Majesty

Capítulo 37 | Livro 1

Quebra de tempo

Annie On:

Faltam apenas três dias para que representantes de nobres virão passar um tempo no palácio. Sr. Chu tem muito o que fazer, então insisti em ajudá-la.

–Não é nescessário querida.

–Eu sei como essas pessoas podem ser insuportáveis caso aconteça algo de errado. Deixe-me ajudá-la.

Sr. Chu sorri.

Ela entrega alguns forros de cama para mim. Eles são grandes e praticamente tampam a minha visão.

Ela me guia até o quarto onde vamos colocar os lençóis.

–Como está se sentindo no castelo? –Pergunta enquanto coloca o primeiro edredom na cama.

–Já faz mais de um mês. Nem acredito que passou-se tão rápido.

–Sim. Eu percebi como você é o Noah ficaram próximo...

–Sr. Chu! Ele é um lobo!

–Ele é um menino bondoso. Não se preocupe com a idade, apenas com a gentileza do garoto qual seu coração pertence.

–Seria apenas um namoro temporária. Quando completassemos a maior idade, saberíamos que não estamos destinados a ficar juntos.

–Não ponha limites ao destino. Ele pode te surpreender quanto você menos esperar. Confio na escolha da rainha We Gen.

Dou um sorriso de seu conselho.

–Eu vou me lembrar deste conselho, não se preocupe. –Ele retribui o sorriso.

Quebra de tempo

Acabei de ajudar a Sr. Chu. Demorou bastante.

Tomei um banho demorado. Por algum motivo raro, decidiusar um vestido um poucoacimado joelho,  preto. Também prender o cabelo em um rabo de cavalo deixando apenas a franja solta  por causa do calor intenso que está no momento.

O vestido tinha margaridas brancas pequenas (quase imperceptíveis) bordada por todo o vestido. O vestido também tem mangas longas e caídas.

Ao olhar no espelho, quase não me reconheci.

Caso meus peito fossem maiores, meu cabelo mais escuro, tivesse um olhar frio, eu me confundiria com a Hana.

Vou até a biblioteca procurar algum livro de meu interesse. –Esse virou o meu lugar favorito.

Pego o livro qual desejo ler e me retiro. Ao passar pela porta, vejo uma das varandas que existem no castelo. Gosto dela, nela tenho a visão muito linda da árvore onde "conheci " – ou quando me despedi – de Noah.

Ele é bem próxima do castelo. Não é preciso muito esforço para alcançá-la, o caminho não é longe.

Vou até a varanda, pois senti saudades da árvore.

Ao olhar, percebo Noah treinando graciosamente.

Não é dia de semana, então não temos aulas. Ele está fazendo movimentos devidamente calculados e precisos. Noah está treinando sozinho, mas está muito concentrado.

Confesso que me senti atraída ao ver ele treinando de uma forma tão confiante desse jeito. É impossível não se atrair por Noah, ele é um homem bonito. – educado, confortável, atraente, fofo, inteligente... – Mas sempre foco na realidade, ele é um lobo.

Acabei pensando tanto que não percebi que estava o encarando profundamente da varanda.

De alguma forma – poderia ser por suas orelhas que podem escutar a uma distância incrível, seus olhinhos que podem ver até com as maiores distâncias, ou seu olfato apurado de um alfa – Ele conseguiu perceber a minha presença.

Quando saí de meus pensamentos, Noah estava olhando para mim a um tempo.

Droga, ele deve ter me visto o encarando de um jeito... Estranho, talvez.

Quando meus olhos se encontram com aquele lindo oceano de chocolate marrom, um sorriso surge em seus lábios.

Eu retribuo o sorriso. Apoio meu cotovelos na parte de segurança da varanda, erguendo o livro.

Ele dá um sorriso abaixando a cabeça e a levando para o lado, mas não demorou para que ele olhasse em meus olhos balançando a cabeça em negação.

Era como se ele dissesse: "Mais um livro? De novo?" Ou "Tinha que ser você,  Annie."

Eu dou novamente um sorriso de sua reação. Faço um sinal de "espere" com a mão e saio da varanda.

Corro para meu quarto e guardo o livro. Depois, corro para a parte de fora do castelo. Ao dar uma meia volta e andar reto, eu já estava no mesmo local que Noah estava.

Ele está sentado escorado na árvore. Ao perceber minha presença, um sorriso de canto se forma eu seus lábios.

Sua espada está guardada em sua cintura. Ele está com um roupa preta de couro e tecido adequada para uma luta, mesmo não estando de armadura e não estando de capa.

Senti um frio estranho em meu estômago.