Good bye

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"𝘌𝘶 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘰 𝘥𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂... 𝘌𝘶 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘰 𝘥𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂"

Nikolai pensa nas palavras ditas pelo o moreno enquanto caminha em direção a sua casa. Não sabe exatamente o motivo de está tão pensativo nisso, mas não consegue tirar da cabeça.

Enquanto pensa sobre isso, acaba por vê um casal juntos sentados num banco de uma pracinha, ambos aparentam está trocando declarações de amor um para o outro. E meio que isso chama a atenção de Gogol.

— Eu gosto de você. — A moça disse para o outro jovem.

— Eu também gosto. — O moço responde a jovem antes de beijá-la.

"Eu gosto de você... "

Num instante a ficha de Nikolai cai. Fyodor não havia dito aquilo como amigo, e sim como uma declaração.

— Merda, ele entendeu errado! — Disse para si mesmo desesperado.

O albino se virá e começa a corre pelo lado oposto, torcendo para encontrar com o russo para esclarecer tudo. Não queria magoar seu amigo, não dessa forma.

Sofrer por amor é algo tão doloroso. Mas... O que ele vai fazer a respeito. Não sente o mesmo pelo o moreno, mas não quer vê Fyodor triste.

Enquanto corre em direção a casa de Dostoiévski, sua mente tenta achar uma solução para isso, sem falar de seus novos sentimentos tão confusos.

Nessas horas que seria bom ter sua mãe ao seu lado. Ela acharia uma solução para isso, e provavelmente lhe explicaria esses sentimentos tão estranhos.

Contudo, o ucraniano tenta tirar isso da mente e focar em achar o russo. Provavelmente o mesmo já esteja em casa, então é melhor começar a procurar por lá.

Ele tem que esclarecer tudo, não era aquilo que o russo entendesse ou era? Ele não ama Fyodor, então por que raios ele está indo atrás do moreno?

"Maldita boneca de porcelana, eu tendo ser seu amigo e você me deixa assim? "

Pensa irritado, enquanto acelera um pouco os passos, tentando achar o caminho que mal lembra da casa do moreno.

Por alguma razão, sente que precisa achar logo o moreno, como algo de ruim esteja oara acontecer. Talvez só esteja ficando apenas louco por está tanto tempo no sol. Já que passou boa parte da tarde correndo.

Se bem que essa tarde não foi tão ruim assim. Se divertiu muito até que, dá correia que teve com o Fyodor, arrastando o pobre do moreno até o teatro. De ter assistido a sua ópera favorita com o russo, segurando... A mão dele.

Se sentiu bem em segurar a mão dele, mas por que? Por que raios está pensando nisso, por que está se sentindo esquisito. Só pode ser o sol, ele está assim pelo sol. É isso.

— Merda, por que ele não saí da minha cabeça agora? — Questina parando um pouco de correr, enquanto pensa em qual rus deve virar.

Em meio das dúvidas, acba por escolher com a qual aparenta ser a mais confiável. Voltando a correr descendo a rua, mais memórias com o russo vem em sua mente.

Lembrou de quando passou a noite na casa de Dostoiévski. Do mesmo o acolhendo em uma situação um tanto quanto difícil, literalmente cuidando de seus machucados causados por seu pai.

"Mais que ódio, ele não saí da minha cabeça!"

Pensa começando a se irritar com tudo isso. O "sol" está lhe deixando maluco. Não era mais fácil ele só pegar e mandar uma mensagem para o moreno explicando a situação? Ou então esperar até amanhã, para falar isso na escola?

The albino bassistOnde histórias criam vida. Descubra agora