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O gosto dela é doce e viciante

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O gosto dela é doce e viciante. O beijo começa suave, quase como uma pergunta silenciosa, mas logo se aprofunda com uma intensidade que eu não consigo controlar. Minha mão desliza pela sua cintura, apertando-a contra mim, enquanto sinto o corpo de Aurora se render ao momento. Ela me provoca, responde ao toque, e me perco na suavidade de seus lábios.

Meu coração bate rápido, cada parte de mim implora por mais. Sinto o calor de sua pele sob meus dedos, e a sensação é como uma corrente elétrica que me conecta a ela de uma forma que ninguém mais consegue. Tento gravar cada segundo desse beijo, o jeito como ela suspira entre nossos toques, como seus dedos deslizam para o meu pescoço, puxando-me para mais perto.

O mundo ao nosso redor desaparece. Não há Paris, não há distância. Só há ela e eu, perdidos em algo que parece maior do que nós mesmos.

Quando nos separamos, apenas por um momento para respirar, encosto minha testa na dela. Nossas respirações estão pesadas, sincronizadas. Aurora mantém os olhos fechados, como se tentasse prolongar o que acabamos de compartilhar. E eu entendo, porque quero exatamente o mesmo.

-Eu... não sei o que dizer. - Ela sussurra, os lábios ainda a poucos centímetros dos meus.

-Então não diga nada. - Respondo, sem hesitar. Minhas palavras saem baixas, quase um rosnado, enquanto puxo-a de volta, tomando seus lábios novamente. Desta vez, o beijo é mais faminto, mais possessivo. Cada parte de mim está gritando para fazê-la minha de uma forma que ninguém mais possa.

Aurora solta um pequeno gemido, e a vibração desse som me faz perder o controle. Eu a empurro suavemente contra a cama, o corpo dela moldado ao meu. Ela não resiste, ao contrário, suas mãos encontram os botões da minha camisa, e o simples toque faz meu sangue ferver. Seu toque é firme, como se ela estivesse tomando posse, e eu deixo, porque tudo que quero é dar a ela o que precisar.

-Aurora... - Digo seu nome entre os beijos, minha voz rouca de desejo. -Você não faz ideia do que está fazendo comigo.

Ela ri baixinho, um som que faz meu corpo vibrar. -Eu acho que sei. - Ela provoca, abrindo mais alguns botões da minha camisa com dedos habilidosos.

Cada movimento dela é uma tentação. A cada toque, minha mente grita que preciso parar, que preciso ser cuidadoso, mas não consigo. Não com ela tão perto, tão entregue. Seus olhos me dizem o que ela ainda não conseguiu expressar em palavras, e isso só me faz querer mais. Minha mão sobe pelo seu corpo, até seu rosto, segurando-a com a delicadeza que ela merece.

-Você é tão linda. - Murmuro contra seus lábios, minha respiração pesada. -E é minha.

Ela não responde com palavras, seus lábios são a única resposta que preciso. Eles se movem contra os meus com uma mistura de urgência e suavidade, como se estivesse tentando absorver tudo de mim enquanto pode.

Desço meus lábios para a curva do seu ombro, e ela geme baixinho, seus dedos agora entrelaçando-se nos meus cabelos, puxando-me mais para perto.

Aurora desliza seus dedos pelo meu peito, e meu corpo inteiro responde ao toque dela. Meu coração bate forte contra minha caixa torácica, e a respiração dela ecoa a minha. Eu sei o que está por vir, e por mais que uma parte de mim esteja sempre no controle, aqui com ela, sinto que posso perder tudo, e talvez seja exatamente o que eu quero.

His AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora