Boa leitura
Depois daquela breve discussão entre Mew e Gulf, as coisas pareciam ter voltado ao normal. Gulf tinha se acalmado e decidiu que iria seguir sua vida normalmente. Ele queria planejar sua vingança com calma, afinal, ele tinha tempo. Além disso, não queria envolver Mew nos seus problemas. Gulf planejava esperar até Mew sair em turnê para ter o tempo necessário para executar seu plano.
Ele continuou pesquisando na internet tudo sobre a família Traipipattanapong. Aqueles mafiosos não só cometiam crimes, mas se orgulhavam deles, exibindo suas conquistas. Gulf sabia que ali seria o ponto de partida: ele iria desmascará-los diante da sociedade, expondo suas verdadeiras faces.
Cada dia que passava, Gulf ficava mais obcecado pelas pesquisas sobre as famílias Traipipattanapong e Kanawut. A raiva crescia dentro dele, pensando em como sua vida poderia ter sido diferente se seus pais tivessem tido a chance de viver o amor que eles mereciam. Talvez tivessem terminado a faculdade, se tornado médicos, e não estariam naquele lugar na noite fatídica, onde o bêbado que os matou cruzou seu caminho.
Gulf sempre chorava ao imaginar como o seu futuro poderia ser outro, como tudo seria diferente. Tudo por culpa deles.
— Eu, Gulf Kanawut Traipipattanapong, vou vingar vocês, pai e mãe... e até minha tia Deyse, que viveu com medo de ser descoberta por me ajudar.
O dia da turnê de Mew estava se aproximando, e ele estava insistindo para que Gulf o acompanhasse. Gulf, por sua vez, se mantinha firme em sua decisão. Já tinha dito de todas as formas possíveis que não queria ir. Não gostava de lugares com muitas pessoas e odiava a ideia de ficar trancado em um quarto de hotel. Ele precisava de espaço, de liberdade, e essa viagem era o momento perfeito para colocar seu plano em ação.
Mew, preocupado, confidenciava seus receios:
— Gulf não quer me acompanhar na viagem. Ele poderia ir comigo, conhecer outros países, mas parece que isso não o atrai. Não sei por quê, mas tenho a sensação de que ele está tramando algo para quando eu estiver viajando...
Ele suspirou, tentando afastar o pensamento.
— Tomara que isso seja só uma impressão minha. Acho que vou pedir para minha mãe fazer companhia a ele enquanto estiver fora.
Gulf, por outro lado, estava focado. Ele sabia que a bondade que a família Traipipattanapong exibia era, na verdade, uma fachada. Talvez fosse uma forma de lavar dinheiro, e ele estava determinado a desmascará-los. O plano estava ficando mais claro em sua mente: expor as conexões ilegais, as chantagens, e mostrar que aqueles mafiosos não eram os “benfeitores” que a sociedade acreditava que fossem.
Finalmente, o dia da viagem de Mew chegou. Gulf acompanhou Mew até o aeroporto, junto com a mãe dele. A despedida foi rápida, mas Gulf já estava com a mente em outra coisa. Assim que Mew embarcasse, ele poderia começar a agir.
— Sem o Mew em casa, tudo vai ficar mais fácil — Gulf pensou enquanto voltava para o carro. — Agora posso dar início à minha vingança.
Enquanto observava o avião decolar, Gulf sentiu uma mistura de emoções: uma tristeza por se afastar de Mew, mas uma excitação crescente pela oportunidade de começar sua missão. Ele sabia que não seria fácil, mas estava disposto a ir até o fim.
De volta à casa, Gulf foi até seu quarto e abriu o notebook. As últimas semanas de pesquisa sobre a família Traipipattanapong haviam rendido bastante material. Ele descobriu algumas conexões sujas, nomes de políticos e empresários envolvidos em escândalos de corrupção, todos com algum tipo de laço com a família.
Ele precisava de um plano cuidadoso. Não bastava simplesmente expor a sujeira; ele queria desmoronar a reputação deles aos poucos, fazer com que se afundassem em sua própria lama.
Naquela noite, Gulf não conseguiu dormir. Sua mente fervilhava com ideias de como iniciar a execução de seu plano. Ele pensava em como usar as informações que tinha e qual seria o primeiro movimento. Mas uma coisa era certa: ele precisava agir logo, antes que Mew desconfiasse de algo ou voltasse mais cedo da turnê.
Na manhã seguinte, ele acordou decidido. O primeiro passo seria começar a fazer denúncias anônimas. Isso poderia levantar suspeitas e fazer com que os mafiosos começassem a se mover, cometendo erros. Ele sabia que precisava ser cuidadoso para não levantar suspeitas sobre si mesmo.
Sentou-se novamente em frente ao notebook e começou a redigir uma mensagem anônima para um jornalista investigativo que acompanhava casos de corrupção. Na mensagem, ele detalhava parte das informações que havia encontrado, o suficiente para levantar suspeitas, mas não o bastante para comprometer seu envolvimento.
— Isso é só o começo — murmurou para si mesmo enquanto clicava em “Enviar”.
Agora, era apenas uma questão de tempo até que tudo começasse a desmoronar.
Ao longo dos próximos dias, Gulf acompanhou ansioso as notícias. A primeira matéria saiu logo, sugerindo que havia algo de podre nos negócios da família Traipipattanapong. Era uma matéria discreta, mas o suficiente para plantar a dúvida na mente do público. Gulf sorriu satisfeito enquanto via os comentários nas redes sociais começarem a questionar a veracidade da imagem impecável dos Traipipattanapong.
— Eles estão começando a cair... — murmurou enquanto assistia aos noticiários.
Contudo, ele sabia que o verdadeiro desafio ainda estava por vir. Os mafiosos eram espertos e com certeza tentariam descobrir quem estava por trás das denúncias. Gulf precisava agir com cautela, mas, ao mesmo tempo, queria acelerar o processo. Ele começou a planejar o próximo passo: infiltrar-se mais profundamente nos negócios da família, conseguir provas concretas e entregá-las à mídia.
O telefone tocou, interrompendo seus pensamentos. Era Mew.
— Oi, amor. Como você está? — Mew perguntou animado do outro lado da linha.
— Estou bem — respondeu Gulf, mantendo a voz tranquila. — E você? Como está a turnê?
— Cansativa, mas incrível. Eu gostaria que você estivesse aqui comigo.
Gulf sentiu o peso da saudade, mas sabia que não podia se deixar abalar agora.
— Eu também gostaria, Mew. Mas prometo que estarei aqui quando você voltar.
O plano de vingança estava em andamento, mas agora, mais do que nunca, Gulf precisaria equilibrar sua vida dupla com cuidado, para não perder a confiança de Mew.
Mais um capítulo concluído espero que tenham gostado beijinhos 😘 😘 até o próximo
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REJEITADO
FanfictionEssa é a história de Gulf KANAWUT TRAIPIPATTANAPONG Ele foi um bebê muito amado e desejado por seus pais desde que souberam que estavam grávidos é isso mesmo o pai de gulf sempre compartilhou com a esposa todos os passos da gravidez só tinha...