Izuku Midoriya é um orfão de 22 anos que estuda fotografia e cinema, aos seis anos ele foi adotado por seus pais Saito Hikoshi e Saito Suki que não são exatamente o exemplo de paternidade, no entanto o jovem não deixou de ter sua personalidade genti...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Vamos celebrar
- Mãe, eu não aguento mais... Eu não aguento...
Disse Rei enquanto soluçava ao telefone.
- Todos os dias... Todos os dias ele me obriga... Ele quer mais crianças mas eu... Eu não quero... Eu não posso...
- Rei... Ele é seu marido... Uma vez que estamos casadas, a sociedade impõe que devemos isso ao nosso marido. O mundo odeia sexo consensual, somos criadas para isso.
- Porque? ...Porque criar alguém apenas para sofrer?
- Nós mulheres nascemos com o sofrimento em nossas veias, não há como fugir, querida.
Disse a mais velha em um suspiro.
- Quando acontecer de novo apenas feche os olhos e prenda a respiração enquanto imagina que está em outro lugar, é tudo o que posso dizer.
E assim ela desligou o telefone fazendo com que Rei chorasse ainda mais.
Atrás da porta estava Nana ouvindo tudo, por um momento seu corpo foi tomado pelo deja-vú se recordando de quando ela se encontrava na mesma situação com seu já falecido marido.
A mais velha abriu a porta cuidadosamente e se sentou ao lado de sua genra silenciosamente, ela acariciou as costas da menor com carinho na intenção de acalmá-la antes que pudesse falar.
- Minha menina, eu ouvi a sua conversa com a sua mãe e... E eu queria te oferecer a minha ajuda.
Rei se virou para olhar Nana com uma feição confusa.
- Eu passei pelo mesmo. E agora vou te ensinar sobre a maldição dos Todorokis.
- Maldição? O que está dizendo?
- Todos os herdeiros da empresa morreram misteriosamente por paralisia desde que a Starfish foi fundada, não acha isso interessante?
- Bom... Enji nunca me falou nada sobre...
- É porque os homens pensam que são causas naturais.
Respondeu sorrindo pequeno.
- Venha comigo.
E assim Rei segurou sua mão e a seguiu até o quarto que Nana costumava dividir com seu marido. Ao chegar, a mais velha se sentou consigo novamente e tomou a fala mais uma vez.
- O que eu estou prestes a te contar, é uma tradição de mais de duzentos anos que libertou muitas de nós.
