capítulo 25

410 67 4
                                    

A atmosfera no hospital jujutsu era tensa e cheia de expectativa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A atmosfera no hospital jujutsu era tensa e cheia de expectativa. As paredes brancas e limpas, normalmente tranquilas, agora pareciam pulsar em sincronia com o coração inquieto de Satoru Gojo. Ele permanecia ao lado de Sunna, a mão firmemente entrelaçada à dela, como se sua presença fosse a única coisa que a mantinha ancorada à vida. Cada segundo que passava, ele sentia aquele fio que os ligava se afrouxando, como se uma parte dele estivesse sendo arrancada, e isso o aterrorizava.

As horas se arrastavam. O som do monitor cardíaco marcava um rítmo que ecoava em seus ouvidos, misturando-se à sensação de desespero e impotência que o envolvia. Shoko, dedicada e eficiente, entrava e saía, cuidando da condição de Sunna, mas o olhar de Gojo seguia cada movimento dela, sua mente rapidamente analisando o que poderia dar errado. O estado de Sunna estava se estabilizando, mas uma fraqueza ainda pairava. Ele sentia que precisava estar ali, que sua presença poderia oferecer a força que ela precisava para lutar.

Na manhã do segundo dia, um raio de luz da manhã filtrou-se através da janela, lançando uma iluminação dourada sobre o quarto. O aroma estéril do hospital misturava-se com a vegetação do lado de fora, proporcionando um pano de fundo tranquilo, mas Gojo ainda estava longe de encontrar paz. Ele observava, seus olhos fixos nas feições do rosto de Sunna, à espera do menor sinal de que ela estava voltando para ele.

E então aconteceu. Com um movimento lento e hesitante, os olhos de Sunna, um tom quente de mel, começaram a abrir-se. Gojo estava em estado de choque, seu coração disparando. Ele inclinou-se à frente, como se temesse que ao piscar, tudo pudesse desaparecer, e com uma voz suave e intensa, quase um sussurro, ele disse: — Sunna…

Ela demorou um momento para se acostumar com a luz e o ambiente. A confusão tomou conta de seu olhar à medida que seus sentidos lentamente voltavam, e ao encontrar o dele, um brilho de reconhecimento iluminou seu rosto pálido. O leve toque de esperança fez com que toda a tensão acumulada nos ombros de Gojo se dissipasse, embora a preocupação ainda dançasse em seu olhar.

— S-satoru..? — Sua voz saiu delicada, quase um eco. Ela tentava se lembrar do que acontecera, as lembranças confusas se entrelaçando com flashes de dor e luta.

— Estou aqui—  ele respondeu, com um sorriso suave, embora uma sombra de preocupação ainda se mantivesse em seus olhos. — Você está segura agora. — Gojo inclinou-se um pouco mais perto, os dedos acariciando a mão dela com carinho, tentando passar toda a força que ele ainda tinha. — Você me deu um susto, sabe? Não pode ficar assim de novo.

Ela conseguiu esboçar um pequeno sorriso, sentindo-se reconfortada pela presença dele. — O que aconteceu...? A… criatura...— A lembrança da luta fez seu coração acelerar, mas a segurança desejada emanava do feiticeiro que estava à sua frente.

— Está tudo bem agora —  Gojo disse, sua voz firme. — Eu cuido de você. Shoko está aqui também, e você vai se recuperar.—  Havia uma determinação em sua fala, uma promessa silenciosa de que ele não permitiria que nada de mal lhe acontecesse novamente.

Os olhos de Sunna brilharam com gratidão e algo mais; um fundo de esperança. — Obrigada —  ela murmurou, sua voz ainda fraca, mas cheia de emoção. Sentir a presença de Gojo ao seu lado fez o mundo parecer um pouco menos opressivo, um pouco mais suportável.

— Não precisa agradecer — Gojo respondeu suavemente, segurando sua mão com um pouco mais de firmeza. — Só… não me deixe de novo.—  Ele olhou diretamente em seus olhos, a intensidade de seu olhar transmitindo uma vulnerabilidade que poucos conheciam. O fio que os ligava parecia se refazer, mais forte a cada segundo.

Naquele momento, o mundo à sua volta silenciou. O que antes era um tumulto de incertezas agora era um espaço seguro, um abrigo. Ambos sabiam que a jornada ainda era longa e cheia de desafios, mas enquanto estivessem juntos, havia esperança. Havia a possibilidade de retomar as forças e enfrentar tudo o que o futuro lhes reservava.

O olhar de Gojo permaneceu fixo em Sunna, enquanto ela lentamente acordava. A tensão nos seus ombros parecia se dissipar à medida que ela conseguia abrir os olhos e reconhecê-lo. As palavras dela eram baixas, como um eco frágil, enquanto ela tentava recordar-se do caos por qual tinham passado.

Ele sentou-se à beira da cama, agarrando com segurança sua mão. A sombra de preocupação ainda dançava em seus olhos azuis, embora uma expressão levemente aliviada tivesse tomado conta de seu rosto.

Os olhos cor de mel, estavam fixos ao dele. Sua pupila dilatou em segundos, esboçando um sorriso tímido.

—...Satoru — Sunna ronronou com carinho, pronunciando seu nome com amor.

Gojo sentiu seu coração acelerar com a voz doce de Sunna. A maneira como ela pronunciou seu nome, suave e carinhosa, o envolveu com uma onda de emoções mistas.
Ele soltou um suspiro, sua mão ainda segurando a dela com firmeza, como se tentando assegurar-se de que aquele momento era real.

— Eu estava tão preocupado com você. — Gojo murmurou, um tom urgente em sua voz. — Não faça isso comigo de novo.

Ele aproximou-se mais da cama, a proximidade entre eles agora tão próxima que poderia sentir a respiração dela.

— Desculpa...— Sunna sussurrou com um sorriso meigo — Não foi minha intensão...mas eu quero pedir um favor

— Dorme comigo? — Sunna murmurou —...vou ter pesadelos com aquela coisa horrenda

Um sorriso de canto surgiu nos lábios de Gojo. Ele estava aliviado em ver que Sunna estava bem o suficiente para fazer pedidos assim.

— Claro, vou ficar aqui com você. — Ele respondeu, levantando-se e sentando-se na beira da cama, perto o bastante para fazê-la se sentir confortável. — Prometo que vou manter todos os pesadelos longe.

Deitado ao lado de Sunna, Gojo envolveu-a com o braço, puxando-a mais para perto de si.

— Agora, relaxe — Ele murmurou, acariciando suavemente o cabelo dela. — Vou ficar aqui o tempo todo.

Sunna fechou os olhos lentamente, afundando o rosto em seu peito — Satoru...eu te amo.

Gojo sentiu o coração disparar com as palavras de Sunna. Ela disse-as com simplicidade, mas elas carregavam peso e sinceridade.

Ele a puxou mais para perto, aninhando-a em seu peito e envolvendo-a com o braço.

— Também te amo — Ele murmurou, a voz suave e cheia de emoção. — Muito mais do que você imagina.

Gojo permaneceu em silêncio, observando a respiração lenta e calma de Sunna enquanto ela se entregava ao sono. Estava aliviado por ver que ela estava finalmente descansando, mas sua mente ainda estava agitada com pensamentos e preocupações.

Deitado ali, com a cabeça apoiada em sua mão, ele continuou acariciando sutilmente o cabelo dela, seus dedos deslizando delicadamente entre os fios macios como se fossem delicadas penas.

Resilienza - Satoru Gojo Onde histórias criam vida. Descubra agora