Boa leitura
Os dias foram passando, e Gulf começou a sair quase todos os dias, o que deixou Estela preocupada. Ele não parecia mais o mesmo. Sua aura estava envolta em mistério. Ele saía sem que Mew soubesse para onde ia.
Era estranho. As únicas pessoas que Gulf costumava visitar eram seu tio ou a senhora Jeed. Se fosse isso, ele teria mencionado.
— Gulf, sem querer ser enxerida... Você está com algum problema? Eu posso te ajudar — perguntou Estela, hesitante.
— Não, tia, eu estou bem — respondeu Gulf de maneira evasiva.
— Estou preocupada porque antes você nem saía para o jardim, e agora sai todos os dias — insistiu Estela, ainda mais preocupada.
— Não precisa se preocupar, tia. Eu só estou dando umas voltas — disse ele, tentando tranquilizá-la.
Na verdade, Gulf estava indo para a frente do condomínio onde morava a família Traipipattanapong. Ele queria ver se conseguia se aproximar deles. Ficava ali por horas, esperando que alguém chegasse ou saísse, mas nunca via nenhum movimento. Já começava a duvidar se eles realmente moravam ali. Voltava para casa frustrado, sem resultados.
A sede de vingança consumia Gulf, e ele não sabia por onde começar.
“Malditos! Eu não vou desistir até descobrir um jeito de me vingar de vocês!”, pensava, sua raiva aumentando a cada dia.
Certa tarde, Mew chegou em casa mais cedo e não encontrou Gulf. Preocupado, ele perguntou a Estela onde ele estava.
— Ele saiu, meu menino — respondeu Estela.
— Como assim saiu? Você sabe onde ele foi? — questionou Mew.
— Não, mas ele tem saído todos os dias. Diz que vai andar para descansar a cabeça.
— E por que ele não me contou? — Mew parecia mais confuso.
— Não sei, meu menino. Ele sempre sai depois do almoço e só volta um pouco antes de você chegar.
— E por que você não me falou sobre isso? — Mew soou mais sério.
— Não quero ser fofoqueira, achei que ele te contaria — explicou Estela, com um tom defensivo.
— Você sabe, Estela, que Gulf está obcecado com essa sede de vingança. Isso pode ser muito perigoso. Eles são mafiosos, e Gulf é apenas um garoto... Ele não significa nada para eles — disse Mew, com o medo crescendo em sua voz.
Mew foi para o quarto, angustiado. Cerca de duas horas depois, Gulf chegou. Mew não perdeu tempo.
— Onde você estava? — perguntou Mew, tentando controlar seu tom.
— Estava andando por aí — respondeu Gulf, sem muita emoção.
— Você quer mesmo me dizer que abandonou os estudos para ficar andando aleatoriamente pela rua? — Mew perguntou, com os olhos cravados em Gulf.
— Quem te disse que abandonei os estudos? Foi a tia? Ela agora está fazendo fofoca? — respondeu Gulf, irritado.
— Não foi isso, Gulf! E meça suas palavras. Estela merece seu respeito — Mew advertiu, já perdendo a paciência.
— Sim, é verdade, ela merece — Gulf concordou com sarcasmo. — Mas quem te deu o direito de gritar comigo? Você não é meu dono!
Gulf riu ironicamente antes de completar:
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REJEITADO
Fiksi PenggemarEssa é a história de Gulf KANAWUT TRAIPIPATTANAPONG Ele foi um bebê muito amado e desejado por seus pais desde que souberam que estavam grávidos é isso mesmo o pai de gulf sempre compartilhou com a esposa todos os passos da gravidez só tinha...