capítulo 26

368 61 0
                                    

Imponente e imbuída de uma elegância atemporal, a mansão do clã Gojo se erguia como um símbolo de poder e tradição em meio à paisagem bucólica

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Imponente e imbuída de uma elegância atemporal, a mansão do clã Gojo se erguia como um símbolo de poder e tradição em meio à paisagem bucólica. Sua arquitetura era uma harmoniosa fusão de elementos característicos da arquitetura japonesa tradicional, com telhados de telhas curvadas, paredes de madeira e papel, e uma simetria impecável.

Ao adentrar os portões majestosos, o visitante era recebido por um jardim de pedra cuidadosamente planejado, com cascatas delicadas e lagoas cristalinas refletindo a luz do sol. Pedras dispostas com precisão marcavam os caminhos que levavam à entrada principal, convidando a uma caminhada contemplativa.

As paredes externas da mansão eram revestidas com madeira escura e envelhecida, dando-lhe um ar de imponência e solidez. Janelas com molduras elegantes e shoji (painéis deslizantes de papel) permitiam que a luz natural inundasse os ambientes internos, criando um ambiente sereno e acolhedor.

Ao adentrar a mansão, o visitante era recebido por um genkan, a entrada tradicional japonesa, com seus degraus de pedra e um espaço para a retirada dos calçados. Dali, podia-se vislumbrar os corredores amplos, com pisos de madeira polida e paredes decoradas com pinturas e objetos de arte tradicionais.

Os aposentos principais da mansão eram espaçosos e cuidadosamente projetados, com tatames macios, mobília de madeira de alta qualidade e shoji que se abriam para pequenos jardins internos. Nesses oásis de tranquilidade, pedras dispostas com maestria, arbustos podados com precisão e pequenas cascatas criavam um ambiente sereno e meditativo.

Ao longo dos corredores, encontravam-se salas de estar, salas de jantar e salões de reunião, todos imbuídos de uma elegância sóbria e de uma atmosfera de refinamento. Cada detalhe, desde os vasos de cerâmica aos lampiões de papel, contribuía para a sensação de harmonia e equilíbrio que permeava cada canto da mansão.

O jardim externo, com seus caminhos de pedra, lagos e pontes, era um convite à contemplação e à conexão com a natureza. Árvores centenárias projetavam sombras suaves sobre o cenário, enquanto o som da água corrente criava uma melodia natural, convidando à meditação e à serenidade.

Essa mansão do clã Gojo era um reflexo da tradição, do poder e da elegância que definiam essa ilustre família, um santuário de paz e equilíbrio em meio à agitação do mundo exterior.

O salão principal da mansão do clã Gojo era um espaço imponente, com piso de madeira polida e paredes decoradas com elaborados painéis de papel e madeira. Enormes colunas sustentavam o teto ornamentado, conferindo uma sensação de magnificência e grandeza.

Ao redor da sala, os membros mais proeminentes do clã Gojo estavam reunidos, os anciãos sentados com postura rígida e expressões austeras. Seus rostos marcados pelo tempo refletiam a sabedoria e a experiência adquiridas ao longo dos anos, enquanto seus olhos observavam atentamente a entrada de qualquer visitante.

De repente, todas as atenções se voltaram para a porta, quando Satoru Gojo, um dos herdeiros mais respeitados da família, adentrou o salão, segurando delicadamente a mão de Sunna, sua companheira.

Sunna, com seu kimono branco imaculado, parecia flutuar ao entrar na sala. Seus cabelos negros caíam em ondas suaves, emoldurando seu rosto de traços delicados. Seus olhos cor de mel brilhavam com uma expressão de serenidade, realçados por uma maquiagem sutil e elegante.

Ao perceber a presença de Sunna, os membros do clã Gojo não conseguiam conter sua admiração. Suas expressões austeras suavizaram-se, e alguns até mesmo esboçaram um leve sorriso ao contemplar a jovem mulher. Sua aura de graça e elegância parecia envolver todo o ambiente, criando uma atmosfera de encantamento e respeito.

Satoru, orgulhoso e confiante, guiava Sunna através do salão, apresentando-a aos anciãos e aos demais membros do clã. Cada gesto, cada palavra trocada, revelava o profundo afeto e admiração que Satoru nutria por sua companheira, deixando os presentes cativados pela delicadeza e pelo amor que emanava daquele casal.

À medida que Sunna se movia pelo salão, sua presença parecia iluminar cada canto, suavizando a austeridade do ambiente e criando uma atmosfera de serenidade e encantamento. Os olhares admirados e as saudações respeitosas dos membros do clã Gojo eram um reflexo da profunda impressão que a jovem havia causado, conquistando o respeito e a aceitação daquela ilustre família.

Satoru caminhava ao lado de Sunna, segurando sua mão enquanto guiava-a pelo salão. Seus olhos estavam fixos em cada membro do clã Gojo que cumprimentava ao passar, mas sua atenção estava firmemente focada na reação deles ao ver Sunna ao lado dele.

Ele podia sentir a admiração e o respeito nos olhos das pessoas à medida que percorriam o salão, e isso o deixava ainda mais orgulhoso por ter trazido a companheira consigo.

Enquanto se aproximava do Patriarca do clã Gojo, um dos anciãos mais respeitados, Satoru sentiu um súbito nervosismo. Ele tinha uma grande reverência por esse homem, que havia sido um mentor e um pai para ele durante toda a sua infância.

Quando finalmente alcançaram onde o ancião estava sentado, Satoru soltou a mão de Sunna e juntou as palmas das mãos em um gesto respeitoso.

— Oji, permita-me apresentá-la. Esta é Sunna, minha companheira.

Sunna olhou para o velho senhor, que a encarava de volta. O homem ficou em silêncio por alguns instante, até que ele se levantou deixando os demais anciãos – O patriarca caminhou estendendo as mãos enrugadas e segurando ambas as mãos de Sunna com a dele.

— Watashi no magomusume — ele murmurou, acariciando as mãos de Sunna com um toque paternal — Sempre quis uma Neta, mas infelizmente nessa família somente homens nascem na linhagem.

Satoru observou em silêncio enquanto o patriarca acariciava as mãos de Sunna, com um olhar amoroso e paterno. Sua expressão se suavizou enquanto ouvia as palavras do ancião, e uma pontada de tristeza lhe atravessou o coração.

Ele conhecia a frustração do patriarca, uma vez que o clã Gojo havia passado por gerações de herdeiros homens, sem registrar uma única mulher na linha de sucessão. Isso era algo que ele próprio havia considerado várias vezes.

— Entendo sua frustração, oji — Satoru falou com uma voz suave, embora houvesse um toque de resignação em seu tom — A família Gojo tem sido abençoada com homens fortes, mas a ausência de mulheres em nossa linha de sangue tem sido uma constante por gerações.

Embora Satoru tivesse sido criado sem a presença de uma figura feminina, ele sempre soubera que seu destino seria encontrar uma companheira que o completasse, que pudesse trazer equilíbrio e suavidade à sua vida atribulada.

Resilienza - Satoru Gojo Onde histórias criam vida. Descubra agora