Manhãs de Panquecas e Promessas

10 0 0
                                    

Após trocarem essas palavras sinceras, Buck e Eddie se entreolharam, sentindo a profundidade do relacionamento que tinham construído. Agora namorados, eles sabiam que momentos como esse eram o que tornavam sua conexão ainda mais forte.

Buck soltou um leve riso, e Eddie, com um sorriso no rosto, apertou a mão dele antes de puxá-lo para um abraço.

— Você sempre consegue me surpreender, Buck. — Eddie sussurrou, encostando o rosto no ombro dele.

— Esse é o plano, sabia? — Buck respondeu com uma risada. — Acho que você está preso comigo agora.

Eddie se afastou um pouco para olhar Buck nos olhos e, com um toque de humor, disse:

— Parece que sou eu quem está com sorte.

Os dois ficaram assim por um momento, o silêncio confortável preenchendo o espaço entre eles. Buck se sentia em paz, sabendo que Eddie estava ao seu lado, alguém em quem ele podia confiar completamente. Eles compartilharam um beijo suave, um gesto simples, mas repleto de afeto e promessas. Essa relação, construída com cuidado e paciência, era agora um dos pontos mais sólidos de suas vidas.

Depois do abraço, eles entraram no carro, prontos para encerrar a noite juntos, sabendo que, independentemente dos desafios que enfrentassem, teriam um ao outro.

Enquanto Eddie dirigia, o rádio tocava baixinho uma melodia calma, e Buck observava a cidade pela janela, ainda sentindo o calor do abraço que haviam compartilhado. Aquele era o tipo de noite em que as palavras não eram tão necessárias; a presença um do outro preenchia todos os espaços.

Chegando ao apartamento de Eddie, eles entraram com passos silenciosos, tentando não acordar Christopher, que já dormia. O ambiente tinha aquele conforto familiar que Buck tanto apreciava — uma sensação de lar que ele só havia descoberto ao lado de Eddie e Chris.

Após fecharem a porta, Eddie se aproximou de Buck, envolvendo-o em outro abraço, mais demorado, deixando que o peso do dia e das emoções lentamente se dissipassem.

— Estou tão feliz que você esteja aqui comigo. — Eddie sussurrou, a sinceridade em sua voz.

— E eu, com você. — Buck respondeu, sentindo-se grato por ter encontrado esse espaço seguro ao lado de Eddie.

Eles se separaram apenas o suficiente para se olharem nos olhos. Buck passou a mão pelo rosto de Eddie, seu olhar suave e cheio de carinho.

— Sabe, eu costumava achar que precisava fazer algo grandioso para merecer ser amado... — Buck começou, hesitante. — Mas com você, é como se ser eu mesmo fosse o suficiente.

Eddie sorriu, tocando levemente o rosto de Buck.

— Porque é, Buck. Você não precisa fazer nada além de ser quem você é. — Ele disse, deixando claro o quanto valorizava cada parte de Buck.

Buck riu suavemente, ainda meio incrédulo, mas aceitando aquela verdade pouco a pouco. Eles se aconchegaram no sofá, abraçados, em silêncio, deixando que a presença um do outro fosse a resposta para todas as dúvidas e medos que já tinham sentido.

Logo, eles adormeceram juntos, e o silêncio da noite os envolveu, como se o mundo ao redor soubesse que eles finalmente estavam onde deveriam estar.

Pela manhã, Buck foi o primeiro a acordar. Ele olhou ao redor, ainda meio sonolento, sentindo o calor familiar de Eddie ao seu lado, e percebeu Christopher, que tinha acabado de acordar, parado na porta, com um sorriso travesso no rosto.

— Vocês dois dormiram aqui? — Christopher perguntou, cruzando os braços e olhando para eles com uma expressão curiosa.

Buck deu um sorriso, esfregando os olhos. — Acho que sim, champ. — Ele se sentou devagar, tentando não acordar Eddie, que ainda dormia profundamente ao seu lado.

— Posso fazer panquecas hoje? — Christopher perguntou, cheio de expectativa.

— Com certeza! — Buck respondeu animado, levantando-se devagar para não acordar Eddie e estendendo a mão para Christopher. — Vamos começar antes que o dorminhoco aqui acorde.

Os dois foram para a cozinha, onde Buck começou a misturar os ingredientes para as panquecas enquanto Christopher observava atentamente, fazendo comentários engraçados e ajudando com pequenas tarefas, como quebrar os ovos e misturar a massa.

— Acho que estamos ficando bons nisso, hein? — Buck disse com um sorriso, enquanto colocava a primeira panqueca na frigideira. — Panquecas do Buck e do Chris — já dá pra abrir um restaurante.

Christopher riu, claramente adorando a ideia. — Acho que papai iria gostar, né?

— Com certeza. — Buck respondeu com um sorriso caloroso. — Aliás, acho que ele vai acordar com o cheiro das panquecas e vir aqui rapidinho.

Como previsto, o aroma das panquecas começou a se espalhar pelo apartamento, e logo Eddie apareceu na cozinha, ainda meio sonolento, mas com um sorriso ao ver Buck e Christopher juntos, rindo e brincando.

— Bom dia. — Eddie murmurou, se aproximando e depositando um beijo no rosto de Christopher e depois em Buck. — Vocês já começaram a festa sem mim?

— Só um pouquinho. — Buck respondeu, piscando para Christopher. — Mas você está justo a tempo de experimentar as melhores panquecas que já fizemos.

Eles se sentaram juntos à mesa, rindo e conversando enquanto devoravam as panquecas. O clima era de pura alegria, e Eddie olhou para Buck e Christopher com um misto de amor e gratidão. Essa rotina simples, a presença de Buck em suas vidas, fazia Eddie perceber que aquele era o tipo de felicidade que ele sempre quis, mas que não sabia ser possível.

Buck também olhou ao redor, sentindo-se completo de uma maneira que nunca tinha imaginado antes. Aquela manhã era mais do que apenas um café da manhã em família; era uma lembrança de que ele finalmente tinha um lar e pessoas com quem podia contar.

Quando terminaram, Eddie olhou para Buck com um sorriso cúmplice e disse:

— Sabe, eu poderia me acostumar a isso.

Buck riu, pegando a mão de Eddie sobre a mesa.

— Então é um trato — um café da manhã de panquecas sempre que Chris quiser, e nós três juntos.

Christopher sorriu, balançando a cabeça em concordância, enquanto Eddie apertava a mão de Buck. Ali, entre risadas e panquecas, eles sabiam que o futuro seria feito desses pequenos momentos compartilhados, que se tornariam memórias preciosas, sempre guardadas nos corações de cada um deles.

Invisible String | BuddieOnde histórias criam vida. Descubra agora