𝒞𝒜𝒫Í𝒯𝒰𝐿𝒪 21

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Este capítulo contém conteúdo sexual explícito e linguagem com insinuações de caráter sexual.

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Nem Merliah nem Daryl poderiam dizer o que os levou até aquele momento

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Nem Merliah nem Daryl poderiam dizer o que os levou até aquele momento. Talvez fossem as palavras da jovem, carregadas de uma doçura e sinceridade absurdas. Talvez fosse a ânsia que se acumulava entre eles, uma tensão silenciosa que parecia crescer a cada troca de olhares. Mas, naquele instante, nada disso importava. Tudo o que conseguiam pensar – e fazer – era continuar naquele beijo ardente, iniciado pela iniciativa de Daryl.

Seus lábios se encontraram com um fervor que transcendia qualquer explicação lógica, como se aquele contato fosse a única forma de alívio para a inquietação que os consumia. Dixon cravava os dedos na lateral do quadril de Merliah, os calos em suas mãos deixando uma marca de presença firme contra a pele dela. Sua língua explorava o interior da boca da jovem com uma intensidade quase metódica, mas que traía um desespero contido, uma fome que ele já não conseguia reprimir.

Merliah, em contrapartida, entrelaçava os dedos nos fios mais curtos da nuca de Daryl, apertando e puxando como se quisesse trazê-lo ainda mais para perto. Os cabelos curtos não dificultavam sua tarefa, o toque firme e possessivo dela fazia um arrepio percorrer a espinha de Daryl. O som molhado de seus lábios em sincronia preenchia o ambiente, como uma melodia abafada que parecia ser feita apenas para eles dois. Ainda assim, era a textura macia e doce dos lábios dela que dominava os sentidos de Daryl, ofuscando qualquer outro pensamento.

Ele subiu a destra pelas costas de Merliah, seus dedos largos traçando um caminho lento, mas decidido. O calor de sua palma parecia incendiar cada centímetro da pele dela por onde passava, espalhando um arrepio que fazia seu corpo inteiro reagir. Quando alcançou a nuca dela, sua mão se fechou com firmeza, os dedos pressionando suavemente a base do crânio. O gesto não era apenas possessivo, mas protetor, como se ele estivesse dizendo, sem palavras, que ela era dele naquele momento.

Daryl, então, a afastou – não por vontade, mas por necessidade, seus olhos fixando os dela com uma intensidade que dizia mais do que ele jamais seria capaz de verbalizar. Merliah respirava ofegante, os lábios ainda úmidos, protestando silenciosamente pela interrupção. Por um momento, o silêncio entre eles foi tão poderoso quanto o beijo havia sido, suas almas gritando o que suas bocas não ousavam dizer.

𝒮𝒜𝒢𝑅𝒜𝒟𝒪 𝒫𝑅𝒪𝐹𝒜𝒩𝒪 | Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora