Primeiro Encontro

10 4 0
                                    

O sol da tarde brilhava suavemente através das janelas do café, criando um ambiente acolhedor e tranquilo. O aroma de café recém-moído e doces frescos preenchia o ar, misturando-se com o som suave de conversas e risadas ao fundo. Haru chegou um pouco mais cedo, ansioso pelo encontro com Aki. Ele escolheu uma mesa perto da janela, onde podia ver a rua movimentada lá fora, com pessoas passando apressadas e carros deslizando pelo asfalto molhado da chuva da noite anterior.

O café era pequeno e charmoso, com paredes de tijolos aparentes e prateleiras cheias de livros e plantas. As mesas de madeira escura contrastavam com as cadeiras coloridas, criando um ambiente acolhedor e convidativo. Luzes pendentes em estilo vintage lançavam um brilho suave sobre o espaço, enquanto uma música jazz suave tocava ao fundo, adicionando um toque de elegância ao ambiente.

Enquanto esperava, Haru não pôde deixar de pensar na noite anterior. O abraço de Aki, a chuva suave, e a sensação de que, finalmente, as coisas estavam se acertando entre eles. Ele sorriu para si mesmo, sentindo uma onda de felicidade e nervosismo ao mesmo tempo.

Pouco depois, Aki entrou no café, procurando por Haru. Ela estava vestida casualmente, com um suéter leve e jeans, e seus olhos se iluminaram ao vê-lo. Caminhou até ele com um sorriso tímido, o som de seus passos abafado pelo tapete macio do café.

— Oi, Nakamura — disse ela, sentando-se à mesa. — Desculpe a demora. Espero que não tenha esperado muito.

— Oi, Yamamoto . Não, cheguei só um pouco antes. — Haru respondeu, sorrindo. — Estou feliz que você veio.

Eles pediram suas bebidas — um cappuccino para Haru e um chá verde para Aki — e começaram a conversar, a atmosfera leve e descontraída. Aki parecia mais relaxada, e Haru estava determinado a aproveitar cada momento.

O café estava decorado com plantas verdes e quadros coloridos nas paredes, criando um ambiente acolhedor e convidativo. A luz do sol filtrava-se pelas janelas, lançando sombras suaves sobre a mesa onde estavam sentados. O barista, atrás do balcão, preparava as bebidas com habilidade, o som do vapor do leite e o aroma do café enchendo o ar.

— Nakamura, eu queria te perguntar uma coisa — disse Aki, um pouco hesitante. — Posso te chamar pelo primeiro nome?

Haru, que estava tomando um gole de seu cappuccino, quase engasgou. Ele colocou a xícara de volta no pires com um leve tremor, seus olhos arregalados de surpresa. — O-o quê?

Aki riu da reação dele, seus olhos brilhando com diversão. — Posso te chamar pelo primeiro nome? Haru?

Haru sentiu o rosto esquentar, suas bochechas ficando vermelhas. Ele coçou a nuca, claramente envergonhado. — Ah, claro... quer dizer, sim, pode... pode me chamar de Haru.

Aki sorriu, satisfeita com a resposta. — Obrigada, Haru.

Haru tentou se recompor, mas ainda estava visivelmente nervoso. — E-eu também posso te chamar de Aki, então?

Aki assentiu, ainda sorrindo. — Claro, Haru. Eu adoraria isso.

Eles continuaram a conversar, compartilhando histórias e rindo juntos, enquanto o tempo parecia passar mais devagar naquele pequeno refúgio. Cada momento era precioso, e ambos sabiam que estavam construindo algo especial.

Aki olhou para Haru, seus olhos refletindo uma mistura de emoções. — A gente se conheceu há tão pouco tempo, mas já passamos por tanta coisa. Vai entender...

Haru sorriu, concordando. — É verdade. Parece que nos conhecemos há muito mais tempo. Acho que isso só mostra o quanto nos conectamos.

Aki ficou visivelmente vermelha, suas bochechas corando de vergonha. Haru percebeu o que havia dito e, nervoso, tentou corrigir-se, mas acabou engasgando com seu cappuccino. Ele tossiu, tentando recuperar o fôlego, enquanto Aki olhava para ele, preocupada e envergonhada.

Destino Entre LinhasOnde histórias criam vida. Descubra agora