responder a qualquer pergunta que você possa ter. E lembre-se, você não precisa enfrentar isso sozinha.
— ....Tem mais alguma coisa que eu tenha que saber? — Sunna ronronou
Gojo ponderou a pergunta de Sunna por um momento, pensando no que poderia ainda não ter lhe contado. Ele sabia que havia muitos detalhes sobre o mundo do jujutsu que poderiam ser desconcertantes, mas ele queria manter o nível de informações de Sunna em algo que ela pudesse lidar sem entrar em pânico.
Após um momento de reflexão, ele respondeu:
— Por enquanto, eu acho que é tudo. Há alguns detalhes menores, mas nada essencial no momento.
— Por que...decidiu me conta, Senhor Gojo? — ela o olhou, sobre as luzes baixas da sala, enquanto a brisa fresca da noite entrava pela varanda e agitava seus cabelos negros
