Depois de algum tempo, eu retornei a cabine principal, Simone estava sentada na poltrona, quando me viu, seu olhar percorreu todo meu corpo me incendiando inteira, quando seus olhos encontraram os meus, ela mordeu seus lábios e sussurrou com a voz rouca.
__ Seu gosto ainda está em minha boca, agora não sei se foi castigo pra mim ou pra você.
Sorri de lado e me sentei em sua frente, passei meus olhos por seu pescoço vendo o belo chupão que deixei.
__ Que planos temos para hoje ?
Me aproximo, pego a taça de sua mão e tomo um longo gole do delicioso champanhe, ela me analisa e sorri novamente.
__ Você se faz de atrevida de uma forma encantadoramente bela.
Ela se aproxima aos poucos me fazendo prender a respiração, sua língua passa por meus lábios e eu suspiro fortemente, sua boca morde a minha e eu puxo seus cabelos atacando seus lábios de forma intensa, eu tinha fome de Simone, a queria a todo custo.
__ Calminha pequena, agora estamos em público.
Ela sorri e se afasta novamente.
__ Vejo que o tamanho do avião já não lhe incomoda mais.
__ Digamos que eu tive uma bela distração.
Ela gargalha me fazendo admirar seu sorriso.
__ Você ainda não me respondeu o que iremos fazer hoje.
__ Eu vou trabalhar e você vai fazer o papel de mulher de mafiosa.
Ela diz com uma expressão juvenil, quando desembarcamos os seguranças já nos esperavam, um milhão de pensamentos tomaram minha mente, se Simone andava com tantos seguranças assim, ela era a mais procurada ou ainda mais perigosa do que deveria ser.
__ Eu queria tanto meter em você novamente.
A voz rouca sussurrada em meu ouvido me fez ter uma fraqueza nas pernas.
__ Bem fundo e com força, sentir sua boceta molhada se esfregando na minha.
As palavras que ouvi me atingiram com força, me imaginei por cima de Simone, rebolando loucamente em seu colo enquanto buscava meu prazer, fechei os olhos para acalmar meu batimentos cardíacos, ela se afastou de mim e foi até o homem que estava no volante.
__ Sente-se no banco do passageiro.
Eu ainda estava sob o efeito de suas palavras então se quer me mexi.
__ Por que ?
Perguntei confusa.
__ Soraya, vou dizer pela última vez, vá para o banco da frente ou irei te arrastar até lá.
Uma enorme vontade de contrária-la me tomou apenas por curiosidade em saber qual seria meu próximo castigo, mas não tinha tanta certeza se dessa vez ela seria coerente.
__ Você me dá ordens como se eu fosse um cachorro, e eu não tenho a intenção de ser um.
Respirei fundo para poder despejar uma ladainha sobre ela porém Simone foi mais rápida, ela me puxou pelos braços e me colocou no banco a frente.
__ Cachorro não, cadela.
Antes de me dar conta do que estava acontecendo, minhas mãos estavam novamente amarradas com o cinto do roupão, Simone ocupou o lugar do motorista e seguimos viagem.
__ Você gosta de amarrar mulheres ?
Perguntei enquanto admirava a cidade.
__ Não, mas no seu caso é necessário.
Bufo irritada algumas vezes.
__ Meus braços e minhas costas estão doendo.
Digo após um longo tempo na estrada.
__ E a mim está doendo uma coisa completamente diferente, vamos fazer um leilão ? Quem dá mais ?
Sabia que ela estava zangada ou talvez frustrada, ainda era difícil ler Simone, mas eu já começava a ter a idéia que meu comportamento tinha causado aquilo.
__ Filha da mãe, egoísta e teimosa.
Disse em polonês após um tempo sabendo que ela não me entenderia.
__ Assim que você me desamarrar, vou lhe dar um tapão na cara e você vai ter que pegar todos os seus dentes de gângster no chão.
Simone diminuiu a velocidade e parou no semáforo, após isso virou pra mim e com aquele olhar frio me disse.
__ Agora repita tudo em inglês.
Sua mandíbula estava travada, aproveitei que ela não entendia e disparei todos os xingamentos possíveis.
__ Vou aliviar sua dor, ou pelo menos tirar sua atenção dela.
O carro avançou e logo, suas mãos vieram até o botão da minha calça, me fazendo remexer em agonia, sua mão direita deslizou para dentro da minha calça e seus dedos desciam de cima para baixo em minha calcinha de renda, eu praticamente me jogava no acento tentando tirar sua mão de cima de mim.
__ Simone me desculpe, eu disse em polonês que eu já não sentia mais dor.
Tentei novamente tirar sua mão de mim sem sucesso.
__ Isso não me interessa mais e se você não parar vou ter que amordaça-la, eu quero ouvir o GPS então você vai ficar quieta de agora em diante.
Sua mão se movia lentamente em mim.
__ Você prometeu que não faria nada contra minha vontade.
Ela me olhou intensamente me fazendo quase colapsar.
__ O problema é que sua boca diz uma coisa, mas seu corpo diz outra Soraya.
Seus dedos espalhavam a umidade em meu clitóris que apareceu assim que ela me tocou.
__ Só vou fazer seus braços pararem de doer.
Sua pressão foi ficando cada vez mais forte, os movimentos circulares me mandavam cada vez mais perto do abismo de prazer, fechei meus olhos para aproveitar a sensação que crescia em meu ventre, me contorci no banco e comecei a movimentar meus quadris rebolando em sua mão, quando estava quase atingindo o tão delicioso orgasmo o carro parou me fazendo abrir os olhos.
__ Chegamos.
Sua mão saiu de dentro da minha calça e eu olhei pra ela disparando os piores xingamentos possíveis em minha mente, como que ela pode me deixar a beira de um orgasmo ? Não precisei fazer essa pergunta por que sabia exatamente a resposta, ela queria que eu pedisse para provar o quanto eu a queria.
__ Tudo vai muito bem.
Disse após me espreguiçar esfregando meus pulsos que agora já estavam livres, ela me olhou permanecendo em silêncio.
__ Espero que tenha passado o que te machucava.
Eu disse provocativa e encolhi os ombros como se me desculpasse, porém foi como apertar um botão vermelho, Simone me agarrou e montei em cima dela, de modo que minhas costas batessem no volante, sua mão agarrou meu pescoço e ela me pressionou em seu corpo fazendo a fivela do cinto roçar em meu clitóris sensível e excitado, soltei um gemido contido mas ainda sim audível.
__ O que me dói, é que ainda não gozei na sua boca.
Suas palavras saíram arrastadas, com outra mão em minha cintura ela me fazia rebolar lentamente em seu colo me pressionando ainda mais em seu corpo, seu corpo agora se esfregava ao meu com vontade, os movimentos e a pressão estavam me levando a loucura.
__ E você não vai demorar muito pra gozar.
Sussurei em sua boca lambendo seus lábios lentamente
__ Estou começando a gostar desse jogo que você me propôs.
Simone ficou imóvel apenas me analisando, eu sabia que era um jogo perigoso, ficamos nos encarando por bastante tempo, mas eu sabia que no final mesmo dizendo uma coisa, meu corpo dizia outra.
Continua....
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365 Dias | Simoraya
Romantizm365 Dias, esse foi o tempo em que eu dei para que ela se apaixonasse por mim, e eu iria fazer ela me amar mesmo que isso me custasse tudo. Adaptação Simoraya. história fictícia, sem qualquer compromisso com a realidade.