Depois do jantar de Natal quando todos se recolheram para uma sesta, António tomou coragem para convidar Cristina a fazer um passeio.
- Onde iremos?
- Até ao moinho. O ribeiro vai calmo e o tempo está agradável.
- A prima Juliette quer acompanhar-nos? Talvez o primo Rodolffo queira vir também.
- Não. Ide vós. Eu vou ficar aqui no alpendre a tomar ar. - disse Juliette.
- E eu fico a fazer-lhe companhia.
- Não precisa, primo. Se quiser ir esteja à vontade.
- Preciso ficar. A não ser que a minha companhia lhe desagrade.
- Não diga isso. Terei muito gosto na sua companhia.
- Damos uma volta pela quinta? - perguntou Rodolffo assim que Cristina e António sumiram da sua visão.
- Vamos. Vou só buscar um agasalho.
Percorreram o longo caminho lageado até uma das extremidades da quinta onde ficava o pomar e a casa de arrumar as ferramentas.
Juliette mostrava as várias espécies de árvores frutíferas ali existentes, a data de floração e outras coisas.
Rodolffo estava admirado com toda a sabedoria dela em assuntos agrários.- E esta casa?
- Aqui arrumamos o necessário para os trabalhos. - Juliette abriu a porta e Rodolffo deparou-se com um enorme espaço. De um lado ferramentas e algumas alfaias agrícolas e do outro rações e fardos de palha para os animais.
Rodolffo fechou a porta e segurando a mão de Juliette levou-a a deitar-se na palha.
- Não devemos. - disse ela timidamente.
- Porque não, se eu te amo e tu me amas? Eu quero uma linda lembrança tua.
Juliette nunca havia estado assim tão próxima de um homem. Rodolffo afastou-lhe os cabelos da face e depositou um beijo nos lábios. Ela sorriu e ele voltou a beijá-la agora mais demorado e mais ousado.
- É o teu primeiro beijo?
- Sim. Nunca nenhum homem me beijou.
- Beijar é bom. Tudo o que duas pessoas que se gostam fazem é bom.
- Mesmo não sendo casados?
- É preciso conhecer para casar. Do que tens medo?
- Que o Rodolffo só se queira aproveitar de mim.
- Se quiseres eu caso contigo amanhã. Não é possível, mas sendo eu o faria de bom grado. Amanhã volto à quinta da minha tia e já sofro com a separação.
- Mas não é longe!
- E a que pretexto eu venho ver-te diariamente? A única solução é pedir licença à tua tia para te cortejar.
- Espere mais uns tempos. Aconteceu tudo muito rápido.
- Agora que provei o sabor do teu beijo não quero ficar sem ele.
Rodolffo beijou-a novamente. A mão marota abriu um dos botões da blusa dela e enfiou-a dentro acariciando-lhe um dos peitos. Juliette tinha o mamilo enrigecido e começou a arfar. Rodolffo deu-lhe novo beijo e desta vez deixou a língua fazer o seu papel.
A falta de ar fê-los parar por momentos e ele aproveitou para desabotoar mais alguns botões expondo completamente os seios dela que abocanhou de seguida.
Rodolffo olhou-a nos olhos e viu algum medo.
- Confia em mim. - disse enquanto a beijava de novo.
- Promete que não vais embora.
- Juro. Agora que te achei eu não vou sair daqui nunca mais.
- Eu gostei.
- De quê?
- Disso que tu fizeste.
- Isto é pouco. Posso fazer muito mais.
Rodolffo voltou de novo a atenção para os seios dela tirando-lhe alguns gemidos de prazer. Enquanto os chupava colocou-se por cima dela e com as duas mãos levantou-lhe a saia comprida e também o saiote.
As vestimentas da época dificultavam qualquer apressado, mas Rodolffo sabia o que o esperava. Ajustou a roupa dela e ainda faltavam os coulotes. Com paciência tirou-os olhando para ela que tomou a iniciativa de retirar a saia e saiote.
Rodolffo estava posicionado no meio das pernas dela. Segurou-a pelas nádegas e iniciou a penetrações com cuidado e parando a cada contração dela.
Subiu até à sua boca num beijo quente e húmido e de uma vez intriduziu-se nela. Juliette soltou um grito de dor abafado pelo beijo e algumas lágrimas rolaram pela face.
Os movimentos de vai vem começaram lentos até ela se descontrair e depois mais vigorosos.
Juliette gemeu de prazer contraindo-se e apertando o membro dele e logo a seguir Rodolffo soltou um urro capaz de acordar defuntos. Sorte deles que estavam longe da casa principal e por ser Natal ninguém iria para aqueles lados.
Rodolffo retirou-se dela, ajeitou as roupas e deitou-se ao seu lado abraçando-a. Juliette vestiu-se e deitou-se de novo com a cabeça no peito dele. As lágrimas ainda corriam.
- Magoei-te muito?
- Doeu um pouco, mas ...
- O quê?
- Não sei. Estou com medo. E se souberem? Vou ser falada em toda a aldeia.
- Ninguém vai saber. E descansa que eu não vou fugir. - limpou-lhe as lágrimas e deu-lhe vários beijinhos.
Algum tempo depois regressaram a casa. Cristina e António ainda não tinham regressado e os da sesta ainda dormiam. Juliette foi colocar àgua para ferver e enquanto isso aproveitou para se limpar e trocar a roupa íntima.
Apareceu junto de Rodolffo com uma bandeja, duas chávenas de chá e alguns biscoitos.
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