Majesty

Capítulo 39 | Livro 1

Mun On:

Vejo Castiel entrar na sala e vir em nossa direção.

Um sorriso escapa de meus lábios ao ver Hana brincando com o canudo de cabeça baixa e com seu cabelo tampando seu rosto.

Esqueci dos olhos e das presas.

Me levanto e fico em sua frente. Castiel para em minha frente.

–Senhor, já está tudo preparado para a chegada dos representantes?

–Os criados disseram que sim. Fiz um pedido Annie conferir os quartos caso ela não tivesse compromisso. Porém, ela deve estar fora di castelo.

–Senhor, eu já lhe disse para não confiar muito em...

–Castiel, por favor. Elas estão aqui a dois meses. Pare de implicar com tudo o que as minhas convidadas fazem.

Ele respira fundo.

–Está bem, senhor.  Desculpe.

–Majestade.

Somos interrompidos por um dos guardas do castelo.

–Sim?

–Iríamos entregar as cartas primeiramente ao senhor Charles, como fazemos normalmente. Porém, o homem implorou para que entregarmos em suas mãos. Nós averiguados e parece ser muito sério, senhor.  –Ele me entrega e faz uma reverência. Logo depois,  o homem se retira da sala.

–Deve ser algo sério. –Hana chama minha atenção. Seus olhos e suas presas já estão escondidas.

–Senhor,  permita-me ler a carta.  –Entrego a carta a Charles que lê em voz alta. –Senhor supremo, espero que está recebido esta carta. Em um dos reinos formado por vampiros, Wanggug, capturamos um espírito malignos. Ele tem as respostas que precisamos, mas se recusa a falar. Por favor, majestade, venha até o reino e o faça dizer o que sabe. Vamos provar a inocência dos vampiros.

Ass: Draven Blackmoon.

–Essa carta parece ser bem séria. –Hana diz provavelmente incomodada.

–Senhor, isto não pode ser verdade. Os vampiros estão tentando nos enganar.

–Como pode saber disto? O Somun é o supremo alfa. O dever dele é cuidar de todas as espécies. –Pelo tom de voz de Hana, consigo perceber sua raiva.

–O supremo não tem a obrigação de proteger espécies que causam espíritos malignos.

–Quais são as suas provas? Tirou essa conclusão apenas por serem vampiros? Todos vivemos em um único mundo.

–Espécies que se alimentam da fraqueza de outras nunca deveriam existir.

–Chega. –Interrompo. –Charles me entregue a carta. Eu irei pensar o que vou fazer a respeito com ela.

–Senhor...

–Por favor, me entregue. –Ela faz o que pedi. –Se já disse o que gostaria de dizer, por favor, saía.

Eu sei que você não é uma má pessoa,  Charles. Mas meu extinto não aceita ver você ou qualquer outra pessoa aumentando o tom para a minha companheira.

Charles faz uma reverência e se retira.

Hana respira fundo.

–Quase formos pegos. –Solta um risadininha, me fazendo sorrir. –Seu pescoço... Ficou bem vermelho.

–Claro, apenas faltou você me devorar. –Recebo um tapa no ombro em resposta, me fazendo sorrir.

–Coloque um bandeide para não ficar muito vermelho. Dá para ver completamente a marca das minhas presas.